Guia de análise de concorrência para SEO em 2026: da SERP aos AI Overviews
- Juliana Melo

- 17 de nov.
- 23 min de leitura
O SEO vem evoluindo nos últimos anos… e a forma de analisar concorrentes também! Diante de um cenário que inclui buscas generativas, novas superfícies de pesquisa e métricas de experiência mais rigorosas, já não basta olhar apenas para quem aparece no “top 10” das SERPs.
Highlights
Novos conceitos de “concorrência”: marketplaces, creators e até assistentes de IA disputam atenção com os sites na web contemporânea.
Fenômeno zero click e AI Overviews vêm alterando o share de cliques, o que pede novos indicadores de visibilidade.
Links perdendo protagonismo: hoje, a construção de autoridade é baseada primariamente na utilidade e na experiência.
As IAs podem contribuir com a sua análise de concorrência de várias formas, mas devem ser usadas com sabedoria e muita validação de dados.
É possível estruturar um benchmarking contínuo e eficiente partindo de um framework de 6 camadas.

O que vem à sua mente quando você pensa em análise de concorrência para SEO?
Se a sua resposta foi algo na linha de “comparação de palavras-chave e backlinks”... chegou a hora de se atualizar!
Afinal, hoje em dia, quem investe em visibilidade orgânica está diante de um ecossistema complexo que vai muito além dos tradicionais rankings de resultados do Google: o surgimento de recursos generativos como o AI Overviews, a ascensão das novas superfícies de busca e as mudanças no comportamento dos usuários vêm transformando o universo das pesquisas web.
Nesse cenário, a missão de avaliar o potencial competitivo dos sites exige doses extras de inteligência de mercado: a visão estratégica precisa estar presente desde as etapas de preparação dos dados e mapeamento dos players até a definição e a interpretação de métricas. Isso sem falar na importância de fatores como a frequência de monitoramento e a escolha das ferramentas certas (sim, as IAs estão inclusas!).
Parece muita coisa… e é mesmo. Mas a gente te ajuda: neste guia, você vai encontrar tudo que precisa para transformar completamente as suas análises de concorrência para SEO, incluindo um framework prático de seis camadas, insights que vão te ajudar a destacar seus conteúdos e dicas sobre como usar as inteligências artificiais para elevar o nível do benchmarking.
Navegue por este guia:
Por que atualizar sua análise agora
Se você ainda faz análise de concorrência com a mesma lógica de três ou quatro anos atrás, é bem provável que a sua abordagem esteja obsoleta.
Não é difícil de entender: a gente costuma dizer que o SEO é um grande desafio de adaptação constante. Em uma área naturalmente atravessada por mudanças frequentes, é praticamente impossível conquistar bons resultados sem a habilidade de se adequar às novidades com rapidez.
Em outras palavras, o famoso “jogo de cintura” sempre esteve entre as skills fundamentais para quem trabalha com otimização. Nos últimos tempos, ele se tornou ainda mais indispensável, graças a uma série de fatores que vêm transformando a própria essência das buscas na web.
Hoje em dia, o conceito de visibilidade orgânica está cada vez menos limitado aos tradicionais rankings de resultados. Com a chegada dos AI Overviews, não basta mais pensar em “quem está em primeiro lugar”. A presença (ou ausência) dos sites nos resumos generativos pode ter um peso gigantesco no potencial competitivo.
Também não dá para estudar a concorrência sem considerar as novas tendências comportamentais: você provavelmente já usou alguma rede social pra encontrar uma informação antes de recorrer ao Google, né?
Pois é, a ascensão do social searching prova que a pesquisa já não está restrita às barras dos buscadores. Hoje, muitos usuários percorrem jornadas que começam no TikTok, em fóruns de nicho ou até em assistentes de IA.
Tudo isso significa que os seus concorrentes não estão apenas nas SERPs (as páginas de resultados de busca). E, até nos buscadores, a disputa por visibilidade é regida por aspectos que acrescentam uma nova camada de complexidade aos esforços de otimização, o que inclui a atualização estratégica das análises de concorrência para SEO.
O que é “concorrente” em 2025
Na web contemporânea, o conceito de “concorrente” em SEO deixou de ser linear.
Antes, ele era definido por vários sites do mesmo nicho brigando pelas mesmas palavras-chave para ver quem conseguia aparecer primeiro nas listas de resultados das SERPs (falando de maneira simplificada, é claro).
Atualmente, por outro lado, estamos diante de um ecossistema multifacetado no qual a disputa pela atenção do público acontece em várias frentes ao mesmo tempo. A ideia de concorrência abarca desde sites e blogs comerciais até criadores independentes das redes sociais, marketplaces, páginas de fóruns e até mesmo os AI Overviews, que muitas vezes redistribuem os cliques.
