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Jornada do Usuário: transforme cliques em experiências inesquecíveis

  • Foto do escritor: Juliana Melo
    Juliana Melo
  • 26 de mar.
  • 16 min de leitura
Ilustração em IA mostrando uma cidade futurista com várias conexões virtuais  entre os prédios

Você sabe quais são os caminhos que as pessoas percorrem quando interagem com a sua empresa? Não? Então é hora de desvendar a jornada do usuário!


Queridinho dos UX designers, esse famoso conceito é essencial para todas as empresas que dependem da tecnologia para concretizar (ou impulsionar) os negócios.


Afinal, em um mundo tech cada vez mais competitivo, os consumidores estão cercados por opções quase infinitas de soluções, marcas, fontes de informação e – principalmente – experiências. Nesse cenário, a capacidade de proporcionar uma experiência satisfatória e memorável é um diferencial valioso.


E não dá para ter sucesso nessa missão sem ter um conhecimento sólido sobre a jornada do usuário.


É por isso que a gente trouxe um guia completo que vai te ajudar a entender de uma vez por todas o que é jornada do usuário, quais etapas ela costuma envolver e como mapeá-la corretamente. De quebra, ainda vamos te mostrar de que formas esse conceito pode ser aplicado no seu negócio para impulsionar as vendas, as conversões e a fidelização de clientela.


Pode se preparar para descobrir:




Entenda o que é Jornada do Usuário


De maneira simplificada, a jornada de usuário é a sequência de etapas que as pessoas atravessam para completar um determinado objetivo na interação com uma marca.


Em outras palavras, é a trajetória que os consumidores percorrem quando se relacionam com a sua empresa, desde o momento em que eles identificam uma necessidade ou problema até o ponto em que decidem concluir o processo de conversão. Essa trajetória também pode incluir as etapas de pós-vendas envolvidas na fidelização.


Pense assim: toda atividade que você realiza no dia-a-dia – desde as mais simples até as mais complexas – são compostas por vários passos sequenciais. 


Seja para comprar um celular novo, repor os alimentos da geladeira, fazer uma matrícula na academia, baixar um app, assinar uma plataforma de streaming ou concretizar qualquer outro objetivo, você passa por um processo que envolve múltiplas tomadas de decisões.


Durante o início, meio e fim dessa trajetória, você realiza uma grande variedade de interações diferentes – como navegar pelo site de uma empresa, fazer um cadastro em uma plataforma, entrar em contato com a marca por WhatsApp ou por ligação, visitar uma loja etc –. 


O conjunto dessas interações que você atravessa para chegar ao seu objetivo é justamente a sua jornada do usuário.


Portanto, estudar a jornada do usuário significa entender profundamente todos os caminhos que os usuários realizam até chegarem ao que desejam na relação com a sua marca. Isso envolve os diversos pontos de contato entre os indivíduos e os produtos, serviços e canais de comunicação da sua empresa.


Na prática, o mapeamento da jornada do usuário é uma ferramenta utilizada para aprimorar as experiências oferecidas aos consumidores, criando trajetórias de conversão mais eficientes e satisfatórias. 


Jornada do Usuário e UX: descubra as relações


Na área de experiência do usuário (UX), a jornada do usuário é o conjunto de interações que os indivíduos estabelecem com um determinado produto ou serviço digital.


Isso se aplica a websites, aplicativos, softwares, sistemas operacionais, integrações e uma grande variedade de outras soluções. Para que possam satisfazer as necessidades das pessoas, essas plataformas precisam oferecer boas condições de usabilidade e navegabilidade.


Você já navegou por algum site que te causou confusão porque os cliques levavam a páginas diferentes do que você esperava? Já tentou usar algum app no qual a funcionalidade ou configuração que você queria acessar parecia “escondida”?


Esse tipo de situação frustrante pode acontecer quando os responsáveis pela plataforma não mapeiam a jornada do usuário de maneira eficiente – ou seja, não entendem os possíveis caminhos que as pessoas percorrerão dentro da interface –.


