Nos três segundos que você levou para ler o título deste post, pelo menos 120 mil pesquisas foram realizadas no Google!
Todos os dias, são mais de 3.5 bilhões de buscas processadas pelo site mais acessado do mundo. Os números não mentem: atualmente, quase todo mundo confia nos resultados dos mecanismos de busca para tomar decisões. Não à toa, cada vez mais empresas têm apostado em iniciativas de marketing digital como criar um blog.
As estatísticas do portal Internet Live Stats que você acabou de conferir ajudam a ter uma noção de como uma presença forte nos resultados das buscas pode impulsionar os negócios. Na Era da Modernidade, ser lembrado é sinônimo de ser pesquisado. E se você deseja aproveitar essa tendência crescente do mercado mundial, chegou ao lugar certo!
Aqui, você vai descobrir como usar o SEO para criar um blog capaz de encantar os leitores, performar bem nas pesquisas e atrair os olhares – e os cliques – do público para a sua marca. Basta continuar a leitura para entender o que é SEO, quais são os principais elementos desse tipo de estratégia e por que ela é tão revolucionária para as empresas.
Neste conteúdo, você vai encontrar:
O que é SEO: técnicas que ajudam a alavancar seus conteúdos
SEO (sigla do inglês search engine optimization) é um conjunto de técnicas, ferramentas e processos aplicados para melhorar a visibilidade orgânica das páginas em mecanismos de busca, como o Google.
Em outras palavras, é uma estratégia pensada para fazer um site aparecer entre os principais resultados nas pesquisas dos usuários. Dessa forma, o SEO atrai mais tráfego orgânico para a página da marca – de maneira simplificada, ele faz com que a sua empresa seja encontrada por mais gente no Google (e em outros buscadores) –.
Funciona assim: quando as pesquisas são feitas, os algoritmos dos mecanismos de busca operam de acordo com uma série de regras próprias para listar os sites exibidos como resultados. Os posicionamentos desses links na página de resultados (também chamada de SERP, Search Engine Results Page) são definidos de acordo com a relevância deles para os termos pesquisados. É uma espécie de ranking que mostra quais sites atendem melhor às necessidades dos usuários.
O poder do SEO aparece justamente aí. O objetivo dessas técnicas de otimização é dar mais visibilidade aos pontos positivos de um site e deixar que os algoritmos dos buscadores avaliem os dados e posicionem a página entre os primeiros resultados, o que pode ser feito de várias maneiras.
Para subir no ranking das pesquisas, as empresas precisam investir em estratégias que gerem conteúdos relevantes para o público – como criar um blog –. Mas isso só funciona com uma boa aplicação de SEO para blogs.
Inclusive, já que estamos falando um pouco sobre este conceito, aproveita pra dar uma olhada neste nosso conteúdo exclusivo sobre como fazer análise de concorrência para SEO!
Entenda a importância do SEO para blogs
Se você deseja melhorar o posicionamento da sua empresa nas SERPs, saber como criar um blog é só o primeiro passo, tudo bem? E ainda que não obrigatório para o bom ranqueamento de um site, um blog agradável e uma boa estratégia de conteúdo podem ser muito bem-vindos!
E se você decidiu investir na ideia, não adianta ter uma plataforma bem construída e produzir publicações de qualidade se elas não forem otimizadas para os mecanismos de busca.
Isso significa que o SEO é absolutamente indispensável para fazer o seu blog aparecer em muitas pesquisas e atrair visibilidade para a sua marca, mas vale dizer que, por regra, tudo deve sempre ser construído com foco no usuário. As boas estratégias de SEO ajudam a dar visibilidade ao seu blog ou qualquer outra página, mas dar atenção a quem de fato busca pelo resultado é sempre fundamental.