Quer um exemplo? Observe essa SERP para a palavra-chave “clarear olheiras”:


Perceba que dois primeiros resultados orgânicos da listagem tradicional (destacados pelas molduras verdes nos nossos prints) são intercalados com:
Resumo dos AI Overviews;
Carrossel de anúncios patrocinados;
Seção “As pessoas também perguntam”;
Recomendações de vídeos no YouTube;
Recomendações de vídeos curtos de redes sociais.
O restante da lista de resultados só aparece depois de todos esses recursos de pesquisa, na área sinalizada pela moldura laranja nas capturas de tela.
E não acaba por aí. À primeira vista, pode até parecer que quem ficou na “parte laranja” do nosso exemplo se deu mal… mas não é bem assim: alguns desses sites, que estão posicionados fora do “top 3” no ranking de resultados, aparecem entre as fontes da Visão geral criada por IA. Por isso, são exibidos logo no início da SERP, em um espaço altamente visível para os usuários (área sinalizada pela moldura cor-de-rosa nas imagens).
Nesse caso, as páginas com mais destaque visual na lista de referências dos AI Overviews ocupam a quinta e a décima quarta posições no ranqueamento.

Isso significa que, nas análises de concorrência para SEO, não adianta estudar só quem aparece nos primeiros lugares do ranking.
A verdade é que as páginas do seu site quase sempre estarão competindo em SERPs altamente multimodais, que misturam vários conteúdos de diferentes formatos (snippets tradicionais, vídeos, imagens, resumos de IA etc). E todos eles devem ser vistos como concorrentes.
É preciso mapear o “share of intent”, isto é, estudar quais páginas estão se saindo melhor em cada tipo de intenção de busca (informacional, transacional, navegacional, local), em quais formatos de conteúdo, com que profundidade e por quais canais.
Ao ampliar essa visão, você percebe que o seu maior concorrente em um determinado cluster pode ser um marketplace, por exemplo, enquanto em outro cluster a competição principal é com criadores de conteúdo do YouTube.
Resumindo: “concorrente” não é só quem vende ou publica as mesmas coisas que você, mas quem chama a atenção e conquista a confiança da audiência que você também deseja alcançar.
Concorrente de SERP vs. de mercado: a importância de mapear players “não óbvios”
Ainda no que diz respeito à definição da concorrência, vale lembrar que existem diferenças entre concorrentes de SERP e de mercado:
Concorrentes de mercado: marcas pertencentes a um mesmo segmento, que comercializam produtos ou serviços de natureza igual ou similar para um mesmo público-alvo. Exemplo: duas empresas SaaS de CRM que disputam clientes.
Concorrente de SERP: páginas web ou domínios que competem pela visibilidade nos buscadores. Por exemplo: um artigo postado em um blog de tecnologia que ranqueia para “melhor CRM para pequenas empresas” pode estar competindo com o site oficial do próprio CRM.
Essa diferenciação impacta a estratégia: muitas vezes, você não precisa apenas superar os players diretos, mas também produzir conteúdos mais completos e autoritativos que os publishers, comparadores e influenciadores digitais que se destacam entre os resultados.
Aliás, em muitos casos, os competidores mais “perigosos” são justamente os que você não enxerga como concorrência direta. É o caso de:
Marketplaces (Amazon, Mercado Livre, OLX): dominam boa parte das SERPs de intenções transacionais, mesmo quando não oferecem experiência de marca personalizada.
Agregadores e comparadores (Buscapé, Zoom, Trivago): se destacam em buscas com intenções de pesquisa ligadas à comparação de preços e à avaliação de alternativas de compra.
Creators (produtores de conteúdo para redes sociais) e fóruns: plataformas como Instagram, TikTok, YouTube e Reddit muitas vezes atraem a atenção dos usuários que buscam reviews reais, respostas para dúvidas práticas e outros conteúdos baseados em experiência.
Mídias e grandes publishers: portais dos veículos de mídia amplamente reconhecidos e bem estabelecidos no mercado têm muita autoridade. Por isso, conseguem ranquear rapidamente para novos temas.
A lição principal é que, nos dias atuais, a ideia de “concorrência” em SEO diz respeito a um ecossistema complexo e altamente dinâmico, e não de uma lista restrita de sites do mesmo nicho. Para identificar as melhores oportunidades e potencializar seus resultados, você precisa levar todas essas nuances em consideração na hora do mapeamento.
Preparação de dados e stack mínima
A análise de concorrência para SEO não funciona sem uma boa base de dados. Por isso, a etapa de preparação é fundamental: sem ela, você corre o risco de perder tempo em análises superficiais ou enviesadas.
Tudo começa com a estruturação do data stack (ou “pilha de dados”), que é basicamente o conjunto de ferramentas, procedimentos e recursos usados para obter, guardar, processar e apresentar os dados da sua análise.
Em outras palavras, o data stack é a infraestrutura composta pelas tecnologias e processos que vão te ajudar a coletar, organizar e interpretar as informações de forma consistente.
