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Foto do escritorJuliana Melo

Otimização para SEO: como identificar a necessidade de atualizar um conteúdo

Mulher selecionando cards que representam páginas, em um quadro na parede que representa um site

Por aqui, a gente sempre diz que a otimização para SEO é um trabalho de longo prazo.


Afinal, o processo de aprimorar a performance de um site ou blog comercial nas páginas de resultados não é um esforço pontual: é uma jornada que exige atenção a muitos detalhes e, principalmente, a habilidade de revisitar o que já foi feito e adaptar os planos ao longo do tempo.


Isso sem falar, é claro, na importância de selecionar as palavras-chave certas, utilizar meta tags da maneira adequada, pensar nas mídias e nas URLs, realizar auditorias técnicas, criar títulos e subtítulos interessantes… É, para quem deseja impulsionar a visibilidade orgânica de um portal, a otimização para SEO precisa partir de uma estratégia completa e bem elaborada.


E nós vamos te ajudar com isso hoje! Neste guia, você vai entender de uma vez por todas o que é a otimização para SEO, como ela pode transformar a presença digital da sua marca, quais são os principais pontos de atenção que devem fazer parte da sua estratégia e muito mais.


Basta continuar a leitura para descobrir:



O que é a otimização para SEO? 


SEO é a sigla do inglês Search Engine Optimization, que significa otimização para mecanismos de busca.


Essa é a área do marketing digital que se dedica a melhorar o posicionamento dos sites nas páginas de resultados dos mecanismos de busca (ou SERPs, Search Engine Results Pages).


Mas… como assim?


Quando alguém faz uma pesquisa em um site de busca, como o Google, os resultados são exibidos em uma espécie de ranking: os sites situados nas primeiras posições, mais perto do topo da SERP, são aqueles que melhor atendem às necessidades de quem pesquisou. E o caminho para que o portal da sua marca consiga ocupar esses lugares de destaque é justamente a otimização para SEO.


Estamos falando de um processo que consiste em criar páginas pensadas para performar bem na “corrida do ouro” das buscas. Isso é possível por meio de ações que vão desde ajustes técnicos na estrutura do site até o planejamento estratégico do conteúdo (textos, elementos visuais, recursos interativos etc) presente nas páginas.


Todos esses cuidados devem ser levados em consideração na hora de criar novos blogposts, páginas de produtos, landing pages e qualquer outro tipo de conteúdo. Mas a otimização para SEO também pode ser aplicada em páginas que já existem para que elas ganhem mais fôlego nas SERPs.


E por que otimizar um conteúdo existente pode ser uma boa opção? 


Caso você tenha começado a explorar o mundo da otimização para SEO recentemente, a notícia é boa: a sua estratégia não precisa desconsiderar os conteúdos que já existem no seu site e nem focar exclusivamente na produção de novos materiais otimizados.


Na verdade, em muitos casos, vale a pena revisitar algumas páginas do portal e repagina-las para que elas obtenham desempenhos melhores nas SERPs. Em outras palavras, se você já tem conteúdos com bom potencial no seu site, eles não precisam ir pro lixo – e sim passar por uma transformação estratégica –.


Esse tipo de otimização para SEO é uma boa pedida quando:


  • Uma página que performava bem tem seu poder de ranqueamento enfraquecido e passa a perder espaço nas SERPs;

  • Surge a oportunidade de ranquear uma determinada página para palavras-chave diferentes;

  • Um conteúdo tem um desempenho inferior ao esperado;

  • Os conteúdos do site não foram criados com base nas boas práticas de otimização, mas tratam de assuntos relevantes para o público-alvo.


Vale mencionar que os algoritmos responsáveis por definir o ranking das páginas de resultados envolvem centenas de fatores de classificação complexos que são atualizados o tempo todo. Portanto, a otimização para SEO também é essencial para quem deseja se adaptar a essas mudanças e manter a boa performance das páginas.


Conteúdos e tráfego orgânico: vantagens da otimização 


Como você já sabe, a otimização para SEO é uma aliada valiosa nas missões de recuperar o posicionamento perdido nas SERPs e preservar o desempenho de páginas bem-sucedidas.


