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PageRank: o critério do Google que ainda importa no jogo

  • Foto do escritor: Juliana Melo
    Juliana Melo
  • 24 de jun.
  • 15 min de leitura

Mesmo fora das ferramentas, o PageRank segue vivo no algoritmo do Google, influenciando como a autoridade é transferida entre páginas e moldando os caminhos do ranqueamento. SEO eficaz ainda passa por entender essa lógica invisível.



Highlights


• A lógica da autoridade funciona como “votos”, mas nem todo voto tem o mesmo peso.

• Páginas órfãs podem ganhar força com boas práticas de linkagem interna.

• Estratégias inspiradas no PageRank ajudam a consolidar a reputação digital de um site.


Imagem IA de uma rua escura em uma cidade, com vários prédios  conectados por fios digitais de luz e a logo do Google no canto


O PageRank é um velho conhecido de todo especialista em SEO.           


Afinal, por muito tempo, ele foi considerado uma das principais métricas para aferir a eficácia das estratégias de otimização: até alguns anos atrás, uma boa pontuação nesse indicador era um sinal de que o site estava se saindo bem na missão de conquistar autoridade.


Hoje em dia, após muitas atualizações do Google, o PageRank já não tem a mesma popularidade de antigamente – mas isso não quer dizer que ele tenha deixado de ser importante –. Embora não seja mais possível conferir a pontuação dos sites no indicador, o conhecimento sobre ele continua sendo essencial.


Hoje, vamos te ajudar a tirar todas as suas dúvidas sobre a famosa escala de autoridade do Google. Basta continuar a leitura para entender de uma vez por todas o que é o PageRank, como ele funciona e se você ainda precisa se preocupar com esse algoritmo na hora de elaborar as estratégias de SEO.


Confira, a seguir:




O que é o PageRank? 


O PageRank é um algoritmo do Google que mede a autoridade das páginas web com base nos backlinks.


Para facilitar a compreensão, vamos por partes: a autoridade é um conceito utilizado no universo do SEO para se referir ao nível de importância que um domínio ou página individual tem em relação aos outros domínios e páginas da internet. 


Quanto mais autoridade um site ou conteúdo acumula, mais chances ele tem de ser considerado confiável e relevante pelos algoritmos dos buscadores – como o Google –. Portanto, a autoridade é um dos muitos fatores que influenciam a performance dos websites nas páginas de resultados dos mecanismos de busca (ou SERPs, do inglês Search Engine Results Pages).


De maneira mais simplificada, dá para dizer que um bom “nível de autoridade” é uma das coisas que podem ajudar o seu site a aparecer em destaque nas pesquisas do Google e atrair mais cliques.


Certo, mas… onde o PageRank entra nessa história?


Bom, o sistema foi criado em 1998 pelos fundadores do Google, Sergey Brin e Larry Page. Ele mede a autoridade das páginas com base na quantidade e na qualidade dos links recebidos por elas – ou seja, analisa todas as vezes em que um determinado conteúdo foi mencionado em outras páginas por meio de linkagem interna ou externa –.


Isso porque os links funcionam como uma espécie de “voto de confiança”: se uma página do seu site receber muitos backlinks vindos de domínios relevantes, é provável que ela também seja vista como relevante pelos algoritmos dos buscadores.


Um grande número de backlinks de boa qualidade geralmente significa uma pontuação alta na escala do PageRank (embora esse cálculo também envolva algumas variáveis mais complexas). A questão é que, desde 2016, essas pontuações não são mais exibidas pelo Google.


É isso mesmo: hoje em dia, as notas das páginas no PageRank não podem ser visualizadas por ninguém. Antigamente, era possível conferir a pontuação de qualquer conteúdo com um único clique na barra de ferramentas… mas essa funcionalidade foi descontinuada há quase uma década.


Portanto, o PageRank atua como métrica interna do Google, e não dá para saber com exatidão como as suas páginas estão se saindo nas aferições.


Como funciona o PageRank do Google? 


Como mencionamos no tópico anterior, os dados do PageRank estão entre os muitos “mistérios” que circundam o mundo da otimização para SEO.


Mas com base nas observações dos especialistas e em estudos históricos (de quando a ferramenta de visualização da métrica ainda existia), é possível pontuar algumas coisas sobre o funcionamento do algoritmo.


Desde seu surgimento, o PageRank funciona como uma escala que vai de 0 a 10: quanto mais próxima do 0 a pontuação estiver, menos autoridade a página analisada tem. Uma nota 10 representaria uma página com níveis gigantescos de relevância e autoridade.