Em geral, a etapa de preparação acontece em duas frentes principais:
Fontes de dados primários e secundários: recursos que fornecem a “matéria-prima” da análise, isto é, a biblioteca de dados necessária para o entendimento das intenções de busca, presença de concorrentes e performance de conteúdo. Essas informações podem vir do Google Search Console, Google Trends, crawlers, ferramentas de análise de SERP e menções etc.
Camada de inteligência com IA: depois de realizar a curadoria que dá origem ao repertório de dados “brutos”, você pode usar modelos de linguagem como ChatGPT-5, Gemini ou Claude para expandir queries, agrupar intenções, identificar padrões de SERP e resumir achados.
O objetivo é montar uma base de informações capaz de oferecer insights confiáveis, cruzar sinais de diferentes fontes e proporcionar agilidade na interpretação dos dados. Assim, você não se perde em planilhas gigantes e nem fica refém de dashboards genéricos.
Google-first: Search Console, BigQuery e Trends
O Google Search Console está quase sempre entre os principais pontos de partida para qualquer análise de SEO.
É nele que você consegue obter informações de performance reais, como impressões, cliques, CTR e posição média. Recursos como filtros por dispositivo, país ou tipo de resultado ajudam a segmentar o cenário analisado. A função “Comparar” é especialmente útil para medir evoluções e quedas após atualizações do Google.
Já o Google Trends ajuda a entender as flutuações na popularidade de temas, nichos da web e keywords específicas. Ele permite que você analise o desempenho de uma determinada palavra-chave ao longo do tempo e compare os volumes de busca dos termos relevantes para a sua marca, por exemplo. É uma ótima forma de estudar os efeitos da sazonalidade, mapear tendências e conhecer os picos de interesse dos usuários.
Para análises históricas mais robustas, vale exportar os dados dessas duas ferramentas para o BigQuery, o serviço de armazenamento do Google Cloud. É uma plataforma confiável e repleta de recursos úteis para o gerenciamento de dados, que permite criar séries temporais detalhadas e cruzar variáveis com eficiência.
Ferramentas de mercado: visibilidade, gaps e links
Além das plataformas oficiais do Google, você também vai precisar de ferramentas voltadas exclusivamente para as análises de SEO.
Esses recursos ajudam a identificar quem domina quais SERPs, quais são os maiores gaps de conteúdo, como anda o perfil de links, entre outros fatores importantes para os estudos comparativos de performance. Atualmente, muitas das plataformas dedicadas são enriquecidas com funcionalidades que vão além dos relatórios estáticos, oferecendo insights de mercado inteligentes, priorização automática de oportunidades e análises preditivas.
Algumas das ferramentas de SEO mais populares do mercado são:
SEMrush: bastante completa para análise de palavras-chave, monitoramento de visibilidade, auditorias técnicas e identificação de backlinks. Permite comparar domínios e encontrar lacunas de palavras-chave em escala.
Ahrefs: referência em análise de backlinks e perfis de autoridade, mas também forte em auditoria técnica e análise de tráfego orgânico. É útil para descobrir oportunidades de link building de qualidade.
Similarweb: mostra estimativas de tráfego total, origens de audiência (orgânico, social, pago, referral etc) e comparativos entre concorrentes diretos e indiretos.
Moz: oferece métricas de autoridade de domínio e página, além de ferramentas para pesquisa de palavras-chave e análise de links. Embora seja menos robusta que SEMrush e Ahrefs, ainda é bastante usada como apoio.
SpyFu: ajuda a “espionar” quem concorre com você nas buscas (orgânicas e patrocinadas), revelando histórico de anúncios e palavras-chave que os competidores exploram. Boa pedida para alinhar SEO e mídia paga.
O ideal é utilizar mais de uma ferramenta em paralelo. Afinal, cada plataforma tem suas limitações, e cruzar dados de diferentes fontes aumenta a confiabilidade da análise.
Mas vale a ressalva: esses recursos devem ser usados com parcimônia! Tudo que é fornecido por eles precisa ser contrastado com as informações das fontes primárias (Search Console, Trends, Google Analytics etc) para validação.
IA como copiloto (não oráculo)
Modelos de linguagem como o GPT-5 podem ser aliados poderosos na etapa de preparação de dados. Eles ajudam a:
Expandir listas de entidades e temas relacionados a uma query;
Agrupar intenções de busca em clusters coerentes;
Resumir páginas ou SERPs para identificar padrões de conteúdo;
Auditar textos concorrentes, apontando pontos fortes e fracos.
Entretanto, vale lembrar que nenhuma inteligência artificial é capaz de substituir as análises manuais. Essas tecnologias devem ser utilizadas como “assistentes de benchmarking”, mas nunca como fontes primárias ou bases principais para a obtenção, organização e interpretação das informações. Os outputs sempre precisam passar por uma validação rigorosa, ok?