E todo esse trabalho só faz sentido porque os mecanismos de busca são as vitrines mais poderosas do nosso século. 


Não é exagero! Afinal, o Google processa mais de 3,5 bilhões de pesquisas todos os dias, o que corresponde a mais ou menos 63 mil buscas por segundo. Apesar de serem impressionantes, os dados não surpreendem. É só pensar na sua vida cotidiana: quantas vezes por semana você “dá um Google” para tirar alguma dúvida, aprender como se faz algo ou encontrar um estabelecimento?


Pois é. Assim como você, o seu público-alvo confia nos buscadores para resolver os problemas do dia a dia.


Agora imagine que alguém pesquisa sobre um tema ligado ao nicho de atuação da sua empresa e o seu site aparece logo de cara, entre os primeiros resultados, oferecendo todas as informações que a pessoa buscava. É assim que a sua marca conquista a confiança dos consumidores e fica marcada na memória do público. A longo prazo, ela pode até se tornar referência em determinadas áreas e assuntos.


Além disso, a otimização para SEO faz com que o seu site apareça em mais buscas e, consequentemente, receba mais acessos sem depender de anúncios – esse é o famoso tráfego orgânico –. Dessa forma, a sua empresa chega a um número bem maior de clientes em potencial.


Para você ter uma ideia, os sites posicionados em primeiro lugar nas páginas de resultados têm uma taxa de cliques média de 43,32%, contra 29,90% dos terceiros colocados e 4,13% dos links posicionados em oitavo lugar… Já deu para entender por que a gente diz que os buscadores são vitrines importantes, né?


Explore os fatores importantes do conteúdo SEO: 


Como já mencionamos, a otimização para SEO sempre envolve um grande número de iniciativas coordenadas.


O processo sempre deve partir da elaboração de uma estratégia com metas a curto, médio e longo prazo. Mas, na prática, quais são as ações que não podem ficar de fora desse planejamento?


Tanto para criar conteúdos de alta performance quanto para melhorar páginas existentes, a otimização para SEO gira em torno dos princípios básicos que você conhecerá agora. Confira, a seguir, os fatores essenciais que podem servir como pontos de partida para a sua jornada de otimização:


Palavras-chave 


Imagem em IA de um pote cheio de pequenos cubos de madeira com letras impressas, com um braço robótico segurando uma da peças

Não dá para falar de otimização para SEO sem mencionar a importância das palavras-chave (keywords).


Afinal, esses são os termos e frases que as pessoas usam nas pesquisas online – é o que você digita na barrinha de busca no Google quando precisa encontrar alguma informação ou acessar uma página –.


Isso significa que os conteúdos do seu site precisam ser otimizados com base nas palavras-chave que mais despertam interesse no seu público-alvo. Esse estudo pode ser feito com auxílio de ferramentas voltadas especialmente para a análise de keywords, como o Keyword Planner do Google Ads e ferramentas presentes em plataformas como o Google Search Console, Semrush e Ahrefs.


Além de escolher palavras-chave com volumes de buscas relevantes, é importante direcionar a otimização para SEO pensando em intenções de pesquisa (search intent).


O search intent é aquilo que o usuário espera conseguir ao fazer uma busca, é o objetivo por trás de cada pesquisa. Se alguém utiliza a palavra-chave “como escolher um tablet para desenhar”, por exemplo, a intenção é obter informações específicas que ajudem na decisão de compra. Nesse caso, o usuário provavelmente espera encontrar blogposts com análises comparativas entre diferentes produtos e modelos, avaliações, depoimentos de outros compradores etc.


Portanto, para ranquear bem, o seu conteúdo precisa oferecer as respostas úteis que os usuários procuram ao pesquisar por uma determinada palavra-chave. Não adianta usar a keyword 50 vezes em uma página se o conteúdo não for relevante e de boa qualidade.


Em geral, as nossas dicas para utilizar as palavras-chave na sua otimização para SEO são:


  • Escolha uma palavra-chave principal para cada conteúdo e algumas secundárias. As keywords secundárias são termos e frases que têm relação com a keyword principal ou representam variações dela. Em um conteúdo otimizado para a palavra-chave “ração premium”, por exemplo, as keywords secundárias poderiam ser “ração premium cães”, “ração premium gatos”, “ração premium filhotes” etc.