O único material oficial que detalha os mecanismos computacionais por trás do PageRank é o artigo A anatomia de um mecanismo de busca hipertextual em larga escala na Web, escrito por Sergey Brin em 1998 (ano de criação do algoritmo). De lá para cá, o Google não divulgou mais informações significativas sobre o funcionamento do sistema.


Pois é, o maior site de buscas do mundo preserva muitos segredos… Desde a publicação de 1998, é provável que várias coisas tenham mudado na estrutura e no uso do PageRank. Entretanto, tudo indica que alguns pontos mencionados no artigo continuam sendo verdade, como:


Sem linearidade


O Google PageRank é uma escala de modelo logarítmico, e não linear. 


Isso significa que, ao contrário do que a maioria das pessoas deduziria, uma página com PR2 (pontuação 2 na métrica) não tem exatamente metade da autoridade de uma página com PR4 (pontuação 4). 


O algoritmo provavelmente funciona em uma base logarítmica de 5, então uma página com PR3 é considerada 5 vezes mais relevante do que uma página PR2. Já um conteúdo PR4 tem 5 vezes mais relevância do que um PR3 (e 25 vezes mais do que um PR2), e assim sucessivamente.


Transferência de PageRank


O desempenho das páginas no PageRank está fortemente relacionado a um fenômeno conhecido como distribuição de autoridade, ou link juice (algumas pessoas também se referem a esse processo como transferência de PageRank).


Funciona mais ou menos assim: quando um site confiável e bem estabelecido publica um conteúdo que tem um link para um post do seu blog, por exemplo, é como se um pouquinho da autoridade desse outro site fosse transferido para a página linkada.


Tente visualizar a imagem de um líquido que flui entre diferentes recipientes conectados uns aos outros por meio de tubos. O líquido é a autoridade, os recipientes são as páginas web e os tubos são os links pelos quais os “pontos de autoridade” fluem, sendo distribuídos de uma página para outra.


É dessa analogia que vem o nome link juice, que pode ser traduzido como “suco de links”.


Essa dinâmica de transferência de PageRank acontece tanto nas linkagens internas quanto nas externas. Em outras palavras, uma página do site A que contém links para outras páginas do mesmo site está distribuindo sua autoridade internamente, mandando alguns pontos de relevância para os conteúdos linkados.


Da mesma forma, se o site A tem conteúdos com links externos que levam a uma determinada página do site B, ele realiza uma transferência externa de autoridade. Isso aumenta o PageRank da página específica que foi linkada pelo site A e também impulsiona a relevância geral do domínio (ou seja, faz com que o site B acumule mais autoridade).


Vários pesos, várias medidas


Só porque duas páginas diferentes receberam exatamente o mesmo número de backlinks, isso não significa que elas terão a mesma pontuação de PageRank.


É que, na realidade, a origem dessas menções também importa para o cálculo.


Links vindos de páginas com muita autoridade transmitem um volume maior de “pontos de relevância” e impulsionam mais o PageRank da página mencionada (em comparação com os backlinks feitos em domínios de baixa autoridade).


Portanto, receber backlinks é como ganhar votos de confiança… mas nem todo voto tem o mesmo peso para o PageRank.


Resumindo: de maneira geral, quando o seu conteúdo é linkado em uma página com PR6, ele ganha bem mais autoridade do que quando é linkado em uma página com PR2.


Parando para pensar, faz bastante sentido: suponha que você esteja a fim de comprar um computador novo. Ao mencionar a intenção durante as conversas do dia a dia, você recebe várias dicas diferentes sobre lojas e modelos de equipamentos que as pessoas recomendam.


Algumas indicações são feitas por um amigo seu… que não entende quase nada de computadores. Você também ouve a opinião de um técnico especialista em hardware, parte de uma empresa reconhecida e conceituada que conserta seus equipamentos há anos.


Em um cenário como esse, é natural que a recomendação do especialista tenha um peso maior na sua decisão final (mesmo que o seu amigo seja muito gente boa!). Afinal, ela vem de alguém que comprovadamente entende bastante sobre o assunto e demonstra ser uma referência confiável. Isso é ter autoridade.


No cálculo do PageRank, a lógica é parecida. Quanto mais autoridade uma página tem, maior será o peso do “voto de confiança” concedido por ela.


Saiba quais são os fatores que impactam o PageRank Google 


Imagem em IA de um mouse de computador correndo em uma estrada digital e vários gráficos e métricas ao longo da estrada

Até aqui, você já entendeu que o número de backlinks recebidos por uma página não é a única coisa levada em consideração no cálculo do PageRank.


Como mencionamos ali em cima, a métrica também é influenciada pela qualidade dos backlinks – ou seja, pelos níveis de autoridade das páginas que fizeram as menções –.