Passo a passo da análise (framework 6 camadas)
Agora que você sabe como preparar os dados e definir o data stack, é hora de partir para a análise.
Para te ajudar com isso, preparamos um framework prático que organiza o processo em 6 camadas complementares. Embora não exista uma “fórmula mágica”, a estrutura que descrevemos a seguir pode servir como ponto de partida na construção das suas próximas análises de concorrência para SEO.
1) Descoberta & clustering por intenção
O primeiro passo de qualquer análise de concorrência é entender o que o público realmente busca.
Não adianta olhar apenas para palavras-chave isoladas: o foco deve ser nas intenções de busca (informacional, navegacional, comercial e transacional) e como elas se conectam com os objetivos do negócio. Em outras palavras, você precisa compreender aonde os usuários desejam chegar quando fazem pesquisas na web.
Esse é o propósito por trás do estudo de search intent: desvendar a intencionalidade por trás das palavras-chave que as pessoas usam nos buscadores.
Como você deve saber, quase toda pesquisa vai se encaixar em alguma das 4 categorias de intenção:
Informacional: quando os usuários querem encontrar esclarecimentos acerca de um tema, sanar dúvidas, consultar informações objetivas ou aprender mais sobre um assunto.
Exemplos de keywords: “o que é SEO?”, “como fazer café gelado”, “população de São Paulo”;
Navegacional: nas buscas navegacionais, a intenção é chegar até um site ou página específica. Nesses casos, o usuário já tem um “destino” em mente.
Exemplos de keywords: “Semrush login”, “blog ClubeCafé”, “Facebook”;
Comercial: quando o objetivo é obter informações que ajudem a tomar decisões de compra, como comparativos entre marcas, especificações técnicas de um produto, detalhes sobre um serviço, avaliações etc. É o momento de pesquisa mais aprofundada antes de uma aquisição ou contratação.
Exemplos de keywords: “Semrush vs Ahrefs”, “melhores cafeteiras domésticas”, “iPhone 15 ou 16”;
Transacional: buscas feitas quando os usuários já estão prontos para realizar uma ação específica, como fazer uma compra, alterar uma assinatura ou baixar um programa.
Exemplos de keywords: “comprar cafeteira Dolce Gusto”, “assinatura Semrush”, “Photoshop download”;
A ideia dos métodos de clustering é agrupar estrategicamente as palavras-chave. Nesse caso, você vai categorizar as keywords relevantes para o seu negócio de acordo com as intenções de pesquisa que elas carregam.
Para isso, experimente:
Coletar seed queries: as “consultas semente” são termos simples, tipicamente compostos por uma ou duas palavras, que representam os temas de interesse central para o seu público-alvo. Essas queries serão os pontos de partida para uma pesquisa de keywords mais aprofundada. Você pode coletá-las a partir de dados internos (negócio, clientes, SAC etc), ferramentas de SEO e análises de tendências (no Google Trends ou Exploding Topics, por exemplo).
Expandir as consultas semente: faça um levantamento das keywords complexas que derivam das seed queries. Gere entidades, subtemas e tarefas associadas a cada intenção de busca (informacional, navegacional, comercial e transacional). Nesse caso, vale a pena usar a ajuda das IAs.
Depois disso, você pode partir para o agrupamento dos termos para obter clusters de palavras-chave priorizados por potencial de tráfego e aderência ao negócio. Assim, fica mais fácil entender quais são as pesquisas que oferecem boas oportunidades de crescimento para o seu site.
2) Decompor SERP (por cluster)
Como mencionamos, a paisagem das SERPs atuais já não é composta apenas por links orgânicos, e sim por uma mistura entre carrosséis, vídeos, local packs, discussões em fóruns, snippets e, claro, os AI Overviews.
Dá pra dizer que um desses espaços da SERP tem seus "donos", ou seja, os domínios responsáveis pelos conteúdos que mais se destacam. Podem ser sites tradicionais, mas também marketplaces, criadores independentes ou plataformas sociais.
Ao decompor a SERP por cluster, você enxerga quem ocupa quais territórios e como o Google está interpretando a intenção de pesquisa daquele determinado grupo de queries. Isso ajuda a identificar formatos prioritários para competir e onde estão as lacunas que você pode preencher com os seus conteúdos.
Portanto, você precisa:
Levantar os tipos de resultado (orgânicos, vídeos, notícias, local, fóruns, AI Overviews) que mais têm força para o cluster analisado.
Listar os “donos” de cada espaço (domínios, criadores, marketplaces e plataformas que têm mais visibilidade).
Analisar os padrões de conteúdo (formato, profundidade, E-E-A-T, presença de dados estruturados) de quem está performando bem.
Também vale a pena investir algum tempo na checagem manual dos AI Overviews, para observar a presença da sua marca e dos concorrentes nos resumos generativos e estudar as características das páginas referenciadas.