  • Não existe um padrão sobre a quantidade de aparições das palavras-chave nos conteúdos. Mas lembre-se de que é importante incluí-las nas páginas sem exageros. Nada de utilizar os termos de maneira “forçada” ou descontextualizada – o ideal é que a presença das keywords nunca prejudique a naturalidade do texto e a legibilidade –.



Otimização de títulos e subtítulos 


Em muitos casos, os títulos e subtítulos são os primeiros pontos de contato entre os usuários e os seus conteúdos. 


Portanto, é essencial que esses elementos recebam uma atenção especial na otimização para SEO. Isso significa que os títulos precisam ser chamativos na medida certa, para que as pessoas se sintam estimuladas a explorar as páginas. 


Já os subtítulos – que servem para nomear as diferentes seções e subseções do conteúdo – devem contribuir para a jornada de leitura. Eles são os responsáveis por dividir as páginas em “pedaços” menores e criar um caminho de aprendizado para quem consome o conteúdo.


Um bom exemplo é este blogpost que você está lendo agora! Perceba que o título (“Otimização para SEO: confira como identificar a necessidade de atualizar um conteúdo”) apresenta a ideia do conteúdo de maneira sucinta e oferece uma proposta de valor – ele mostra o que os leitores ganharão ao completar a leitura, que é o conhecimento sobre como identificar as oportunidades de otimização –.


Já os subtítulos conduzem a leitura por uma sequência lógica, partindo das definições mais amplas para as explicações mais específicas.


A palavra-chave principal sempre deve aparecer no título e pode ser inserida em alguns dos subtítulos. Novamente, vale o cuidado com os exageros, para que a repetição das keywords não cause desconforto durante a leitura. Nos subtítulos, explorar as variações e palavras-chave secundárias pode ser uma boa pedida.


Otimização de imagens 


Sabia que as mídias também fazem parte da otimização para SEO?


Pequenas modificações nas imagens que aparecem nos seus conteúdos podem fazer com que os mecanismos de busca compreendam e encontrem as suas páginas com muito mais facilidade, um fator importantíssimo para a performance.


Na prática, a otimização de imagens consiste em dois principais aspectos:


  1. Usar as palavras-chave (principal e secundárias) no nome dos arquivos de imagem sempre que possível. Ao nomear as mídias, tente sinalizar o que aparece nelas e incluir as keywords de maneira natural.

  2. Caprichar nos alternate texts, que são trechos incluídos no código HTML das páginas para explicar o conteúdo das imagens. Os alt texts são essenciais para fornecer mais contexto sobre as mídias, já que descrevem os elementos que elas exibem. Quando for possível, use as palavras-chave nos textos alternativos.


A otimização de imagens também pode incluir algumas medidas para acelerar o carregamento das mídias. Esses cuidados ajudam a deixar o seu site mais ágil e adaptado às Core Web Vitals, que são as métricas oficiais de usabilidade do Google.


Para melhorar a velocidade de carregamento dos elementos visuais, você pode compactá-los utilizando plataformas como o ShortPixel e o TinyPNG.


Otimização de links 


Imagem em IA de um círculo central fazendo conexões com vários outras formas geométricas

O backlink, como parte de uma estratégia de link building,  é outro aspecto fundamental da otimização para SEO.


Afinal, os links são os “portais de teletransporte” do universo web: eles funcionam como atalhos que te permitem direcionar os usuários para outras páginas do seu site – ou até mesmo de portais externos –. Também é por meio dos links que os algoritmos rastreadores dos buscadores vasculham a internet e descobrem novos conteúdos, “saltando” de uma página para outra.


Por isso, vale a pena conferir os conteúdos do seu site para entender como os links estão posicionados nas suas páginas. Nesse sentido, um dos cuidados mais importantes é garantir que o texto-âncora inclua a palavra-chave primária (ou alguma keyword secundária) da página de destino.


Ah, o texto-âncora é aquele trecho clicável que recebe o hiperlink. Geralmente, ele se destaca do resto do texto por usar uma cor diferente nas letras – justamente para que os usuários saibam que podem clicar naquele elemento para acessar uma página diferente –.