Portanto, a jornada do usuário em UX engloba todas as movimentações, ações, resultados e sentimentos envolvidos na utilização de uma interface ou solução. Em uma jornada bem-sucedida, os usuários conseguem cumprir seus objetivos de navegação com o mínimo possível de atrito.


Por que compreender esse conceito é essencial para o sucesso do seu negócio? 


O estudo e o mapeamento da jornada do usuário são etapas indispensáveis para o sucesso dos negócios.


Afinal, em muitos casos, a frustração gerada por interações insatisfatórias é o que faz o consumidor desistir de utilizar um produto, navegar por uma plataforma ou concluir uma compra. 


Investir na compreensão da jornada do usuário é essencial para quem deseja oferecer experiências cada vez mais eficientes e agradáveis para os clientes. Isso faz com que eles avancem pelo funil de vendas com mais fluidez – ou seja, gerem mais conversões para a empresa –.


Esse entendimento também contribui para tomadas de decisões mais assertivas, já que traz insights baseados em dados. Ele ainda pode melhorar a comunicação e o alinhamento dos objetivos entre os diferentes times envolvidos no desenvolvimento de um produto, serviço ou interface.


E nem acaba por aí, tá? 


Mapear a jornada do usuário é uma forma de visualizar o relacionamento da sua empresa com os consumidores, prevendo os possíveis pontos de tensão e as interações mais decisivas.


Assim, você consegue pensar em soluções e estratégias de prevenção para evitar os problemas que podem comprometer o sucesso dos seus objetivos de negócio, além de entender melhor as expectativas e necessidades do público-alvo – o que pode até te ajudar a criar estratégias de comunicação e marketing mais eficientes –.


Por fim, vale mencionar que o conceito de jornada do usuário também é essencial para quem tem um site e deseja ganhar visibilidade por meio das buscas orgânicas.


É que construir o portal da sua marca pensando nos caminhos que os visitantes percorrerão durante a navegação faz parte do trabalho de UX, conforme já mencionamos. E isso é crucial para garantir uma boa usabilidade. 


Como SEO e UX sempre andam lado a lado, a capacidade de proporcionar experiências satisfatórias aos usuários é requisito para que o site possa se destacar nas pesquisas web.


Design Thinking e Jornada do Usuário: garanta os melhores resultados 


Ilustração em IA de um viajante futurista fazendo conexões e monitoramento de várias telas com símbolos relacionada ao consumo


Não dá para falar em jornada do usuário sem mencionar o design thinking! Afinal, os dois conceitos têm uma relação bem próxima.


Para evitar confusões, aqui vai uma definição simplificada: design thinking é uma abordagem que tem como princípio fundamental a inovação centrada no ser humano. 


Em termos mais específicos, é uma metodologia usada no desenvolvimento de produtos e serviços, na elaboração de modelos de negócios, na resolução de problemas variados e nos processos criativos em geral. Ela propõe que as ferramentas do design sejam utilizadas para atender às necessidades dos indivíduos de maneira empática e com máxima eficiência, para que as empresas consigam entregar valor para seus clientes e aproveitar as oportunidades do mercado ao mesmo tempo.


O processo de design thinking é colaborativo e não linear. Nele, as ideias são transformadas em soluções por meio de cinco etapas básicas: empatia, definição, ideação, prototipação e testagem.


Mas… onde entra a jornada do usuário nessa história?


Bem, na verdade, ela está presente em todos os passos do design thinking, mas é especialmente importante na fase de empatia. Afinal, essa é a parte do processo que se dedica a conhecer o público-alvo e compreender os problemas que a proposta de inovação deve resolver.


Assim como o mapa de empatia e a análise SWOT, o mapa de jornada do usuário é uma ferramenta valiosa na hora de criar com o design thinking. Ele proporciona uma verdadeira imersão no contexto de quem se relaciona com a sua empresa e permite que você se aprofunde nas dores, necessidades e características das personas do seu negócio.