3) Conteúdo & E-E-A-T dos líderes
Não basta saber quem está ranqueando bem e em quais espaços da SERP. Também é preciso entender por que a performance desses conteúdos é boa. É aí que entra a análise qualitativa das páginas.
Em geral, os conteúdos que lideram as buscas conquistam esses resultados devido a uma combinação de aspectos ligados à relevância, qualidade e utilidade. Estamos falando de fatores como nível de aprofundamento nos tópicos abordados, veiculação de informações relevantes para os usuários e E-E-A-T (Experiência, Especialidade, Autoridade e Confiabilidade).
E você pode (e deve) aprender com tudo isso.
O propósito desta etapa é avaliar os conteúdos dos seus concorrentes de SERP. Para isso, nossa dica é se basear principalmente em dois materiais oficiais do Google:
Como criar conteúdo útil, confiável e que prioriza as pessoas (documentação da Search Central);
Entre os critérios de avaliação de conteúdo que esses materiais trazem, estão pontos como:
“Quem, como e por que” (Who, How, and Why): o conteúdo tem autoria clara, transparência sobre a origem das informações veiculadas e um propósito que vai além de ranquear nas buscas?
Abrangência vs. profundidade: o conteúdo aborda os temas de maneira mais abrangente (cobre um número maior de tópicos e entidades, com detalhamento moderado) ou mais aprofundada (menos tópicos e explicações mais minuciosas sobre cada um)? Ele tem FAQs, resumos com highlights ou outros recursos de síntese?
Relevância, originalidade e utilidade: o conteúdo traz perspectivas e informações que agregam valor para quem lê? Conta com análises originais e autorais, que se diferenciam de outros conteúdos sobre o mesmo tema?
Confiabilidade, experiência e especialidade: o conteúdo traz evidências, dados e argumentos de autoridade que atestam a veracidade das informações? É produzido com a colaboração de especialistas? Inclui relatos e exemplos baseados em experiências reais?
Arquitetura da informação e experiência de leitura: a página oferece uma boa experiência editorial, com leitura fluida e agradável? A legibilidade é satisfatória? As informações estão organizadas de forma lógica, consistente e intuitiva, de modo a facilitar o entendimento?
4) Técnica e UX (onde dá para ganhar rápido)
Se você acompanha os nossos conteúdos, deve ter percebido que a gente sempre fala sobre a relação entre SEO e experiência do usuário (UX).
Em muitos casos, ajustes discretos nos aspectos técnicos e de usabilidade do site já abrem espaço para ganhos rápidos no SEO. Isso porque, segundo o próprio Google, a experiência de página está entre os critérios mais importantes para os mecanismos de classificação de resultados.
Uma boa rodada de análises técnicas mostra onde os seus concorrentes estão vulneráveis e ajuda a definir quais mudanças no seu site podem gerar vantagem competitiva imediata. Essa avaliação precisa incluir:
Core Web Vitals: analise o desempenho dos sites nas métricas de usabilidade oficiais do Google, as famosas Core Web Vitals (INP, LCP e CLS).
Higiene técnica: avalie pontos como crawling, sitemaps, logs, canonical, i18n etc.
Nossa dica é usar ferramentas como o Chrome Lighthouse para verificar esses aspectos da performance.
5) Autoridade e reputação (sem fetichizar links)
Se antes o link building era visto como parte da espinha dorsal do SEO, hoje o Google deixa claro: links ainda importam, mas não estão entre os fatores mais relevantes.
O que realmente conta é a utilidade do conteúdo e sua capacidade de gerar menções legítimas em contextos de valor. Em outras palavras, não adianta receber muitos backlinks se eles não forem espontâneos e vindos de sites confiáveis.
Isso significa que, ao analisar concorrentes, você deve observar onde eles estão sendo citados e quais ativos estão funcionando como imãs de links (estudos originais, guias aprofundados, ferramentas gratuitas). A ideia é construir uma autoridade sólida, sem cair em práticas artificiais que podem prejudicar a reputação do site.
Mapeie menções e links relevantes (temáticos, com tráfego) e lacunas.
Entenda quais são os ativos com maior “potencial de linkagem” (pesquisas originais, materiais altamente informativos, ferramentas úteis etc).
6) Riscos & conformidade (para não perder tudo de uma vez)
O último passo é olhar para o lado “sombrio” da concorrência… e da sua própria estratégia.
Muitos sites ainda tentam crescer rápido com práticas arriscadas, como site reputation abuse e veiculação de conteúdo produzido em massa sem revisão humana. Isso pode até gerar ganhos de curto prazo, mas deixa a operação vulnerável a penalizações severas em atualizações de algoritmo.
Vale lembrar que, após o boom das IAs, o Google reforçou que conteúdo gerado automaticamente só é válido se trouxer valor real para os usuários: a qualidade e a relevância são prioridades máximas em todos os casos.
Monitorar pontos de riscos dos concorrentes (e os seus!) é essencial para proteger a visibilidade de longo prazo. É assim que você vai entender as fragilidades dos ecossistemas e prevenir dores de cabeça futuras.