Percebeu que a gente linkou um outro conteúdo do nosso blog ali no início da seção? Então, o hiperlink entrou no trecho “link building” porque essa é a palavra-chave do post que você vai acessar ao clicar.


Otimização de URL 


Embora pareçam elementos secundários, as URLs podem ter um papel importante na performance SEO do site.


Elas são os endereços que levam até as páginas, aqueles que aparecem nas barras de URL, no topo das janelas de visualização dos navegadores. 


A estrutura das URLs não costuma ter nenhum impacto direto no funcionamento das páginas, mas pode influenciar a percepção dos usuários: URLs curtas, simples e intuitivas são mais fáceis de lembrar e compartilhar, além de inspirarem mais confiança nas pessoas. Também não deixe de incluir alguma das palavras-chave da página (de preferência, a principal).


Segundo uma pesquisa da Backlinko, URLs que contêm palavras-chave – ou termos similares – tendem a receber mais cliques. Elas têm uma taxa de cliques média 45% maior do que as URLs que não usam nenhum tipo de keyword. Os dados não mentem, né?


Meta Tags 


Print do title e da description do blogpost da Wesearch na página de resultados do Google sobre como criar um blog

As meta tags são elementos de HTML que são inseridos no código das páginas para detalhar o conteúdo delas.


Esses metadados servem para facilitar o trabalho de rastreamento dos mecanismos de busca: são como placas de sinalização que orientam os bots do Google quando eles estão se familiarizando com uma página. 


De maneira geral, as meta tags funcionam “etiquetando” partes importantes do conteúdo e fornecendo informações de contexto sobre o que existe na página. Elas também passam comandos aos bots rastreadores para que eles saibam quais links podem ser seguidos, quais páginas devem ser indexadas etc.


Além de ser essencial para deixar o processo de rastreamento mais eficiente, o uso estratégico de meta tags também pode influenciar a forma como as suas páginas aparecem nas SERPs. É o caso dos metadados conhecidos como meta title (ou SEO title) e meta description.


O meta title é como um título alternativo para a página – ou seja, não precisa ser exatamente igual ao título interno, aquele que as pessoas visualizam ao acessar o conteúdo –. Ele é exibido nas SERPs, então é o título que os usuários veem quando se deparam com a sua página entre os resultados de buscas.


A mesma lógica vale para as meta descrições, trechos curtos que resumem o conteúdo da página e aparecem logo abaixo dos meta titles nas SERPs. Para te ajudar a visualizar, aqui está um exemplo:




Portanto, as meta tags de título e descrição têm um papel de persuasão importante: elas podem ser as responsáveis por atrair os cliques dos usuários. É essencial que esses textinhos sejam capazes de sintetizar a proposta da página e dar um “gostinho” do que as pessoas encontrarão ao acessar.


Na hora de otimizar os meta titles e meta descrições do seu site, lembre-se:


  • Use um contador de caracteres para manter o texto dessas meta tags dentro dos limites recomendados. Assim, você garante que elas serão exibidas por inteiro nas SERPs. Os meta titles devem ter no máximo 60 caracteres, e as meta descrições não podem passar de 160 caracteres.


  • Crie meta títulos e descrições exclusivas para cada uma das suas páginas. Dessa forma, você mostra aos mecanismos de busca que o seu site tem conteúdos originais e não peca pela repetição.


  • Inclua a palavra-chave principal no início do meta title e o nome do seu site ou da sua marca no final. Fica mais ou menos assim: “Meta Tag: saiba melhorar seu desempenho em SEO | Wesearch”.


  • No caso das meta descriptions, utilize as palavras-chave principais mais perto do começo da descrição e, se possível, inclua as keywords secundárias depois. Exemplo: “Entenda tudo sobre Meta Tags e descubra como usá-las para melhorar a sua performance SEO. Aprenda a otimizar meta description, title tag e muito mais!”. Nesse caso, “meta tags” é a keyword principal, e “SEO”, “meta description” e “title tag” são secundárias.


Mas como começar a melhorar os conteúdos do seu site? 


Agora que você já está por dentro dos maiores princípios fundamentais da otimização para SEO, é hora de se aprofundar um pouco mais no tema.


