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SEO KPIs: as 27 principais métricas para acompanhar a sua estratégia

Imagem em IA de um homem em um laboratório estilo ficção científica analisando uma parede repleta de métricas

Fato: não dá pra colher bons frutos na jornada de otimização sem prestar atenção nos KPIs de SEO.


Pode até parecer exagero, mas a verdade é que o acompanhamento regular desses indicadores de performance é indispensável para qualquer estratégia bem-sucedida! 


Afinal, todo mundo sabe que a ideia por trás dos projetos de otimização é fazer melhorias nos sites para que eles conquistem posições de destaque nas maiores vitrines do século 21: as páginas de resultados dos buscadores (como o Google).


E não dá para melhorar algo que não é medido. Não é à toa que tantos especialistas reforçam aquela citação famosa no mundo dos negócios: “não se gerencia o que não se mede, e não se mede o que não se define”.


Então, se você deseja impulsionar a presença digital da sua empresa usando as buscas orgânicas (e fazer com que a sua marca chegue a cada vez mais pessoas), a definição dos KPIs de SEO não é opcional. Aliás, pode marcar essa etapa com uma estrelinha aí na sua lista de prioridades.


Para te ajudar na missão de monitorar o desempenho do seu site com o máximo de eficiência, criamos um conteúdo especial sobre os indicadores-chave que com certeza merecem a sua atenção. É só continuar a leitura para descobrir mais sobre o que são os KPIs de SEO, quais são as métricas mais importantes quando se fala em performance web e como utilizá-las de maneira estratégica.


Aqui, você vai descobrir:



O que são KPIs


Para começar, é essencial que você saiba exatamente do que estamos falando aqui.


KPIs (sigla do inglês Key Performance Indicators) são medidas numéricas usadas no mundo dos negócios para mensurar o sucesso de processos, investimentos, projetos e departamentos das empresas.


Já no SEO, esses indicadores-chave servem para avaliar a performance de sites e páginas em buscadores como o Google. Em outras palavras, os KPIs de SEO são métricas que podem te ajudar a entender quais partes da sua estratégia de otimização estão funcionando bem e o que precisa ser ajustado.


Mais do que um aliado útil na hora de avaliar a eficiência do SEO, o monitoramento dos KPIs também é importante para identificar possíveis problemas capazes de prejudicar os seus esforços de otimização.


Resumindo: para quem deseja impulsionar a visibilidade orgânica por meio do Search Engine Optimization, a definição dos KPIs está longe de ser opcional – é praticamente um requisito para o sucesso! –.


Como monitorar KPIs de SEO?


Você pode usar diversas ferramentas diferentes para monitorar essas métricas vitais de perto. Aliás, o ideal é utilizar mais de uma plataforma para fazer esse acompanhamento regular.


Existem muitas plataformas pagas voltadas especialmente para a análise SEO. Mesmo que você decida adotá-las, não dá para abrir mão dos recursos gratuitos oficiais do Google: o Search Console e o Analytics.


Essa dupla dinâmica compõe o “kit básico” de monitoramento de websites. Por isso, se quiser, aproveite para conferir nosso guia completo sobre Google Analytics.


Confira as métricas de SEO essenciais para o seu negócio:


Até aqui, você com certeza já entendeu a importância de acompanhar os KPIs de SEO.


Antes de continuar, vale a pena fazer uma distinção aqui: nem toda métrica de desempenho é um KPI (mas a maioria pode ser).


Como mencionamos ali em cima, os KPIs são indicadores-chave. São as métricas centrais, os dados mais relevantes para a sua estratégia de SEO. 


Isso significa que a performance de um site ou página pode ser medida de muitas formas diferentes, mas a escolha das métricas de SEO que serão consideradas KPIs depende dos objetivos, das limitações e das prioridades de cada negócio ou projeto.


E para tomar essa decisão, o primeiro passo é entender quais tipos de dados recebem o título de KPIs com mais frequência entre os especialistas em otimização. 


Por isso, a seguir, você vai encontrar uma lista completa dos principais KPIs de SEO e o que cada um deles significa.


ROI 


O ROI (do inglês Return on Investment) é uma verdadeira celebridade no mundo das finanças empresariais.