Portanto, verifique:
Sinais de site reputation abuse, scaled content e uso de domínios expirados;
Adequação das páginas às diretrizes do Google sobe conteúdo gerado por IA.
Como usar IA na análise de concorrência SEO

Já faz um tempo que as inteligências artificiais deixaram de ser “coisa de filme futurista”.
Hoje em dia, elas marcam presença no cotidiano de muita gente… especialmente de quem trabalha com estratégias digitais!
Com o uso correto, as tecnologias baseadas em modelos de linguagem como ChatGPT5 e Gemini 2.5 podem se tornar aliadas valiosas para as estratégias de otimização. E isso inclui as análises de concorrência para SEO.
Para te ajudar a potencializar seus estudos de mercado, separamos alguns dos life hacks favoritos dos nossos especialistas. São dicas práticas sobre como usar as IAs para deixar suas análises mais ágeis, precisas e enriquecedoras, com direito a sugestões de prompts.
1) Expansão e organização de queries
Lembra da primeira camada do nosso framework, aquela que foca em descoberta e clusterização?
Então, você pode usar a ajuda das IAs para:
Gerar listas expandidas de palavras-chave a partir de queries semente. Assim, fica mais fácil encontrar variações, entidades associadas e keywords de cauda longa que talvez passassem despercebidas.
Automatizar o agrupamento das queries por intenção de pesquisa (informacional, transacional, navegacional, comercial), agilizando a criação de clusters com base em semântica e padrões de busca.
Prompt exemplo: “A partir das seed queries {lista}, sugira variações semânticas e termos de cauda longa. Classifique cada termo por intenção de pesquisa (informacional, navegacional, comercial, transacional) e organize todos em clusters, de acordo com o search intent e os eixos temáticos.”
💡 Dica prática: cruze as respostas das IAs com dados brutos de ferramentas como Google Search Console e Google Trends para verificar o volume e a relevância real dos clusters sugeridos.
2) Análise rápida de SERPs
Na segunda etapa do processo, a dica é usar as IAs para facilitar a análise das páginas de resultados das buscas.
Isso significa:
Identificar e resumir padrões das SERPs, classificando os tipos de resultados (orgânicos, vídeos, People Also Ask, AI Overviews) e frequência de aparição de cada um.
Detectar concorrentes indiretos e players “não óbvios”, como fóruns, marketplaces ou criadores independentes.
Prompt exemplo: “Analise a SERP para a query {X} no Google. Traga um levantamento sobre os TIPOS DE EXIBIÇÃO (snippet, vídeo, imagem, vídeos curtos, AI Overviews, knowledge graphs, maps etc) mais presentes nas primeiras 2 páginas de resultados e a frequência com a qual cada um aparece. Identifique também a origem dos resultados, indicando o domínio e classificando o tipo de página (site ou blog comercial, site ou blog pessoal, página de fórum, perfil ou postagem em rede social, site governamental etc).
💡 Dica prática: capture SERPs em diferentes localidades/devices e forneça à IA os trechos de HTML ou prints para comparações mais granulares.
3) Avaliação qualitativa e auditoria de conteúdo
Na hora de examinar a qualidade e os sinais E-E-A-T dos sites concorrentes, a IA pode colaborar em tarefas como:
Identificação de autoria e nível de especialidade;
Avaliação da relação “abrangência vs aprofundamento”;
Definição das lacunas de cobertura e dos e pontos cegos dos conteúdos;
Prompt exemplo: “Avalie o conteúdo da URL {X} considerando os critérios E-E-A-T do Google. Identifique se há autoria clara, fontes confiáveis, evidências, informações úteis, exemplos, transparência e outros sinais de qualidade. Compare com outros conteúdos sobre o mesmo tema e destaque lacunas de cobertura.”
💡 Dica prática: para refinar os prompts, forneça materiais oficiais do Google à IA (como as diretrizes para avaliação de qualidade da pesquisa) e especifique que as análises devem seguir os critérios dispostos nesses materiais.
4) Benchmark técnico automatizado
Para automatizar a avaliação de aspectos técnicos ligados à estrutura dos sites e à experiência de página, use o apoio das IAs em pontos como:
Rastreamento elementos técnicos (title tags, meta descriptions, headings, uso de schema) em massa, com resumos sobre os padrões mantidos pelos sites vencedores.
Avaliação rápida da performance dos concorrentes nas Core Web Vitals;
Prompt exemplo: “Analise a estrutura HTML da página {X}. Liste títulos, meta descriptions, heading tags e uso de dados estruturados. Avalie pontos fortes e fracos em comparação com melhores práticas de SEO on-page.”
💡 Dica prática: combine crawlers tradicionais com análises da IA para entender não só o que está presente na estrutura das páginas, mas também como isso pode impactar a usabilidade.