Se você quer alavancar a performance dos conteúdos que já existem no seu site, os pontos básicos que acabamos de te apresentar são só o começo! A seguir, você vai encontrar mais dicas valiosas que vão te ajudar a repaginar as suas páginas de acordo com as melhores práticas de otimização para SEO.


Confira abaixo algumas das estratégias que você pode aplicar para iniciar a transformação dos seus conteúdos antigos e descubra quando elas são necessárias.


Otimização técnica 


Na verdade, nós já falamos sobre a otimização técnica em vários momentos deste post.


Afinal, o SEO técnico é a área que cuida de todos os ajustes estruturais feitos para melhorar aspectos como a eficiência do rastreamento e da indexação, a usabilidade, a segurança e o funcionamento geral das páginas.


A necessidade por tipo de otimização pode surgir devido a diversos fatores externos, como atualizações dos algoritmos dos buscadores, ou até mesmo por causa de adaptações na estratégia de SEO.


Para caprichar na otimização técnica, siga essas nossas dicas:


  • Além de otimizar os meta titles e meta descrições das suas páginas, verifique também as heading tags (tags de cabeçalho) dos conteúdos existentes.

  • Refaça as URLs antigas que não incluem palavras-chave. Lembre-se de deixá-las curtas e simples sempre que possível!

  • Examine os links dos seus conteúdos e certifique-se de que eles estão posicionados em textos-âncoras adequados. Aproveite para corrigir os links quebrados.

  • Realize inspeções de URL no Google Search Console para identificar possíveis problemas de indexação nas suas páginas e corrigi-los.

  • Acompanhe o Blog da Central da Pesquisa Google para ficar por dentro das atualizações e mudanças que podem influenciar o funcionamento das buscas.


Extensão de conteúdo 


Às vezes, os conteúdos que você tem no site são bons, mas perdem potencial de ranqueamento por não serem tão completos. Nesses casos, a extensão de conteúdo pode vir a calhar.


Quando você percebe que os outros resultados da SERP (ou seja, os sites concorrentes) oferecem conteúdos mais informativos e aprofundados do que o seu portal… talvez seja hora de ampliar o escopo do seu conteúdo. Afinal, os algoritmos de classificação tendem a priorizar as páginas que respondem a todas as dúvidas dos usuários – especialmente no caso de palavras-chave com intenção de busca informativa –.


Na prática, a extensão de conteúdo tem um nome bem autoexplicativo: é quando você adiciona novos elementos (textuais e/ou visuais) na página para que o conteúdo passe a abordar as temáticas de maneira mais abrangente ou oferecer explicações mais elaboradas. O mais comum é que isso aconteça com artigos e blogposts.


Atualização de conteúdo 


Imagem em IA de uma mulher sentada na mesa da sala usando um notebook, com várias páginas virtuais sendo projetadas do notebook na parede

Na web atual, há sempre milhões de páginas surgindo e “morrendo” a todo momento.


Esse fluxo acelerado de informações faz com que muitos conteúdos se tornem obsoletos rapidamente e percam relevância, mesmo que sejam de ótima qualidade. Assim, eles acabam sendo ultrapassados pelas páginas mais recentes nos rankings das SERPs.


É aí que entra a atualização de conteúdo, prática em que alguns pontos específicos da página são modificados para eliminar informações defasadas, incluir abordagens mais atuais sobre um determinado tema, adaptar o conteúdo a fatos e acontecimentos recentes ou atualizar dados, datas, estatísticas etc.


Imagine que você escreveu um ótimo blogpost falando sobre um software, por exemplo… logo antes de o programa passar por uma atualização e ganhar 10 novas funcionalidades.


Nesse tipo de situação, é importante fazer a atualização do conteúdo para que ele continue oferecendo informações completas e úteis para os visitantes. Perceba que, no nosso exemplo, a melhoria também envolveria uma extensão do conteúdo – já que provavelmente seria preciso adicionar novos tópicos ao blogpost, fazendo com que ele aumentasse de tamanho –.


A atualização de conteúdo é uma prática muito comum nos sites que publicam notícias e outros materiais ligados a atualidades. Com ela, é possível deixar os leitores por dentro das novidades e preservar a relevância das páginas nos mecanismos de busca.