Mas isso não é tudo. Os conhecimentos difundidos entre a maioria dos especialistas em SEO sugerem que o PageRank pode ser afetado por uma série de outros fatores (que nunca foram oficialmente confirmados pelo Google, mas são observados em diversas experiências práticas).


Entre os aspectos que provavelmente impactam o PageRank, estão:


Quantidade de links externos na página


A questão da transferência de PageRank fica ainda mais complexa nos casos em que a página que está distribuindo autoridade tem mais de um link externo.


Imagine um blogpost que contém diversos links de saída, levando a 5 páginas de 5 sites diferentes. Nesse cenário, é como se autoridade que esse conteúdo tem para distribuir fosse “diluída” entre os vários domínios linkados.


Portanto, pensando no SEO e no PageRank do seu portal, seria bem mais interessante se essa página tivesse somente links para o seu site, em vez de dividir o “voto de confiança” para um monte de outros sites ao mesmo tempo.


Contexto dos links


Seu site pode ter aparecido em muitos backlinks em portais de autoridade considerável… mas se esses outros sites não tiverem nada a ver com o seu, as menções não vão te render muita autoridade.


Isso porque o Google também analisa o contexto das linkagens. Então não basta conquistar backlinks de qualidade, feitos por sites confiáveis e com muita autoridade. O ideal é que esses links venham de domínios que são reconhecidos dentro do mesmo nicho ao qual o seu site pertence (ou em uma área relacionada).


Em outras palavras, um site grande e com muito PageRank que é especializado em mecânica automotiva pode até criar backlinks para um blog de culinária em algumas páginas. Mas o blog provavelmente não vai ganhar muitos pontos de autoridade por isso, mesmo que as menções venham de um portal relevante. Os contextos são muito diferentes, o que acende um “alerta vermelho” para os algoritmos do Google.


Mais uma vez, as analogias com as situações da vida real facilitam o entendimento. Lembra do nosso exemplo, aquele das dicas sobre computadores fornecidas por um técnico especializado em hardware?


Então, as recomendações desse especialista – que é visto como autoridade no mundo dos computadores – podem ter muito peso na escolha de um PC novo. Mas você não ligaria para o seu técnico de informática para perguntar a opinião dele sobre as notas olfativas de um perfume que você pensa em comprar (aliás, isso provavelmente seria meio estranho).


É impossível que alguém tenha autoridade para falar sobre todos os assuntos do mundo, né? O mesmo vale para os sites. Um portal reconhecido e bem estabelecido pode ser visto como referência em alguns nichos, mas não terá tanto poder de distribuição de autoridade em outras áreas. O contexto importa!


Tags NoFollow, UGC e Sponsored


Links marcados com determinados tipos meta tags podem não transferir autoridade da maneira “padrão”.


Vamos por partes: uma meta tag é um trecho de código incluído no HTML das páginas web para fornecer informações relevantes aos mecanismos de busca. As tags são “dicas” para os algoritmos de rastreamento e classificação do Google. Elas descrevem alguns dos elementos existentes na página e passam sugestões sobre como lidar com eles.


Em outras palavras, esses códigos podem ser usados para “etiquetar” os links presentes em uma página. Isso é feito quando você inclui valores de atributo rel nas tags <a>. Cada um dos valores abaixo passa uma mensagem diferente para o mecanismo de busca:


  • Nofollow: a marcação rel=”nofollow”  em um link é uma sugestão para que o Google não utilize esse link para explorar a página de destino durante o rastreamento. Ela também sugere que a página linkada não receba autoridade. É como uma mensagem dizendo “ei, eu estou deixando o link pra essa página aqui, mas não precisa transferir PageRank pra ela, beleza?”. Já que o uso dessa tag tem um caráter de sugestão, quem decide se vai acatar ao pedido ou não é o próprio Google.


  • UGC: o atributo rel=”ugc” serve para marcar links que foram inseridos na página pelos usuários (e não por quem administra o site). É o que ocorre quando alguém deixa um link nos comentários de um blogpost ou em uma avaliação de produto, por exemplo. A sigla significa User Generated Content – ou “conteúdo gerado por usuário” –, e sinaliza para o Google que o link em questão não é de responsabilidade dos proprietários do site e nem deve receber pontos de autoridade.


  • Sponsored: por sua vez, links marcados com  rel=”sponsored” dizem ao Google que a linkagem é fruto de uma negociação ou ação publicitária. Em outras palavras, essa meta tag informa ao buscador quando um link é patrocinado (isto é, quando a menção é “comprada”, e não cedida espontaneamente). Backlinks pagos ou obtidos por meio de parcerias podem ser úteis em algumas estratégias específicas, mas não transferem PageRank da mesma forma que um link espontâneo.