Não é exagero: segundo os dados da Ignite Visibility, a taxa de cliques dos links posicionados em primeiro lugar nos resultados de busca é de 43,32%, contra 37,36% dos segundos lugares e 29,90% dos terceiros. Os sites ranqueados em oitava posição – ou seja, mais para o final da página de resultados – têm uma taxa de cliques de apenas 4,13%. Esses dados são uma boa métrica para a sua estratégia, mas isso pode variar, principalmente se o seu blog for mais ou menos nichado.
Com essas estatísticas, fica fácil entender a importância do SEO para blogs. Embora existam outras formas de atrair visitantes para a sua plataforma, o tráfego orgânico dos mecanismos de busca é o que gera resultados mais consistentes. A conta é simples: um blog otimizado com SEO ganha mais acessos, e mais acessos significam mais consumidores conhecendo a sua marca.
Além de alavancar a captação de clientes e a conversão de vendas, o SEO para blogs ajuda as empresas a criarem autoridade no mercado. Isso porque as páginas que têm bons posicionamentos são vistas como mais confiáveis – somada à produção de conteúdos ricos, essa visibilidade pode transformar a sua marca em uma referência para determinados assuntos –.
Confira como melhorar e manter o posicionamento das publicações do seu blog:
E na prática, como criar um blog capaz de agradar aos leitores e aos mecanismos de busca ao mesmo tempo?
Na verdade, não existe uma resposta rápida para essa pergunta. Os resultados de uma otimização eficiente vêm com o tempo e dependem de uma estratégia de SEO inteligente. Mas, como você está prestes a descobrir, existem algumas boas práticas que são consideradas fundamentais quando se fala em SEO para blogs.
Confira, a seguir, os pontos que merecem a sua atenção na hora de criar e atualizar o blog da sua empresa:
Tenha uma categorização clara na hora de criar um blog
A categorização é um fator essencial na hora de pensar em como criar um blog e manter seu desempenho nos mecanismos de busca, além da experiência dos usuários, claro.
Isso porque as categorias servem para agrupar os posts de acordo com os temas gerais que eles abordam, garantindo que a plataforma tenha um funcionamento organizado e uma navegação fluida. Assim, a categorização evita que os leitores do seu blog, assim como os mecanismos de busca, passem por aquela situação chata de ter que “caçar” conteúdos sobre assuntos específicos em meio a várias postagens de temáticas diferentes.
Por isso, lembre-se de criar categorias claras e agrupá-las em um espaço de fácil visualização – como um menu–. Imagine o blog de uma fintech que faz publicações variadas sobre o universo financeiro e sobre temas ligados à inovação e à tecnologia, por exemplo.
Nesse caso, as categorias poderiam ter nomes como “Finanças e Economia”, “Notícias”, “Tecnologia da Informação”, “Cibersegurança” etc. Também é comum criar uma categoria exclusiva para posts de campanha e materiais institucionais.
Não deixe de utilizar as tags também
Mas… e quando um post se encaixa em mais de uma temática?
É aí que entram as tags, frequentemente confundidas com categorias. Como o próprio nome sugere (já que “tag” significa “etiqueta” em inglês), as tags servem para etiquetar os posts do blog usando palavras-chave mais específicas. Assim, o post pode ser categorizado de acordo com a abordagem principal do conteúdo, mas os leitores ainda poderão explorar outros posts relacionados aos assuntos secundários.
Se a fintech do exemplo que você conferiu ali em cima quisesse publicar uma notícia sobre uma nova funcionalidade do mecanismo de pagamentos Pix, a divisão poderia ficar assim:
Postagem: Pix por aproximação deve chegar em breve, segundo o Banco Central.
Categoria: Notícias
Tags: Pix, Economia brasileira, Banco Central
Dessa forma, os leitores que passaram pela notícia podem acessar a tag “Pix” para conferir outros conteúdos etiquetados assim, mesmo que eles pertençam a categorias diferentes (como um post da categoria “Cibersegurança” sobre como se proteger ao fazer transações Pix).