Conheça as principais etapas da Jornada do Usuário: 


Como você já sabe, a jornada do usuário engloba todos os momentos da relação entre os indivíduos e a empresa, desde antes do primeiro contato direto até o que acontece depois da compra ou conversão.


Naturalmente, essa trajetória pode tomar muitas formas diferentes dependendo das especificidades do público-alvo e da marca – afinal, cada pessoa é única… e cada empresa também! –.


Mas, na maioria das vezes, o relacionamento que os consumidores estabelecem com os negócios tende a passar pelas fases de descoberta, consideração, decisão, experiência e fidelização. Dá para dizer que essas são as cinco grandes etapas da jornada do usuário. A seguir, você descobrirá um pouco mais sobre cada uma delas.


Descoberta 


Geralmente, a jornada do usuário começa pela descoberta.


Como o próprio nome sugere, essa é a fase em que o consumidor descobre que tem um problema, necessidade ou desejo.


Às vezes, as pessoas chegam a essa percepção por conta própria, de maneira natural – quando reconhecem alguma dificuldade ou demanda pessoal em suas vidas cotidianas, por exemplo –.


Mas você também pode ajudar os consumidores a identificarem essas situações que precisam de soluções. É o que os especialistas em marketing chamam de “criar a necessidade”: por meio de uma boa estratégia de conteúdo, você consegue fazer com que o seu público perceba aspectos e possibilidades que eram desconhecidos anteriormente.


Portanto, a descoberta também pode acontecer quando você desperta um desejo na mente dos consumidores.


Entendimento e Consideração 


O que você faz quando percebe que precisa resolver um problema? Vai atrás de explorar as possíveis soluções, certo?


Pois é, seu público-alvo faz a mesma coisa. Depois de reconhecer a necessidade ou desejo, o usuário inicia um processo de busca para encontrar resoluções capazes de suprir a demanda que acabou de ser descoberta. Eis a segunda etapa da trajetória: a fase de consideração.


É comum que os consumidores dediquem algum tempo a essa etapa de exploração, já que estão cercados por opções quase infinitas de soluções disponíveis no mercado. O processo pode ser longo e complexo, envolvendo muitas formas diferentes de busca por informações – como pesquisas na web, observação de avaliações e resenhas, comparações entre modelos de produtos, recomendações “boca a boca” etc –.


Isso acontece porque, na fase de consideração, o usuário geralmente deseja encontrar as alternativas que melhor se encaixam em seu contexto de vida e que atendem adequadamente às necessidades identificadas. A lógica é simples: ninguém gosta de investir em produtos ou serviços que acabam não valendo a pena (ou de comprar alguma coisa e depois descobrir que existiam opções melhores).


Nessa etapa, o papel da sua marca é facilitar o acesso do consumidor às informações que podem ajudá-lo a tomar uma decisão. Aposte no marketing de conteúdo para entregar materiais úteis, capazes de fazer o usuário entender exatamente de qual solução ele precisa.


Decisão e Compra 


A fase de entendimento e consideração geralmente leva a uma decisão.


Esse é o momento em que o consumidor define o que vai fazer para solucionar o problema – pode ser adquirir um produto, contratar um serviço, baixar um app, criar uma conta em uma plataforma etc –. Agora, o desafio dele é escolher uma empresa que ofereça essa solução.


Na etapa de decisão, o usuário já está determinado a gerar uma conversão, mas ainda pode estar em dúvida sobre a marca que melhor se encaixa no que ele deseja. Por isso, é a hora perfeita para apresentar todos os diferenciais do seu negócio, demonstrar experiência no nicho, mobilizar argumentos de autoridade e de prova social, exibir cases de sucesso etc.


Lembre-se: a ideia é mostrar por que a sua empresa merece ser a escolhida. As técnicas de copywriting podem ser suas melhores aliadas nessa missão!