Refação de conteúdo 


Em alguns casos, é preciso repensar o conteúdo da página por completo. Essa é a refação de conteúdo.


Ela geralmente se torna necessária quando o conteúdo original não foi criado segundo as melhores práticas de otimização para SEO ou não apresenta um bom padrão de qualidade. O mesmo vale para páginas que trazem informações incorretas ou giram completamente em torno de conceitos ou dados obsoletos.


Caso isso aconteça com alguns dos seus conteúdos, o melhor é apostar na refação – ou seja, reescrevê-los do zero, realizando novas pesquisas de palavras-chave e criando uma estrutura de tópicos mais otimizada –.


Embora seja muito utilizada em blogposts, a refação de conteúdo também pode ser útil em outros tipos de páginas de sites comerciais, principalmente quando a empresa passa por processos de rebranding, reestruturação dos serviços etc.


Reestruturação de conteúdo


Por fim, a otimização para SEO também pode ser aplicada por meio das técnicas de reestruturação de conteúdo.


Esse tipo de prática vem à tona nos casos de conteúdos que apresentam problemas de escaneabilidade ou legibilidade – ou seja, quando a estrutura da página dificulta a leitura e o entendimento pleno das informações ou a visualização dos elementos visuais –. É um cenário que costuma ser causado por aspectos de design, formatação e similares.


Portanto, a reestruturação de conteúdo consiste em repensar o modo como os textos, mídias e gadgets são exibidos, modificando a disposição desses conteúdos na página para que os visitantes tenham experiências de navegação mais agradáveis e fluidas.


De certa forma, a reestruturação de conteúdo faz parte dos cuidados ligados à relação entre UX e SEO, que está entre os principais fatores de classificação do Google.


Na prática, essa categoria de otimização para SEO pode incluir mudanças em pontos como:


  • Divisão dos textos em parágrafos menores;

  • Uso de bullet points e listas numeradas para organizar informações;

  • Alterações na ordem dos tópicos e das seções;

  • Melhorias no espaçamento, alinhamento, recuo ou no tipo, cor e tamanho da fonte;

  • Inclusão de índices clicáveis (table of contents).


Conteúdos que não vale a pena otimizar: saiba identificar 


A otimização para SEO é praticamente um requisito para as empresas que buscam impulsionar os negócios por meio do digital. Mas isso não significa que você deve retrabalhar todas as páginas do seu site.


Às vezes, o melhor é recorrer ao content pruning (“poda de conteúdo”), que significa excluir efetivamente alguns conteúdos. Em geral, as páginas que merecem ser “aposentadas” são aquelas que não oferecem materiais úteis e relevantes para os usuários – e nem passariam a oferecer depois de serem retrabalhadas –. 


É o caso de conteúdos que tratam de temas completamente obsoletos, que já não despertam o interesse dos usuários (ou seja, assuntos sobre os quais as pessoas não pesquisam com frequência). Nesse cenário, é melhor selecionar novas palavras-chave com bons volumes de busca e utilizá-las em conteúdos inéditos.


O mesmo vale para as páginas que movimentam um tráfego muito baixo ou simplesmente não recebem acessos, já que elas tendem a ficar “ocupando espaço” no site sem necessidade. Por fim, o content pruning também é interessante para os conteúdos que apresentam muitos problemas de usabilidade ou de indexação.


De qualquer maneira, a escolha dos conteúdos antigos que passarão pela otimização para SEO deve começar por uma auditoria completa do site. É dessa forma que você conseguirá identificar as páginas que têm um bom potencial de tráfego e os conteúdos que não podem ser reaproveitados.


Aliás… se quiser ajuda com isso, pode contar com a gente!


O monitoramento constante e as auditorias de SEO com reports regulares são apenas alguns dos recursos que a consultoria de SEO da Wesearch oferece. Com o suporte completo de um time especializado, é bem mais fácil manter os conteúdos do seu site sempre relevantes e melhorar o desempenho da sua marca nas buscas orgânicas.


Quer saber mais sobre como a Wesearch pode transformar o portal da sua empresa por meio da otimização para SEO? É só mandar uma mensagem para a nossa equipe.



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