Os blogs que contam com uma boa categorização têm mais chances de se posicionar bem nos mecanismos de busca. Em geral, para evitar problemas no SEO, não é recomendável adicionar um mesmo conteúdo a mais de uma categoria – embora esse assunto gere debates entre os especialistas da área –. Prefira usar as tags para criar subdivisões nos seu blog.
Vale lembrar que as tags podem, sim, trazer um resultado positivo, mas é importante cuidar com a quantidade. Você já deve ter visto por aí, páginas com linhas inteiras de tags com palavras com mesmo sentido, que variam apenas de plural para singular, por exemplo. Ser objetivo na hora de escolher os termos ajuda muito a evitar a poluição visual e a bagunça que prejudica que você encontre o que quer.
Aproveita pra conhecer um pouco mais sobre as meta tags aqui neste artigo!
Featured Snippets são uma excelente oportunidade
Tem uma coisa que chama a atenção do público mais do que a primeira posição da página de resultados: a “posição zero”.
Essa é a vantagem de SEO proporcionada pelos featured snippets, aquelas respostas que aparecem em destaque antes dos links da página de resultados do Google. Geralmente, o conteúdo do featured snippets vai fornecer explicações rápidas e sucintas ligadas às palavras-chave da pesquisa. O mais comum é que esses textos sejam estruturados de maneira bem direta, com listas de tópicos ou definições precisas.
Se você quiser destacar um post por meio dos featured snippets, o primeiro passo é pesquisar para ver como são os trechos em destaque que já existem nas SERPs relacionadas às palavras-chave do seu conteúdo. Use esses textos como referências para construir a sua postagem, sempre priorizando uma linguagem clara, concisa e objetiva. Pense em como você poderia responder a uma dúvida comum do público em poucas palavras.
Ainda que em alguns casos - como o famoso FAQ - seja importante incluir o dado estruturado, as chances de ter um conteúdo selecionado para os featured snippets do Google aumentam bastante.
Inclua internal links no conteúdo
Uma medida poderosa que você pode adotar imediatamente para aprimorar o SEO do seu blog sem precisar fazer grandes mudanças é a linkagem interna!
Ela acontece quando você inclui no seu post alguma ligação que leva a outro conteúdo do seu blog – ou seja, um link interno –. Geralmente, os internal links são encontrados no próprio corpo do texto, em trechos clicáveis destacados por cores diferentes. Esses trechos (chamados de texto âncora) devem ser estrategicamente escolhidos de acordo com o tema do conteúdo linkado.
Por meio dos internal links, você direciona os leitores a outras postagens com um simples clique. Isso estimula os usuários a explorarem mais páginas do blog, fazendo com que eles permaneçam na plataforma por um tempo mais longo. Para os mecanismos de busca, isso pode indicar que o seu espaço digital auxilia na descoberta de novos conteúdos, o que pode melhorar o posicionamento na SERP.
Na hora de trabalhar os links internos nos seus posts, vale a pena se atentar a alguns cuidados: antes de mais nada, como uma recomendação para facilitar a leitura, procure escolher textos âncora de no máximo cinco palavras. Além disso, lembre-se de que a inclusão dos internal links não pode prejudicar a fluidez da leitura e nem causar estranhamentos nos leitores (o que acontece quando os textos âncora parecem “forçados”, por exemplo).
E aqui vale um ponto super importante: crie sempre um texto âncora que indique para onde a pessoa que clicar será levada, ao invés dos famosos “Clique aqui”.
Olha esse exemplo:
“…E se você quiser entender um pouco mais sobre backlinks, temos um conteúdo exclusivo que pode te ajudar a dar os primeiros passos. Clique aqui!”
Ao invés deste que você acabou de ver, prefira fazer sua linkagem interna diretamente:
“...E se você quiser entender um pouco mais sobre backlinks, temos um conteúdo exclusivo que pode te ajudar a dar os primeiros passos.”