E não é à toa, já que ele permite mensurar o retorno financeiro gerado por um determinado investimento. Em outras palavras, o ROI indica quanto você ganhou em relação ao valor que você investiu. Portanto, é uma métrica usada para avaliar a rentabilidade de projetos, aquisições, ações de marketing e até departamentos inteiros.


No contexto de SEO, o ROI pode ser calculado considerando os recursos investidos na otimização e a receita gerada por um determinado canal. Basta pegar o valor do lucro líquido gerado pela campanha ou plataforma analisada e dividir pelo valor investido nela. Depois, multiplique o resultado por 100 para obter uma porcentagem.


ROI   =   Lucro obtido com o investimento

                 –————————–————            x   100

      Valor investido


As possibilidades de aplicação do ROI em SEO são muitas: você pode calcular o retorno sobre investimento de uma landing page, por exemplo, ou até mesmo de todos os seus investimentos feitos em SEO.


Vale lembrar que a otimização pode demorar algum tempo para gerar resultados, então é possível que você só consiga observar o ROI de um novo investimento em SEO depois de alguns meses.


Tráfego orgânico 


Imagem em IA de um monitor, teclado, óculos e bloco de notas sobre uma mesa. Na tela está a palavra SEO

Não é segredo que o objetivo primário do SEO é aumentar o tráfego orgânico.


Por isso, é essencial que a sua lista de KPIs inclua o monitoramento regular desse dado. Como você deve saber, o tráfego orgânico é o total de visitas espontâneas recebidas por um site ou página. 


Ele acontece quando alguém pesquisa algo em um buscador – como o Google – e clica em um site exibido na página de resultados da busca (ou SERP, do inglês Search Engine Results Page). É diferente do tráfego pago, que é aquele obtido por meio de anúncios.


O aumento do tráfego pago é um dos sinais mais importantes de que a sua estratégia de otimização está dando certo. Além de acompanhar essa métrica mensalmente, nossa dica é observar as variações de tráfego ao longo do ano para analisar possíveis efeitos da sazonalidade (ou seja, descobrir quais meses costumam ter menos acessos orgânicos por causa de fatores externos).


Conversões 


No marketing digital, muitas estratégias visam aumentar o número de conversões.


Nesse caso, estamos falando de ações do usuário que o aproximam da decisão de compra ou fortalecem o relacionamento dele com a marca. Portanto, converter nem sempre significa vender!


A conversão pode ser uma compra, um clique em um botão, o preenchimento de um formulário, a inscrição em uma newsletter etc. Pode ser algo que aumente a captação de leads (clientes em potencial) ou que leve ao lucro propriamente dito. 


Portanto, o número de conversões é um KPI fundamental para a maioria das estratégias de SEO – especialmente para planos e campanhas focadas em vendas ou em obtenção de leads –. O aumento desse indicador pode servir como sinal de sucesso até nos casos em que não é possível calcular o ROI.


Taxa de Rejeição e Taxa de Engajamento


A polêmica taxa de rejeição – ou bounce rate – é uma métrica que indica quantos usuários acessaram o seu site mas não foram “fisgados” pelo conteúdo (ou seja, saíram após pouco tempo ou não interagiram com a página).


Em geral, quando esse indicador está muito alto, é possível que a página não esteja conseguindo reter a atenção dos visitantes. Portanto, o acompanhamento da taxa de rejeição é essencial para entender se o seu site atende às expectativas do seu público ou se ele precisa de ajustes para se tornar mais relevante.


Antigamente, essa era uma das métricas padrão do Google Analytics. Mas na versão mais recente da ferramenta, os indicadores ligados à taxa de engajamento e de rejeição precisam ser adicionados manualmente por meio da opção “Personalizar relatório”.


Vale mencionar que, no Google Analytics 4, a taxa de rejeição representa a quantidade de sessões não engajadas que o site recebeu. Uma sessão é o período que o usuário passa interagindo com o seu site.


Uma sessão é engajada quando atende a pelo menos um dos critérios abaixo:


  1. O acesso durou mais de 10 segundos;

  2. O usuário desencadeou um evento principal (realizou uma ação ou interação que você definiu como prioridade no Google Analytics);

  3. Houve mais de uma visualização de tela ou de página.


Imagine um site novo, que teve apenas 2 acessos. Em ambas as sessões, os usuários ficaram no portal por menos de 10 segundos, não interagiram com nenhum evento principal e nem acessaram outras páginas do site.