Probabilidade de clique


Por fim, o Google PageRank também mede o poder de distribuição de autoridade dos links de acordo com a posição que eles ocupam nas páginas.


Segundo a documentação de patente publicada pela companhia em 2004, os links presentes em uma mesma página podem transferir PageRank em proporções diferentes a depender dos locais em que aparecem. 


Isso porque um link situado em uma posição de destaque visual tem mais chances de receber cliques em comparação com aqueles que ficam em espaços mais “escondidos”. Na prática, quanto maior for a “probabilidade de clique” de um link, maior será o peso dele na transferência de PageRank.


Por isso, os links presentes na página de termos de serviço de um site, por exemplo, tendem a distribuir menos autoridade do que os que estão na homepage ou nos blogposts do mesmo portal. Afinal, os usuários raramente visualizam os termos de serviço por iniciativa própria (quem dirá clicar nos links…).


Acompanhando essa lógica, os links presentes na seção de rodapé de uma página provavelmente transferem menos PageRank do que as menções que aparecem logo no topo do conteúdo.


Tem como calcular PageRank? 


Caso você esteja se perguntando se é possível descobrir o PageRank das suas páginas, a resposta curta é “não”.


Como mencionamos antes, essa é uma métrica interna do Google que não pode ser visualizada pelo público – para a tristeza dos especialistas em SEO! –. Então não dá para ter acesso às pontuações exatas atribuídas pelo algoritmo, embora seja possível calcular algumas estimativas.


É isso que as plataformas que se intitulam como “PageRank checker” ou “calculadora de PageRank” fazem. Elas analisam os backlinks e a estrutura de link building do site e exibem valores aproximados, mas não existe absolutamente nenhuma garantia de precisão.


Quer monitorar a autoridade do seu site ou de páginas individuais? Então a nossa dica é utilizar os indicadores exibidos por ferramentas de SEO confiáveis, como Semrush, Moz e Ahrefs. Todas elas contam com métricas voltadas especialmente para a mensuração de autoridade, além de recursos de análise de links.


Embora não sejam substitutos do PageRank (já que não dá para estabelecer uma equivalência entre as escalas), esses indicadores podem ser muito úteis na hora de medir a eficácia das estratégias de link building. Aliás, eles provavelmente merecem um lugarzinho especial na sua lista de KPIs de SEO.


E por que a métrica sumiu dos navegadores?


Tá, mas por que tanto segredo em relação ao PageRank? Qual foi a justificativa do Google para deixar permanentemente de divulgar os números do indicador?


Sem dúvidas, a possibilidade de visualizar as pontuações de qualquer página com um simples clique era uma “mão na roda” para muitos profissionais de SEO. O problema era que isso também abria margem para a criação de muitas estratégias focadas em manipular o funcionamento dos algoritmos, um tipo de prática conhecido como black hat SEO.


Entre os anos de 2000 e 2013 – período em que os dados do PageRank eram atualizados publicamente –, muitos proprietários de sites e especialistas em otimização ficaram meio obcecados pelo algoritmo e passaram a tratá-lo como um atalho para melhorar o ranqueamento.


Essas pessoas traçavam planejamentos focados exclusivamente em obter o máximo possível de backlinks vindos de páginas com boas pontuações. O resultado foi o surgimento de cada vez mais sites com números gigantescos de links desnecessários, descontextualizados e situados em locais “não naturais”, o que prejudicava bastante a experiência dos usuários.


Além disso, o objetivo de usar o PageRank para subir nas classificações levou muita gente a se envolver em atividades ilícitas, como esquemas de spam, trocas de links e linkagens pagas disfarçadas de menções espontâneas.


Em resumo, a visualização simples e acessível das pontuações do PageRank facilitava a vida de quem queria manipular os algoritmos e trapacear na “corrida do ouro” do ranqueamento de resultados.


PageRank e SEO: conheça os benefícios de criar estratégias alinhadas ao algoritmo do Google  


Afinal de contas, será que o PageRank ainda é importante? Vale a pena pensar nele na hora de elaborar o plano de SEO?


Bem, embora não tenha mais o mesmo “peso” de antes, o PageRank continua sendo levado em consideração durante o ranqueamento dos resultados de buscas, juntamente com muitos outros fatores – muitos mesmo! –. 


É o que afirma essa postagem feita por Gary Illyes, analista da Pesquisa Google, na rede social X (antigo Twitter).


Print do X do Gary Illyes, com uma foto do Barack Obama usando óculos escuros

Tradução livre: sabia que após 18 anos nós ainda usamos o PageRank (entre centenas de outros sinais) no ranqueamento?