Além de se empenhar para persuadir os consumidores, também é importante reforçar a imagem de confiabilidade da marca para fazer com que os usuários se sintam seguros em fechar negócio com você. Isso envolve pontos como:


  • Transparência total em relação às condições de compra, contratação ou utilização das suas soluções;

  • Acesso facilitado aos termos de troca, devolução, reembolso etc;

  • Comunicação clara sobre como a sua empresa usa os dados pessoais dos usuários;

  • Utilização de plataformas reconhecidamente confiáveis nas etapas de pagamento; 

  • Disponibilidade de recursos de suporte e canais de contato eficientes;

  • Presença do selo de segurança no site da empresa.


Experiência e Retenção 


O relacionamento do consumidor com a sua marca não se encerra no ato de conversão.


Aliás, é justamente o contrário. Depois de fechar negócio com a sua empresa ou optar pela sua solução, o usuário passará por uma parte importantíssima da jornada: a experiência de utilização propriamente dita. 


Uma experiência satisfatória é essencial para criar adesão e retenção – ou seja, para fazer com que as pessoas sigam utilizando as suas soluções –. De maneira geral, isso tende a acontecer quando as expectativas dos usuários são supridas pelo que a sua marca oferece.


Nessa fase da trajetória, o sucesso está ligado a aspectos como a qualidade dos produtos ou serviços, a facilidade de acesso e de uso, a eficiência dos canais de suporte e atendimento etc. A ideia é entregar o que os usuários precisam para cumprir os objetivos que tinham em mente quando iniciaram a jornada.


Fidelização e Defensores da Marca 


A última fase da jornada do usuário é resultado de todas as etapas anteriores e de um bom trabalho de pós-vendas.


Quando o consumidor considera que as experiências vivenciadas ao longo dessas etapas foram majoritariamente positivas, ele se torna um forte candidato à fidelização – ou seja, pode voltar a procurar a sua marca em ocasiões futuras –.


Para aumentar as chances de isso acontecer, é importante que você faça um acompanhamento com os usuários após a compra ou conversão. Você pode entrar em contato diretamente ou utilizar os canais de comunicação da empresa para checar os níveis de satisfação, oferecer suporte e colher feedbacks.


Em alguns casos, o “saldo” da jornada do usuário é tão bom que os clientes se tornam defensores da marca, promovendo as soluções espontaneamente e recomendando a empresa para outras pessoas. 


Se quiser impulsionar esse movimento, vale a pena elaborar estratégias para estimular a produção de UGC (user generated content, ou “conteúdo gerado pelos usuários”). As pessoas adoram compartilhar histórias sobre experiências de consumo positivas – principalmente quando recebem os incentivos certos –.


O que é mapa de jornada do usuário?


Nós já falamos algumas vezes sobre mapear a jornada do usuário aqui neste conteúdo… mas, afinal de contas, o que isso significa?


O mapa de jornada do usuário é uma representação visual que mostra todo o ciclo de interações entre o cliente e a marca, incluindo os diversos pontos de contato presentes nas cinco etapas que você acabou de conhecer.


Mais do que um mero recurso ilustrativo, o mapa é uma ferramenta estratégica poderosa: ele é o responsável por guiar as equipes que “orquestram” a jornada. O mapeamento é uma parte essencial do planejamento das experiências oferecidas aos consumidores.


Na prática, o mapa de jornada do usuário pode ser feito de várias maneiras diferentes, de acordo com o objetivo principal a que se destina. Geralmente, ele segue uma lógica visual parecida com a de uma tabela, com informações organizadas em colunas e linhas.


O mais comum é que o mapa tenha pelo menos esses componentes em sua estrutura básica:


  1. Linha horizontal que representa a sequência de passos dos usuários, com foco nas ações realizadas por eles durante a jornada. Geralmente aparece no topo do mapa.