Nesse caso, a taxa de engajamento é de 0% e a taxa de rejeição é de 100%, já que o site não teve sessões engajadas.


Problemas de cobertura 


No Google Search Console, você pode acompanhar os relatórios de problemas de cobertura.


Esses levantamentos revelam os fatores que estão prejudicando o rastreamento e a indexação das páginas do seu site. Como estamos falando de processos necessários para que um portal seja exibido nas SERPs, é importante garantir que as suas páginas sejam rastreadas e indexadas com o máximo de eficiência possível.


Os problemas de cobertura podem ser causados por uma infinidade de motivos, como páginas duplicadas, erros de servidor, anomalias de rastreamento ou uso indevido de meta tags.


Embora não sirva exatamente para mensurar o sucesso das estratégias, o acompanhamento constante desse relatório pode te ajudar a evitar problemas futuros e melhorar o potencial de otimização do seu site.


Velocidade de página 


Ninguém gosta de ter que esperar muito para visualizar o conteúdo de uma página.


Por isso, a velocidade de carregamento é um fator importantíssimo quando o assunto é a relação entre SEO e UX (experiência do usuário). É comum que sites lentos gerem confusão e frustração nos visitantes, fazendo com que eles desistam da navegação. A consequência é um impacto negativo nas conversões.


Mas além de contribuir para uma experiência de uso agradável, uma boa velocidade de página é requisito para quem deseja aparecer em destaque nas SERPs. E não é a gente que está dizendo: isso aparece nas métricas de UX oficiais do próprio Google, as Core Web Vitals!


Portanto, nossa dica é incluir a velocidade de página na sua análise regular de KPIs. Para conferi-la, você pode usar a ferramenta PageSpeed Insights, que exibe pontuações de velocidade e classifica as páginas de acordo com o desempenho.


Tráfego de marca e tráfego sem marca


Além de monitorar o volume de tráfego orgânico do seu site, vale a pena separar um tempinho para entender de onde ele vem.


Tráfego com marca se refere às visitas de pessoas que usam os buscadores para pesquisar pelo nome de uma marca ou produto específico. 


Portanto, ele geralmente parte do conhecimento prévio que os usuários têm acerca de uma empresa (pode acontecer quando alguém vê um anúncio da sua marca por aí ou recebe uma recomendação, por exemplo).


É como quando alguém abre o Google, pesquisa por “iPhone 14” e acessa o site da Apple.


Por outro lado, alguns usuários chegam ao mesmo destino (o site da big tech da maçã) por meio de pesquisas que usam palavras-chave mais genéricas – tipo “smartphone” ou “smartphone com câmera boa” –. 


Esse é o tráfego sem marca: ele vem de buscas que não fazem menção específica à sua marca, mas incluem palavras-chave relevantes para o seu nicho de mercado.


Quando se fala em KPIs de SEO, a maioria dos especialistas concorda que o tráfego sem marca é mais valioso como “termômetro” para avaliar a estratégia de otimização. Afinal, ele representa o fluxo de usuários que descobriram a sua empresa graças ao posicionamento do site nas SERPs (falando de maneira simplificada).


Mas a verdade é que o tráfego com marca também pode influenciar o número de conversões, já que costuma estar associado a usuários que estão mais próximos da decisão de compra.


Portanto, se você puder, a nossa dica é incluir os dois tipos de tráfego na sua estratégia e monitorá-los com atenção.


Tempo de permanência na página (Dwell Time)


Lembra que um dos critérios do Google Analytics para definir uma sessão engajada é a duração de 10 segundos ou mais?


Pois bem, não é por acaso. Essa é uma boa demonstração da importância de analisar o tempo que os usuários dedicam às páginas.


Em geral, quanto maior é o período que um visitante passa consumindo o seu conteúdo, mais engajado ele está. Por isso, o tempo de permanência na página (ou dwell time) é um dos KPIs de SEO mais importantes.


Como o próprio nome sugere, esse indicador mede por quanto tempo os usuários permanecem em uma página após acessá-la por meio dos resultados de buscas. Visualizações longas costumam sinalizar que o conteúdo da página é útil ou relevante para o público, o que pode ter efeitos positivos no ranqueamento.


Tamanho do Arquivo


Imagem em IA de um computador estilo futurista com um código html na tela, com chamas virtuais saindo do computador

Toda página web é “feita” de códigos.