5) Rascunho assistido e estruturação de análise
Por fim, as IAs também são úteis na hora de reunir e apresentar os frutos da sua análise.
Elas podem te ajudar a registrar e estruturar as descobertas mais relevantes, gerando outlines ou esboços de conteúdo com base nas informações coletadas durante o estudo de mercado. Dessa forma, fica mais fácil compartilhar as conclusões da sua pesquisa e transformar os insights em um plano de ação claro.
Prompt exemplo: “Crie um outline para a análise de concorrência do cluster {X}. Sugira uma organização com tópicos e subtópicos estruturados de maneira lógica, garantindo que todos os aspectos detectados no benchmarking sejam contemplados. Traga evidências, dados e citações quando necessário (com indicação das fontes).”
💡 Dica prática: sempre revise manualmente os rascunhos gerados por IA para validar a consistência das informações, priorizar as partes críticas da análise, ajustar o tom de voz e aprimorar a experiência de leitura.
Indicadores para análise de concorrência: medindo o share competitivo
A análise de concorrência para SEO também envolve um estudo detalhado sobre a presença digital da sua marca e dos concorrentes.
Na missão de avaliar o potencial de visibilidade e o share competitivo real, é essencial poder contar com as métricas certas. Afinal, só um um bom conjunto de indicadores-chave (KPIs) é capaz de te dar uma visão ampla e confiável sobre como você está se saindo em comparação com os outros competidores.
Por isso, nas etapas de mensuração e monitoramento, vale a pena se atentar a:
KPIs de visibilidade: share por cluster e presença nas SERPs
A primeira camada de medição de visibilidade envolve entender quem captura mais a atenção do usuário nos principais pontos da SERP.
Alguns indicadores práticos são:
Share of Voice (SOV) por cluster de intenção: diz respeito à participação percentual das URLs do seu site no top 3 e no top 10 dos resultados orgânicos, em comparação com os concorrentes diretos.
Presença em AI Overviews (AIO): sua marca ou conteúdos são citados nos resumos de IA? Os concorrentes estão sendo destacados? Quais páginas estão sendo referenciadas com frequência?
Ocupação de features da SERP: além de examinar os links orgânicos, avalie também como estão distribuídos os espaços voltados para resultados em vídeo, packs locais, painéis de discussões, fóruns e outras features que atraem cliques.
KPIs de eficiência: frequência de publicação, qualidade editorial e experiência
Visibilidade sem eficiência não se sustenta. Por isso, uma segunda camada de análise avalia a rotina de atualização dos concorrentes e a qualidade das experiências que as páginas entregam:
Velocidade de publicação e atualização: examine a regularidade de publicação de novos conteúdos e a frequência com a qual as páginas são atualizadas.
Qualidade editorial: percentual de conteúdos do site que trazem evidências, fontes confiáveis, dados verificáveis e sinais de autoria especializada.
Estabilidade, tempo de resposta e velocidade do site: percentual de páginas do site que atingem status satisfatório (“Good”) nas três métricas de Core Web Vitals.
Cadência de revisão e reavaliação
Por fim, vale lembrar que a análise de concorrência não deve ser vista como uma tarefa isolada, mas sim como parte de uma rotina de aprimoramento constante.
Então o ideal é manter uma cadência com reavaliações regulares de aspectos como:
Clusters críticos: revise mensalmente os movimentos dos seus concorrentes nas SERPs das buscas com maior ROI para o seu negócio. Observe quem ganhou ou perdeu visibilidade e conduza benchmarkings específicos para entender o que pode ter causado essas mudanças.
Clusters secundários: já nos clusters que não são tão centrais para as suas estratégias, os estudos de SERP podem ser reavaliados uma vez a cada trimestre.
Após atualizações do Google: revalide o cenário competitivo sempre que o Google finalizar um novo core update ou spam update. Afinal, essas atualizações trazem mudanças no algoritmo que podem alterar significativamente a disposição das SERPs e a classificação dos resultados.
Plano de ataque (priorização)
Uma boa análise de concorrência só gera impacto quando os insights se transformam em melhorias práticas.
Mas nem sempre é viável agir em todas as frentes de uma única vez: o segredo está em priorizar os pontos do plano de ação que você criou a partir das pesquisas de mercado. O ideal é organizar e planejar os esforços de aprimoramento de acordo com critérios como impacto, viabilidade, potencial de retorno rápido, ativos defensáveis e potencial de resultados a longo prazo.
Essa lógica de priorização pode ser organizada em três frentes: quick wins, moats e pilares.
Quick wins
Os quick wins são ajustes de custo relativamente baixo que podem gerar retorno a curto prazo, como:
Otimização de conteúdos existentes: identifique as páginas que já têm potencial e que podem ser “repaginadas” para ganhar mais força nas buscas. Você pode investir na reescrita de alguns conteúdos (para deixá-los mais enriquecedores), na atualização de informações e dados, na inclusão de FAQs ou até mesmo em pequenas otimizações de copy, títulos e subtítulos.