  2. Colunas que especificam os pontos de contato entre o usuário e a marca, definindo os canais de comunicação utilizados.

  3. Linhas que detalham as emoções, pensamentos e expectativas vivenciadas pelos usuários ao longo da interação.

  4. Linha com os possíveis pontos de fricção (os empecilhos que podem surgir durante a jornada e afastar os usuários de seus objetivos)

  5. Linha inferior com as oportunidades de melhoria pertinentes para cada fase da jornada.


Print de um exemplo de mapa de jornada feito pela Nielsen Norman Group

Exemplo de mapa de jornada do usuário do tipo service blueprint, elaborado pelo Nielsen Norman Group



Afinal, como criar um Mapa de Jornada do Usuário eficaz? 


Não existe uma fórmula universal para a criação dos mapas de jornada do usuário.


Mas há alguns elementos básicos que você precisa ter em mente na hora de estudar e definir a jornada. Você vai perceber que vale a pena mobilizar algumas técnicas de storytelling durante o processo – afinal, mapear a jornada do usuário é como contar uma história –.


Os pontos de atenção que listamos abaixo podem servir como os primeiros passos para o seu mapeamento:


  1. Defina a persona, o “cliente ideal” que representa o seu público-alvo. Ele é o protagonista da história contada pelo mapa de jornada. Caso a estratégia da sua empresa inclua várias personas, é possível que você precise criar mais de um mapa.


  1. Pense em como é a experiência da persona antes, durante e depois de entrar em contato com a sua marca. Esse será o enredo da história.


  1. Elenque todos os pontos de contato em que as interações acontecem, incluindo as modalidades digital e offline (no espaço físico da empresa, por exemplo). É como visualizar os cenários nos quais uma narrativa se desenrola. Caso ache necessário, liste as ferramentas (produtos, serviços e equipamentos) que o usuário utiliza durante a trajetória.


  1. Não deixe de documentar também os personagens secundários, que são as pessoas com as quais o protagonista deve interagir ao longo do enredo.


  1. Analise os possíveis “altos e baixos” da jornada – ou seja, os pontos de fricção que podem despertar emoções negativas no consumidor e os elementos que tendem a gerar experiências positivas –. O que poderia deixar o usuário frustrado ou satisfeito? Tente pensar em todas as possibilidades!


  1. Detalhe os sentimentos, emoções e pensamentos que os usuários provavelmente encontram quando se deparam com os altos e baixos da jornada.


  1. Determine o final do ciclo de jornada do usuário. Toda história tem começo, meio e fim, então é importante especificar qual é a última ação do seu protagonista – isto é, o que você espera que ele faça quando a experiência se encerrar –. A intenção é que o consumidor troque o produto após o período de utilização ou realize o descarte? É esperado que ele recomende a solução para alguém, compartilhe a experiência nas redes sociais etc?


Na hora de documentar essa história complexa, pode ser interessante começar com o bom e velho quadro branco ou com uma folha de papel (de preferência grande!). Essas ferramentas “clássicas” são perfeitas para reunir as ideias que surgem durante o brainstorming e elaborar um esboço do mapa. 


Depois, a nossa dica é usar ferramentas de criação visual como Miro, Canva e Figma para desenvolver as versões finais do seu mapa de jornada do usuário.


Ferramentas que podem te ajudar a mapear e criar a Jornada do Usuário no seu site:


Se você já passou por algum outro conteúdo aqui no Blog da Wesearch, deve ter percebido que a gente sempre traz dicas dos nossos especialistas em SEO sobre como dar um up na performance de sites e blogs.


Não podia ser diferente dessa vez, né?


Se você quer que o site da sua empresa tenha um bom desempenho nas questões de usabilidade e navegabilidade, é superimportante fazer um mapeamento de jornada do usuário voltado especificamente para isso. 


Em outras palavras, você pode utilizar os conceitos que aprendeu até aqui para entender os caminhos que os visitantes percorrem dentro portal da sua empresa. 