Por fim, a linkagem interna só é positiva em termos de SEO quando ela faz sentido. Não adianta usar links que não tenham uma relação lógica com o conteúdo ou com o texto âncora, já que isso não melhora a experiência dos usuários (e nem o posicionamento nas SERPs).
Backlinks também são importantes
Assim como os internal links, os backlinks (ou links externos) podem contribuir bastante para o SEO de um blog.
Também conhecidos como links de entrada, os backlinks são aqueles trechos clicáveis que levam a páginas de domínios diferentes – ou seja, quando o clique direciona os usuários a outros sites ou blogs –. Para qualquer página na internet, eles funcionam como referências: se o seu blog for “citado” por outras plataformas por meio de um backlink, o Google entende isso como uma indicação de qualidade do seu conteúdo.
Portanto, uma plataforma que recebe muitos backlinks não apenas ganha mais visitantes vindos de páginas externas (o famoso tráfego de referência), mas também sobe com mais facilidade nos rankings dos buscadores.
Nesse caso, como você deve ter percebido, o ideal é encontrar formas de fazer com que seu blog seja mencionado por outros sites ou blogs. Mas isso não funciona se a referência for feita por plataformas de baixa qualidade – como sites que enviam spam ou divulgam informações duvidosas –. O objetivo é aparecer em backlinks de páginas confiáveis. Para conquistar esse tipo de espaço, você pode:
Investir em posts ricos e altamente informativos para o seu blog;
Criar conteúdos com alto “potencial de referência” (ou seja, em formatos que costumam ser linkados com frequência), como infográficos, vídeos explicativos e pesquisas;
Buscar parcerias e guest posts com blogs do mesmo nicho que o seu.
Ah! E antes de encerrar este tópico, é importante dizer que você não precisa temer a inclusão de links externos no seu site.
Muitas pessoas têm receio de direcionar os visitantes para outras páginas, temendo que eles não retornem. Contudo, ao fornecer links para fontes confiáveis, você está enriquecendo a experiência do usuário, permitindo que ele valide as informações e adquira mais conhecimento. Isso não só agrega valor para o usuário, mas também é reconhecido pelo Google, especialmente quando os links apontam para sites de autoridade.
Mantenha os conteúdos sempre otimizados
A atenção com o SEO não é importante apenas na hora de criar o blog e produzir as postagens.
Na verdade, o ideal é que você trate a otimização como um trabalho contínuo. Afinal, os posicionamentos não são eternos – pelo contrário, eles mudam o tempo todo –. Esse é um movimento natural, já que os assuntos tratados pelos blogposts estão sempre ganhando novas oportunidades de melhoria graças ao surgimento de novas informações, abordagens inéditas e perspectivas diferentes.
Em outras palavras, até posts que estão bem posicionados podem perder relevância para o público ao longo do tempo. Por isso, é essencial que você analise o desempenho dos seus conteúdos regularmente, acompanhe as mudanças no ranqueamento das SERPs e saiba como os seus concorrentes estão se posicionando. Assim, você consegue atualizar os posts do seu blog e mantê-los sempre otimizados.
Capriche também na apresentação mobile
Hoje em dia, a maioria das pessoas passa mais tempo usando o celular do que o computador.
Não é de se surpreender que os dispositivos móveis (como tablets e smartphones) sejam responsáveis por uma grande fatia do total de pesquisas realizadas diariamente no Google. Em 2016, de acordo com os dados da companhia, 54% de todas as buscas já eram feitas em aparelhos mobile – uma porcentagem que segue aumentando desde então –.
Por isso, os algoritmos de ranqueamento do Google são profundamente influenciados pela apresentação mobile das plataformas. Em outras palavras, se você quer garantir um bom posicionamento para o seu blog, é essencial que ele funcione perfeitamente em dispositivos móveis. Graças ao mecanismo de mobile-first indexing, somente páginas mobile-friendly verdadeiramente capazes de garantir uma boa usabilidade conseguem conquistar destaque nas SERPs.