Isso significa que, por trás das interfaces que os usuários acessam nos navegadores, existem estruturas de dados que ficam contidas em arquivos HTML, CSS e Javascript.


Quando esses arquivos são muito grandes, eles se tornam pesados, o que pode prejudicar a velocidade de processamento das páginas. Por isso, vale a pena se atentar ao tamanho dos arquivos do seu site.


Não existe um limite de tamanho predeterminado para esse tipo de recurso. Entretanto, a maioria das páginas comerciais têm arquivos que ficam entre 100 kB e 300 kB (quilobytes).


O próprio PageSpeed Insights identifica os casos em que o tamanho dos arquivos pode ser otimizado. Esse processo, conhecido como minificação, consiste em eliminar dados desnecessários dos recursos HTML, CSS e JavaScript para que os arquivos fiquem mais leves.


Tamanho da URL ou URL Length


Observe essas URLs fictícias aqui:



Qual deles parece ser mais fácil de entender?


Pois é. Esse é só um exemplo de como a composição e o tamanho das URLs influenciam a experiência do usuário.


Os dois endereços são processados com a mesma eficiência pelos navegadores, mas URLs curtas, claras e diretas são mais simples na hora de lembrar, copiar, compartilhar e incorporar. Por isso, não deixe de conferir o tamanho da URL (URL lenght) das páginas do seu site.


De maneira geral, o ideal é que as URLs tenham até 60 caracteres.


Links Internos


Sabe quando você está lendo um blogpost e se depara com alguns hiperlinks que levam a outros posts dentro do mesmo blog?


Então, esses são os links internos, elementos importantíssimos para qualquer estratégia de link building (aliás, olha aí o nosso exemplo prático!). A definição é simples: estamos falando de links que apontam para páginas diferentes dentro de um único domínio.


A linkagem interna é uma ótima forma de incentivar os usuários a navegarem por diversas áreas do seu portal – o que é ótimo para fins de engajamento –. Além disso, ela também ajuda os mecanismos de busca a entenderem a hierarquia das páginas do seu site, facilitando o processo de rastreamento. 


Pode tratar os links internos com carinho e escolher KPIs voltadas especialmente para monitorar o bom funcionamento deles, tá?


Métricas de palavras-chave: 


Imagem em IA de um grande pote recheado de pequenas peças de madeira com letras entalhadas

Se você vem estudando sobre SEO, com certeza já percebeu que muitas coisas giram em torno das palavras-chave no mundo da otimização.


As famosas keywords são os termos – que podem ser palavras soltas ou até mesmo frases completas – usados pelos usuários na hora de fazer pesquisas nos buscadores. 


Por isso, além de investir na pesquisa de palavras-chave, é essencial contar com indicadores voltados especialmente para esses elementos nas suas rotinas de monitoramento. Nossa dica é se familiarizar com ferramentas específicas, como o Google Keyword Planner e o Google Trends.


A seguir, você confere algumas métricas de palavras-chave que se destacam entre os principais KPIs de SEO:


Volume de busca 


O volume de busca (ou volume de pesquisas) é a métrica que mostra a quantidade de vezes que uma determinada palavra-chave foi pesquisada em um período de tempo.


Esse tipo de informação é importante para entender quais termos são mais relevantes no seu nicho de atuação. Dessa forma, você conseguirá otimizar as páginas do seu site para que elas se tornem mais atrativas para o seu público-alvo e direcionem os usuários para o seu site.


Vale lembrar que não adianta simplesmente incluir as keywords nas suas páginas se elas não forem capazes de oferecer conteúdos verdadeiramente valiosos para as pessoas! 


Se você deseja usar as estratégias de inbound marketing para atrair os usuários até a sua marca de maneira espontânea, é indispensável desenvolver um planejamento sólido de marketing de conteúdo.


Tendência de busca


As métricas de tendência de busca são as especialidades do Google Trends, uma ferramenta gratuita que reúne informações sobre os padrões de pesquisa no Google.


Na plataforma, é possível explorar as palavras-chave mais pesquisadas em um determinado período, analisar as variações de um volume de buscas ao longo do tempo e conferir as tendências de pesquisa – ou seja, os termos e assuntos que vêm ganhando força no maior buscador do mundo –.