Performance técnica: busque formas de melhorar a velocidade de carregamento e o tempo de resposta (métricas INP e LCP das Core Web Vitals) em páginas estratégicas. Ganhos de milissegundos podem ser suficientes para dar um boost na performance.
Dados estruturados: implemente marcações de dados estruturados nas suas páginas (e avalie as marcações existentes para ver se elas podem ser melhoradas). Assim, você aumenta as chances de aparecer em rich snippets e outras features de pesquisa aprimorada.
Moats
Moats são os ativos que funcionam como “barreiras de defesa competitiva”, ou seja, recursos que dificultam a replicação das suas estratégias por parte dos concorrentes e diminuem a vulnerabilidade do seu site às oscilações de algoritmos.
Aqui, a ideia é expandir o repertório digital da sua marca, construindo elementos como:
Ativos linkáveis: guias evergreen, glossários e conteúdos referenciais altamente “citáveis”, que atraem backlinks de forma orgânica.
Estudos e pesquisas originais: relatórios de mercado, levantamentos de dados internos, surveys inéditos, estudos e pesquisas autorais são exemplos de materiais que geram autoridade editorial e também incentivam menções.
Ferramentas úteis: recursos práticos e de fácil acesso que ajudam a resolver os problemas dos usuários, como calculadoras online, simuladores, conversores etc.
Hubs autorais: áreas exclusivas, com conteúdos ricos assinados por especialistas, podem ser boas pedidas para impulsionar os sinais E-E-A-T.
Pilares
Os pilares são as bases fundamentais das suas estratégias de comunicação digital, ou seja, os eixos temáticos e clusters de intenção que precisam ser trabalhados a longo prazo para consolidar a posição do seu site como autoridade em um nicho.
Em relação a eles, é importante se atentar a:
Cobertura abrangente: mapear todas as entidades, subtemas e dúvidas frequentes ligadas a um cluster estratégico e construir conteúdos interconectados que garantam uma cobertura abrangente.
Profundidade diferenciada: construir conteúdos que vão além do “básico”, trazendo insights originais, evidências, exemplos práticos, estudos de caso, comparativos etc.
Linkagens internas: usar links internos como estratégias de navegação contextual, para ajudar os usuários a encontrarem outros conteúdos úteis dentro do seu site e facilitar o trabalho de rastreamento dos crawlers.
Checklist final (pré-publicação)
Antes de publicar qualquer conteúdo otimizado, vale passar por um checklist de validação. Ele funciona como uma última barreira de qualidade, reduzindo riscos de retrabalho e aumentando a probabilidade de ranquear bem nas buscas.
Sempre que estiver para colocar uma nova página no ar, lembre de fazer os seguintes questionamentos:
🔲Adequação, clareza e transparência: o conteúdo é capaz de satisfazer as intenções de pesquisa dos usuários? A autoria está clara, assim como as fontes das informações e o objetivo da página (Who/How/Why)?
🔲Evidências, dados e exemplos práticos: o conteúdo inclui dados, estatísticas, estudos de caso, exemplos baseados em experiência real ou outros elementos que suportam e atestam os argumentos?
🔲Dados estruturados e meta tags: a página tem meta tags otimizadas estrategicamente, incluindo meta título e meta descrição atrativos? Ela conta com dados estruturados e marcações de schema (FAQ, HowTo, Article, Product etc.)?
🔲 Experiência de página: a página tem performance satisfatória nas métricas básicas de usabilidade (INP, LCP e CLS)? A conexão é segura? Existem intersticiais, pop-ups ou caixas de diálogo intrusivas que podem prejudicar a qualidade da experiência?
🔲Planejamento de atualização: a página tem uma data de revisão prevista? A responsabilidade de manter o conteúdo atualizado foi devidamente atribuída e comunicada?
Conclusão
O sucesso das estratégias de SEO nunca foi ditado por métricas isoladas, mas por uma conjunção de fatores que vem ganhando cada vez mais complexidade nos últimos anos.
Em uma era marcada por SERPs multimodais, altamente dinâmicas e atravessadas pela presença da busca generativa, as análises de concorrência precisam ser pensadas a partir de um conceito holístico de “visibilidade orgânica”, algo que vai muito além das posições nos rankings.
Como já mencionamos, não existe fórmula mágica: cada marca tem prioridades e demandas únicas que devem ser levadas em consideração na hora de estruturar os estudos de potencial competitivo. O ideal é desenvolver uma abordagem que se encaixa nas particularidades da sua empresa e incluir as pesquisas de mercado na sua rotina de monitoramento.
E aí? Curtiu o nosso guia? Espero que sim, e se você precisar de mais ajuda para esse e todos os demais assuntos do universo de SEO, vem falar com a gente! A Wesearch pode tem estratégias que podem impulsionar ainda mais o seu negócio.



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