Use o Google Search Console para monitorar seus conteúdos
Para que a sua estratégia de SEO seja bem-sucedida, é importante usar as ferramentas certas para monitorá-la.
É o caso do Google Search Console, uma plataforma que pode ser acessada gratuitamente e gera ótimas análises sobre o desempenho do seu blog nas pesquisas. Com a funcionalidade de Relatório de Search Analytics, você pode acessar informações valiosas como uma seleção das principais palavras-chave que as pessoas pesquisam para chegar até os seus conteúdos.
Com essa ferramenta, fica mais fácil entender o desempenho das iniciativas de SEO e otimizar seus posts para que eles apareçam em mais pesquisas. Além disso, o Google Search Console também tem uma seção que permite a visualização da estrutura de link building do seu blog. Nela, é possível ver quais sites mencionam a sua plataforma por meio de backlinks, quais posts você usa com mais frequência nas linkagens internas e várias outras informações.
Não se esqueça de usar Alt Text em imagens
O texto alternativo (ou alt text) é um recurso indispensável para a performance em SEO e para a acessibilidade.
Ele é um pequeno texto descritivo que sintetiza os elementos presentes em uma imagem, permitindo que os usuários entendam o contexto das mídias até mesmo quando elas não são corretamente carregadas pela página.
Além disso, o alt text é importantíssimo para a experiência dos usuários que não podem visualizar as mídias de maneira convencional. É o caso das pessoas cegas e com baixa visão, por exemplo – o alt text é identificado pelos sistemas de leitura de tela e atua como substituto das imagens –.
O alt text ainda ajuda os mecanismos de busca a processarem todo o conteúdo das suas publicações: posts com texto alternativo tendem a ser considerados como “mais completos”, o que melhora bastante o desempenho no ranqueamento. Esse é um ponto que ainda não se pode afirmar ao certo, mas tendo em vista que o foco é sempre o usuário, podemos dizer que a acessibilidade da alt text pode ajudar muito uma boa jornada pelo seu conteúdo!
Otimize todas as imagens que farão parte da publicação
Um conteúdo de 3.500 palavras cheio de recursos visuais ricos pode proporcionar uma leitura mais fluida e menos cansativa do que um post com metade do tamanho composto apenas por texto.
Embora pareça contraintuitivo, esse efeito é apenas um dos motivos pelos quais os blogposts que contêm imagens podem performar melhor nos algoritmos dos buscadores. Isso vale para fotos, infográficos, ilustrações e diversos outros elementos capazes de complementar os conteúdos ou facilitar a visualização das informações. Além de garantirem experiências de leitura mais agradáveis, esses recursos permitem que as suas publicações sejam encontradas por meio das mídias, já que os usuários podem descobrir o seu blog a partir dos resultados de imagem do Google.
Por isso, sempre que for publicar um post novo, lembre-se de escolher pelo menos uma imagem de boa qualidade que combine com ele. Para otimizar as mídias, adicione alt texts com palavras-chave estratégicas.
SEO e conteúdo: técnicas para escrever publicações de blog com qualidade
Agora, você já conhece algumas das regras de ouro do SEO para blogs, e esse é um excelente ponto de partida!
Mas é claro que o sucesso das otimizações não depende apenas da aplicação eficaz dessas boas práticas. Afinal, não dá para esquecer que os principais critérios que os mecanismos de busca usam para ranquear as páginas são a presença de palavras-chave e a capacidade de atender às necessidades dos usuários.
Portanto, para quem deseja impulsionar um blog organicamente, o primeiro passo é investir no marketing de conteúdo, apostando na produção de posts super ricos e informativos. Além disso, é importante que os textos sejam construídos para aparecer no máximo possível de pesquisas.
Aqui vão algumas dicas pra te ajudar na hora de escrever publicações otimizadas de qualidade e depois dá uma olhada neste artigo sobre marketing de conteúdo.