Aliás, se o seu site inclui páginas voltadas para qualquer objetivo que vá além da visualização simples dos conteúdos, esse estudo é indispensável. Criação de cadastro, realização de compras online, área de login e página de download são apenas alguns exemplos de funcionalidades que precisam ser projetadas de forma estratégica pensando na jornada do usuário.


Mas como entender e mapear a trajetória percorrida por quem está do outro lado das telas?


Para te ajudar, listamos algumas das nossas ferramentas preferidas quando o assunto é estudar a jornada do usuário nos sites:


Google Analytics (GA) e Google Search Console (GSC)


Essas ferramentas oficiais do Google formam a “dupla dinâmica” mais popular quando a missão é entender os usuários. 


O Google Search Console fornece dados úteis sobre como o seu site aparece nas páginas de resultados dos sites de busca, o que te ajuda a aprimorar os primeiros passos da jornada de quem acessa o portal. Já o famoso Google Analytics mostra o comportamento dos visitantes dentro do seu site, incluindo as ações que eles realizam durante a navegação. 


Vale a pena utilizar as duas plataformas em conjunto para gerar insights sobre todas as fases da experiência.


Hotjar e Crazy Egg


As lacunas deixadas pelo Google Analytics são preenchidas com louvor pelas ferramentas Hotjar e Crazy Egg. 


Elas são perfeitas para complementar as análises do GA com informações ainda mais detalhadas sobre o que os visitantes fazem enquanto navegam pelo site. Ambas as plataformas oferecem mapas de calor que mostram quais elementos são mais clicados, visualizados e ignorados pelos usuários.


O Crazy Egg também conta com uma funcionalidade voltada especialmente para a realização de testes A/B.


Semrush, Ahrefs e Screaming Frog


Semrush e Ahrefs são duas das ferramentas de SEO mais completas do mercado.


Elas incluem várias funcionalidades de análise web que te permitem entender a origem do tráfego orgânico, o posicionamento das páginas nas pesquisas, a estrutura de links do seu site e até a velocidade de carregamento dos conteúdos.


Ambas as plataformas têm recursos de site audit que realizam auditorias técnicas e identificam problemas de indexação nas páginas. Mas, para essa função, também pode ser interessante investir em uma ferramenta mais especializada.


É o caso do Screaming Frog, que oferece dados de auditoria bem detalhados e pode ser integrado ao Google Analytics e ao Google Search Console. Ele emite alertas úteis sobre links quebrados, conteúdos duplicados e outros elementos que podem gerar fricção na jornada do usuário, além de permitir a visualização da arquitetura do site.


PageSpeed Insights 


Ninguém gosta de sites lentos. Por isso, a velocidade de carregamento é um dos aspectos mais importantes da performance UX.


A boa notícia é que você pode recorrer ao PageSpeed Insights para monitorar a velocidade das suas páginas de maneira prática e eficiente. É só informar a URL no portal oficial da ferramenta ou acessá-la por meio das extensões para navegador.


Os relatórios do PageSpeed Insights incluem avaliações sobre a velocidade de carregamento da página analisada e também sobre a performance nos outros indicadores do Core Web Vitals – o conjunto de métricas de usabilidade do Google –. Também tem diagnósticos de desempenho com sugestões sobre como melhorar a experiência dos usuários.


Monitoramento e relatórios: como avaliar se a Jornada do Usuário está eficiente? 


Imagem em IA de um homem sentado em uma cadeira com um notebook no colo e várias imagens de produtos correndo pelos lados


Tá, mas como saber se a jornada do usuário do seu site está funcionando bem?


Com boas doses de monitoramento, é claro!


A mensuração regular é essencial para avaliar a qualidade das experiências oferecidas pelas interfaces web. Portanto, o ideal é manter uma rotina de acompanhamento para ficar sempre de olho nos dados e garantir que os usuários tenham jornadas bem-sucedidas no portal da sua marca.