Isso significa que o desempenho na escala do PageRank é apenas um dos vários aspectos que podem influenciar a performance SEO de um site. O ranqueamento é um processo complexo e atravessado por muitas variáveis diferentes, então uma pontuação PR alta não necessariamente vai levar a bons posicionamentos nos rankings de resultados.


Entretanto, isso não significa que você não deva se preocupar com a autoridade do seu site e das suas páginas. O foco não precisa ser especificamente a pontuação no indicador PageRank (afinal, nem é possível verificar esse tipo de dado). É melhor se concentrar em fazer com que os seus conteúdos sejam cada vez mais “lidos” como confiáveis e relevantes pelos buscadores.


Investir em estratégias baseadas nos princípios de análise do PageRank – mapeando a transferência de autoridade, pensando na estrutura de links, buscando backlinks de qualidade etc – é algo essencial para consolidar o seu site como referência em um nicho. Conquistar autoridade continua sendo uma das missões mais importantes dos especialistas em SEO.


Além disso, a transmissão de PageRank dentro de um mesmo domínio (por meio de links internos) pode contribuir para a melhoria da performance das páginas “órfãs”, aquelas que nunca receberam backlinks. Assim, a autoridade é distribuída entre diferentes conteúdos do seu site.


Tudo isso tem potencial para fazer com que o portal da sua marca ocupe posições mais destacadas nas páginas de resultados das buscas, atraindo um número maior de cliques e impulsionando a visibilidade orgânica da sua empresa.


Saiba como otimizar seu site para melhorar o PageRank de forma eficiente 


Como você já sabe, a base do PageRank é a estrutura dos links. 


Por isso, para quem deseja melhorar o desempenho das páginas na métrica, o ideal é se concentrar em boas estratégias de link building. A nossa dica é investir em aspectos como a conquista de backlinks de boa qualidade e a distribuição interna de autoridade. 


Em termos mais práticos, você pode tentar:


  • Refinar sua estratégia de conteúdo para produzir materiais “altamente linkáveis” e publicá-los no seu site. Pesquisas, compilações de dados estatísticos, infográficos, tutoriais passo a passo, ferramentas interativas (como calculadoras ou conversores), modelos de tabelas e e-books informativos são alguns exemplos de tipos de conteúdos que tendem a ser mencionados com mais frequência. Eles podem te ajudar a descolar alguns backlinks espontâneos.


  • Utilizar ferramentas de análise de link building para identificar os backlinks quebrados que levam até o seu site. Caso você verifique que um domínio alheio fez menções a páginas suas, mas acabou incluindo URLs inconsistentes ou incompletas na linkagem, pode entrar em contato com os responsáveis pelo portal e solicitar que os links quebrados sejam corrigidos.


  • Investigar o link building dos seus concorrentes. É isso aí: a análise da estrutura de links de outros sites do mesmo nicho que o seu também é uma parte importante do benchmarking para SEO. Com esse tipo de estudo, é bem mais fácil identificar novas oportunidades de obtenção de backlinks.


  • Caprichar nas linkagens internas. Utilize os links para criar conexões entre as diferentes páginas do seu site e distribuir PageRank dentro do domínio. Assim, você impulsiona o potencial de ranqueamento de vários conteúdos ao mesmo tempo.


Afinal, por que sites que pensam no PageRank se destacam no SEO? 


Imagem em IA de uma mesa com um a tela de computador sobre ela. Vários elementos visuais estão na tela, além da palavra SEO

O PageRank já foi o grande astro das estratégias de SEO.


Hoje em dia, embora não esteja mais “com essa bola toda”, ele ainda aparece entre os mais de 200 fatores de ranqueamento que determinam o posicionamento dos sites nas páginas de resultados das buscas. 


Depois de passar por várias mudanças e atualizações, o algoritmo atual é bem diferente do que foi lançado no final do século passado. Mas ele continua funcionando em prol do objetivo máximo da Pesquisa Google: entregar os resultados mais relevantes para os usuários durante as buscas.


Por isso, levar os princípios do PageRank em consideração na hora de traçar as estratégias de SEO pode ser uma forma de conquistar mais autoridade na web e alinhar as páginas ao que as pessoas usuárias consideram importante. Os sites que não ignoram o papel desse famoso algoritmo também costumam ter um link building mais estratégico e eficiente.


Enfim, ganhar autoridade e garantir uma boa estrutura de links são apenas dois dos muitos passos indispensáveis de um bom projeto de SEO. E se você quiser, a gente pode cuidar disso para a sua empresa! 


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