Pesquisa de palavras-chave
Pense nas palavras-chave como os elos que ligam as pesquisas dos usuários aos seus conteúdos.
Vale a pena dedicar uma pesquisa detalhada para entender quais termos e frases os usuários têm buscado e como os posts do seu blog podem atender a essas demandas.
Para uma análise abrangente, o ideal é utilizar ferramentas de SEO destinadas a essa finalidade. Durante as pesquisas, concentre-se nas palavras-chave relevantes para a área de atuação da sua empresa.
Vale lembrar que os termos pesquisados com grande frequência tendem a ser mais “disputadas” – às vezes, é melhor fugir um pouco do óbvio –. Procure focar em até duas palavras-chave de cauda longa, que são aquelas construções mais extensas e específicas, com volumes de busca um pouco menores.
Um bom exemplo é a frase “como criar um blog”, que está relacionada a buscas bem mais específicas do que a palavra isolada “blog”.
Palavra-chave principal no título
Depois de selecionar as palavras-chave mais pertinentes para o seu conteúdo, pense em uma forma de incluir o termo principal na hora de nomear o post.
Essa etapa é imprescindível para a otimização, já que o título é um dos primeiros pontos de contato entre a página e os algoritmos de ranqueamento. Em geral, para que os títulos contribuam para a otimização, o ideal é que eles tenham a palavra-chave principal entre os primeiros 65 caracteres, mas não adianta forçar.
É possível que em alguns casos, a palavra-chave não se encaixe bem logo no começo do seu título. Em situações assim, é sempre preferível que ele seja natural e leve, para facilitar a compreensão do seu leitor ou leitora.
Search Intent
O que o seu público-alvo deseja encontrar quando faz pesquisas?
Esse é o questionamento que move as análises de search intent (ou intenção de busca). A ideia é entender as dores e necessidades dos usuários para criar conteúdos que se adequem bem a essas demandas – o que, por consequência, tende a melhorar o ranqueamento –.
Você vai perceber que, para algumas palavras-chave, a intenção de busca mais comum é de natureza informacional (quando as pessoas buscam informações ou instruções sobre um assunto). Em outros casos, os usuários buscam oportunidades de adquirir produtos e serviços específicos. Em todas as publicações, procure fornecer informações úteis e possibilidades de resolução para os problemas que o seu público revela por meio das pesquisas.
Por fim, é importante mencionar que não apenas os “tipos de busca” são válidos, mas também os tipos de mídia, texto, imagem e vídeo utilizados para responder e ajudar na resolução do problema.
Atenção ao tamanho da Tag Title
Se você fizer qualquer pesquisa no Google agora, perceberá que os resultados aparecem como títulos clicáveis.
Muitas vezes, eles são diferentes dos títulos “oficiais” das postagens – aqueles que aparecem quando o usuário abre a página –. Isso porque os elementos clicáveis das SERPs são os tag titles, marcações do código HTML que também aparecem nas abas dos navegadores.
Para os usuários, as tag titles ajudam a entender o que esperar do post: elas são como resumos estratégicos dos conteúdos, e devem ser pensadas para atrair os cliques (mas sem recorrer a termos apelativos e nem promessas falsas).
Na hora de criar uma tag title, lembre-se de que ela pode ser diferente do título do post. O mais importante é evitar exceder o limite de 580 pixels, o que costuma ser mais ou menos 65 caracteres. Caso você não consiga fugir das tags longas, inclua a palavra-chave principal no começo delas (caso contrário, o termo pode ser cortado das SERPs).
Veja um exemplo de Título e Descrição cortados por excesso de caracteres:
E agora uma versão otimizada:
Inclusive, na internet é possível encontrar ferramentas gratuitas que te ajudam a construir tags dentro do limite ideal de caracteres.Mas caso prefira, ainda é possível fazer o mesmo controle em uma planilha! Você pode deixá-la salva com todas as tags, e o contador de caracteres te ajuda a mantê-las otimizadas.