E esses dados que mencionamos são métricas como:


Taxa de conversão: mostra a quantidade percentual de usuários que concluíram a ação que você planejou para a página (como realizar uma compra, no caso de uma página de produto em um e-commerce).


Taxa de rejeição: revela a parcela dos usuários que saíram da página pouco tempo depois de acessá-la, sem interagir com nenhum elemento e nem explorar outras páginas. Uma taxa de rejeição alta pode ser um sinal de que a jornada do usuário não é satisfatória.


Tempo de permanência: aponta quanto tempo (em média) os usuários passaram no site ou em uma página específica. Em alguns casos, um tempo de permanência baixo significa que as páginas não são interessantes ou úteis a ponto de engajar os visitantes – o que pode indicar a necessidade de otimizar alguns pontos da jornada –.


Erros mais comuns ao criar uma Jornada do Usuário e como evitá-los 


Até aqui, você com certeza já percebeu que compreender a jornada do usuário é uma tarefa complexa.


E olha que ainda nem acabou!


Além de se atentar a todas as dicas que passamos até agora, você também precisa saber o que evitar na hora de conduzir os estudos na sua empresa e realizar o mapeamento da jornada do usuário.


Para garantir a eficiência das jornadas, lembre-se de que você não deve:


Ignorar pesquisa de usuários 


As pesquisas são como espelhos que refletem as intenções e as necessidades dos usuários.


Por isso, sempre que possível, acompanhe os dados de ferramentas como o Google Trends para entender o que mais tem despertado o interesse das pessoas que passam pelo maior buscador do mundo. 


Na plataforma, também dá para conferir a popularidade de uma pesquisa específica ao longo do tempo, comparar palavras-chave e ficar por dentro das principais tendências no Brasil e no mundo.


Assim, fica mais fácil entender o que o público busca e otimizar a jornada do usuário da sua empresa para que os consumidores cheguem aos objetivos com mais eficiência.


Mapa de jornada incompleto ou superficial 


Para que possa funcionar como ferramenta estratégica, o mapa de jornada do usuário precisa incluir todas as informações relevantes para os objetivos da empresa.


Embora não exista um “jeito certo” de mapear as jornadas, é importante garantir que o mapa traga uma abordagem aprofundada e completa sobre os aspectos que influenciam a experiência dos consumidores. Ele precisa cobrir detalhadamente todo o ciclo de interações e emoções vivenciadas pelos usuários, do início ao fim.


Não otimizar com base em dados 


O estudo de jornada do usuário não pode se basear apenas em suposições.


Apesar de dar espaço para alguns exercícios imaginativos pontuais, o mapeamento deve ser feito a partir de dados reais e confiáveis. Portanto, invista em pesquisas para levantar informações sólidas sobre o comportamento, as demandas e o perfil demográfico dos usuários. Quanto mais embasado for o desenho da jornada, melhor.


A sua empresa já possui uma Jornada do Usuário bem definida? 


Imagem em IA de uma tela de computador com símbolos e a sigla SEO, sobre uma mesa de trabalho com bloco de notas, teclado e canetas

Nos negócios, o planejamento da jornada do usuário é indispensável para quem faz questão de oferecer experiências valiosas para o público.


Mais do que uma forma de desenvolver soluções, processos e interfaces eficientes, essa ferramenta é uma poderosa aliada para as marcas que desejam conquistar um lugar especial nas mentes (e corações) dos consumidores. As empresas que se tornam inesquecíveis são aquelas capazes de proporcionar jornadas memoráveis.


Depois de passar por este guia supercompleto, você já tem tudo para mapear e otimizar a jornada do usuário do seu negócio. 


E se quiser continuar aprendendo sobre como impulsionar os resultados da sua marca – principalmente no mundo digital –, é só conferir nossos outros posts aqui no Blog da Wesearch! A gente tem vários conteúdos ricos sobre marketing digital, SEO, experiência do usuário e muito mais.


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