Também dá para filtrar as análises por região geográfica e fazer comparações de palavras-chave para entender a popularidade relativa dos termos de pesquisa.


Por isso, os dados da plataforma são superúteis para quem quer ficar por dentro dos temas que estão em alta na internet. Na prática, a análise de tendência de busca pode te ajudar a adaptar sua estratégia de conteúdo para surfar na onda de popularidade de algumas pesquisas e usar a sazonalidade a seu favor.


Posicionamento de palavras-chave


A métrica de posicionamento de palavras-chave (ou classificação de palavras-chave) revela a posição em que uma página aparece no ranking de resultados de uma determinada busca.


Nem precisamos dizer que esse KPI de SEO é prioridade na maioria das estratégias de otimização, né?


O rastreamento da posição de palavras-chave te permite entender como anda a visibilidade das suas páginas nas pesquisas orgânicas. É um dado crucial para avaliar os efeitos práticos das suas ações de SEO e acompanhar a evolução da classificação ao longo do tempo.


Dificuldade das palavras-chave


Também conhecida como Keyword Difficulty (ou simplesmente KD), a dificuldade das palavras-chave é um indicador presente na maioria das ferramentas de SEO.


Ela mede o grau de competitividade de um determinado termo de pesquisa – ou seja, o quão difícil é conquistar bons posicionamentos na SERP de uma busca –. Quanto mais “disputada” é uma palavra-chave, maior será o esforço necessário para que as suas páginas consigam boas classificações.


Portanto, a dificuldade das palavras-chave é um KPI de SEO que serve para orientar as suas estratégias de maneira realista e maximizar a eficiência do plano de otimização. 


Se você sabe que o blog da sua marca não tem tração para disputar espaço usando uma keyword de dificuldade alta, talvez não valha a pena gastar tempo produzindo um conteúdo longo focado nela. Use essa métrica para encontrar as palavras-chave mais viáveis para a sua estratégia!


CTR


De maneira simplificada, o CTR (sigla de Click-Through Rate) é um KPI que mostra a porcentagem de usuários que clicam em uma página após encontrá-la na lista de resultados das SERPs. 


A lógica é simples: quanto mais gente escolhe clicar no seu conteúdo, maiores são as chances de que os algoritmos do Google considerem a página como relevante.


Por isso, além de monitorar o CTR regularmente, não se esqueça de pensar nele na hora de criar as meta titles e meta descrições. Invista na elaboração desses metadados para que eles sejam realmente capazes de conquistar a atenção dos usuários e atrair cliques.


Palavras-chave relacionadas 


As palavras-chave relacionadas são termos que se conectam a uma busca específica – ou seja, são como variações de uma palavra-chave principal –.


Embora não sirva exatamente como medidor de desempenho, esse tipo de métrica é muito valiosa para expandir a lista de termos que levam a uma determinada página. Com ela, você consegue otimizar os seus conteúdos para mais de uma palavra-chave. Assim, seu site é encontrado em um número maior de pesquisas.


Em alguns casos, as palavras-chave relacionadas são sinônimos ou formas alternativas de se referir ao termo principal. Mas elas também podem ter ligações sintáticas com a keyword prioritária (ou seja, fazer parte do mesmo “universo de significados”). Às vezes, são variações de uma palavra-chave de cauda longa.


Uma busca como “ração para gato”, por exemplo, poderia ter palavras-chave relacionadas nas linhas de “ração para gato filhote”, “ração para gato castrado” ou “melhor ração para gato”.


Quantidade e densidade de Palavras-chave


“Se as palavras-chave ajudam as pessoas a encontrarem os conteúdos… então quanto mais palavras-chave uma página tiver, melhor, certo?”


Errado!


Na verdade, é importante se atentar à frequência de uso desses termos para não acabar pecando pelo exagero. Por isso, não deixe de analisar a quantidade e a densidade de palavras-chave.


A densidade de palavra-chave (keyword density) é a métrica percentual que representa a proporção em que uma keyword aparece em uma página. 


Isso significa que ela é calculada em relação ao número total de palavras: em um conteúdo de 1.000 palavras no qual a palavra-chave aparece 10 vezes, por exemplo, a densidade é de 1%.


Quando a densidade de palavras-chave é muito grande, os mecanismos de busca podem interpretar isso como uma tentativa de “burlar” os algoritmos de classificação – o que leva a penalizações no ranqueamento –.


Para manter o equilíbrio, lembre-se: as palavras-chave devem ser incluídas nos seus conteúdos com o máximo de naturalidade possível. Evite construções que pareçam desconexas ou prejudiquem a experiência de leitura. 


Resumindo: nada de “forçar” a presença das keywords em trechos que não têm contexto para isso.  


Métricas de SEO Off-Page


Imagem em IA de um desenho de uma tela de resultados do Google, com um lápis de cor azul ao lado

Até aqui, a maioria dos KPIs de SEO que apresentamos se referem a aspectos internos do site.


Em outras palavras, são indicadores que monitoram os efeitos de ajustes que você faz dentro das suas páginas (ou na estrutura do seu site) para melhorar o desempenho nas buscas.


Mas a verdade é que o posicionamento do seu portal nas SERPs também é muito influenciado pelo que acontece “do lado de fora” – ou seja, em outros sites –. 


Essa é a principal diferença entre SEO On-Page e SEO Off-Page.


É que os mecanismos de busca não analisam as páginas e os sites isoladamente. Na hora de determinar quais são os conteúdos mais relevantes e confiáveis, eles consideram as relações que o seu domínio tem com o restante da web.


Esse tipo de fator externo (que explicaremos melhor daqui a pouquinho) pode impactar bastante o potencial de ranqueamento das suas páginas. E é por isso que a sua lista de KPIs de SEO precisa incluir pelo menos algumas das métricas de SEO Off-Page que mencionamos abaixo.


Backlinks 


Aqui no blog, nós temos um post inteiro sobre os backlinks.


E é um protagonismo merecido, já que eles têm uma influência enorme na distribuição de autoridade.


Os backlinks (ou links de entrada) são menções ao seu portal feitas por sites externos. Em outras palavras, é quando um outro domínio faz uma linkagem que leva para uma das suas páginas.


Quando algum blog bem estabelecido no nicho faz um post com um link para um dos seus conteúdos, por exemplo, é como se você estivesse ganhando um “selo de confiança”. A visita ao seu portal está sendo recomendada não apenas para os usuários, mas também para os mecanismos de busca – que entendem a menção como um atestado de qualidade –. 


Nesse caso, o blog que referenciou o seu conteúdo está transferindo alguns “pontos de autoridade” do domínio dele para o seu. Assim funciona a dinâmica conhecida como distribuição de autoridade.


Quanto mais autoridade o seu site acumular, melhor será a performance dele nas SERPs. Por isso, vale a pena ter KPIs voltados especialmente para o monitoramento dos backlinks.


Autoridade de domínio


A autoridade de domínio – que aparece como Domain Authority (DA) ou Domain Rating (DR) em algumas ferramentas  – é uma pontuação que expressa o nível de autoridade que um domínio tem em comparação com os outros.


Geralmente medida em uma escala de 0 a 100, essa métrica é calculada com base no número de backlinks que mencionam o seu site e na qualidade deles. Uma pontuação de autoridade de domínio alta é um sinal positivo – ela tende a refletir um potencial de ranqueamento bom –.


Autoridade de Página 


A autoridade de página (Page Authority ou URL rating) segue uma lógica parecida com a da autoridade de domínio.


Assim como o que ocorre com os sites, páginas individuais também têm pontuações de autoridade que são calculadas por comparação. A nota que aparece nessa métrica revela a relevância que a página tem em relação às outras páginas da web.


Vale mencionar que a pontuação de autoridade de página é determinada com base na quantidade e na qualidade das menções (linkagens) que fazem referência especificamente àquela URL. 


O resultado do cálculo também é influenciado pela autoridade do domínio, já que os “pontos de autoridade” acumulados pelo site são distribuídos internamente para as páginas individuais. 


É por isso que um portal com Domain Authority baixo pode até ter algumas páginas perdidas com Page Authority alto. Mas se a autoridade do domínio for alta, é improvável que ele tenha muitas páginas com autoridade baixa.


De qualquer forma, todas as métricas de autoridade são importantes quando se fala em KPIs de SEO.


Páginas linkando


Dá pra dizer que a métrica conhecida como “páginas linkando” é meio… underground – no sentido de ser bem menos utilizada do que os outros indicadores apresentados aqui –.


Isso porque, em muitos casos, ela costuma trazer dados bem parecidos com as métricas que quantificam os backlinks.


A grande diferença é que, nesse caso, a contagem é do número de páginas que contêm backlinks para o seu site (é, o nome é bem intuitivo mesmo).


Pense, por exemplo, em um blogpost alheio que menciona três conteúdos do seu blog ao longo do texto. São três novos backlinks para a sua conta, mas apenas uma nova página linkando.


Domínios Linkando 


A métrica de domínios linkando (ou domínios de referência) mostra quantos domínios contêm backlinks para o seu site ou página.


Ela deve ser monitorada como KPI para evitar possíveis penalizações, já o desequilíbrio na proporção entre a quantidade de domínios linkando e o número de backlinks pode ser “mal visto” pelo Google.


Exemplo: se o seu site foi mencionado em 1.000 backlinks, mas todos eles foram feitos por apenas dois portais, essa situação desproporcional é uma red flag para os mecanismos de busca. Eles tendem a desconfiar da autenticidade das linkagens e deduzir que é você é parte de um esquema ilícito para burlar a distribuição de autoridade (pior ainda quando os domínios linkando são de qualidade duvidosa).


Melhor evitar, hein?


O ideal é ter uma boa diversidade de domínios de referência de qualidade. É muito melhor receber 100 backlinks vindos de 95 sites bons (confiáveis e reconhecidos) do que aqueles 1.000 backlinks “suspeitos” que mencionamos ali no exemplo.


Links Externos 


Enquanto os backlinks (links de entrada) são links presentes em outros domínios que levam para o seu site, os links externos (ou links de saída) seguem a mesma lógica, mas no sentido oposto.


Estamos falando de quando você linka uma página alheia dentro do seu site, fazendo referência a um outro domínio.


Esse tipo de recurso costuma ser útil quando você quer indicar a fonte de uma informação, complementar a experiência de leitura dos usuários ou recomendar materiais de um portal externo, por exemplo. 


Em muitos casos, o uso de links de saída ajuda a aprofundar os conteúdos, além de agregar valor e fortalecer a credibilidade deles – quem não gosta de páginas que apontam para fontes confiáveis, né? –.


Até hoje, a influência dos links externos no potencial de ranqueamento é motivo de debates acalorados entre os especialistas… mas uma coisa é certa: vale a pena monitorá-los de perto e avaliar os possíveis impactos na sua estratégia!


Outras dicas para manter sua estratégia de SEO com os melhores resultados possíveis 


Imagem em IA de uma feira com várias barracas sendo visitadas por pessoas e uma faixa do Google amarrada na entrada

Entender os KPIs de SEO é uma etapa fundamental para a elaboração de uma estratégia bem-sucedida.


Agora que você já conhece as métricas mais usadas pelos profissionais da otimização, é hora de fechar com chave de ouro! Confere aí as dicas dos nossos especialistas para elevar ainda mais o nível da sua rotina de monitoramento:


  • 1. Escolha os seus KPIs de acordo com os fatores que mais importam para o objetivo do seu site e de cada página. Faz sentido que a taxa de conversão seja mais relevante para um e-commerce do que para um blog.


  • 2. A frequência de monitoramento também pode variar bastante de acordo com as suas metas e a natureza de cada KPI. É comum que os times de SEO acompanhem os indicadores-chave pelo menos a cada quinzena ou a cada mês.


  • 3. Além da rotina de monitoramento semanal, mensal ou quinzenal, não deixe de fazer análises comparativas anuais e semestrais para avaliar a evolução do desempenho ao longo do tempo. Lembre-se de registrar os dados em planilhas e relatórios.


  • 4. Caso você utilize o CMS (Content Management System) Wordpress, pode aproveitar alguns plugins de SEO para facilitar o monitoramento. É o caso do Yoast, do Rank Math e do Broken Link Checker.



Já deu para perceber que o monitoramento de desempenho exige atenção a muitos detalhes complexos, né?


Se quiser, a gente cuida disso para você! Com a consultoria de SEO da Wesearch, você aproveita os benefícios de uma estratégia personalizada, com acompanhamento profissional dos KPIs, auditorias de SEO técnico, reports regulares e muito mais.


Para conhecer os serviços do nosso time de especialistas, é só entrar em contato com a nossa equipe.


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