A Meta Description precisa ser atraente
Já percebeu que nas SERPs, as tag titles são sempre acompanhadas por pequenas descrições? Elas são responsáveis por resumir o conteúdo das páginas e apresentá-lo aos leitores.
Essas são as meta descriptions, elementos que também merecem uma atenção especial nas publicações de blog. Vale a pena fazer sínteses que sejam, ao mesmo tempo, informativas e capazes de despertar a curiosidade do público. Como as meta descriptions são levadas em consideração pelos mecanismos de ranqueamento, é essencial que as palavras-chave principais apareçam nesses espaços também.
Ah! E no caso delas, o limite de tamanho é de 990 pixels, ou uma média de 155 caracteres.
Cuidado ao estruturar sua URL
Sabia que os mecanismos de busca também leem as URLs das páginas?
Pois é. Na verdade, ainda que a URL não esteja entre os fatores decisivos de ranqueamento, ela está entre os primeiros elementos examinados pelos algoritmos e a recomendação é de que ela seja sempre amigável. Crie URLs concisas (ou seja, não muito longas) que contenham a palavra-chave principal.
Em muitos casos, é possível gerar URLs otimizadas usando apenas os componentes de uma palavra-chave e alguns hífens. Um bom exemplo é este post que você está lendo agora – note a presença do trecho “/como-criar-um-blog” na barra de endereço do seu navegador –. Ela é simples e de fácil reconhecimento.
Agora, imagine se o mesmo conteúdo tivesse a URL “/como-criar-um-blog-entenda-as-principais-tecnicas-de-seo-para-te-ajudar-a-construir-conteudos-bem-posicionados”?
Bem diferente, né?
Aposte em Rich Media
Você já conhece bem a importância de usar imagens nos blogposts. Mas por que não ir além delas?
Para que seu blog gere ainda mais valor para os leitores, você pode incluir outros tipos de mídia nos conteúdos. Elementos como vídeos, infográficos interativos, quizzes (questionários) e boxes clicáveis são considerados rich media – ou seja, componentes capazes de enriquecer a experiência de leitura –.
Em geral, os vídeos são os recursos de rich media com maior potencial de impacto positivo na performance SEO. Afinal, além de proporcionarem uma visualização mais dinâmica para os usuários, eles exigem que as pessoas permaneçam na página do post por mais tempo, diminuindo a taxa de rejeição.
E por falar nisso…
Use Topic Clusters
Uma das estratégias de SEO mais utilizadas em blogs é a construção de topic clusters.
Também conhecidos como grupos de assuntos, eles são conjuntos de conteúdos que giram em torno de um mesmo grande tema ou de uma palavra-chave central. Em um blog de uma empresa especializada em softwares de gestão financeira, por exemplo, o planejamento de SEO poderia incluir um topic cluster focado no tema “tecnologia e gestão financeira”. Dentro do grupo de assuntos, cada post aborda um aspecto ligado à temática geral.
O uso de topic clusters é uma ótima pedida para garantir a conexão entre diferentes publicações do blog, além de facilitar a indexação feita pelos mecanismos de busca. Esse recurso também pode facilitar a navegação dos usuários, já que é possível criar um conteúdo mais abrangente (pillar page) que reúna os hiperlinks de todos os conteúdos de um determinado grupo.
O tamanho do conteúdo também pode ter impacto, mas depende
De maneira geral, quando se fala em SEO, a qualidade dos conteúdos é bem mais importante do que o tamanho.
Entretanto, as estatísticas da SerpIQ mostram que a maioria dos conteúdos posicionados no topo das SERPs do Google têm mais do que 2.000 palavras. Embora a contagem não influencie diretamente o ranqueamento, conteúdos um pouco mais extensos tendem a ser mais completos e informativos, o que aumenta o engajamento dos usuários e a chance de receber menções por meio de backlinks.
Mas fica um toque: em SEO, não existe uma equivalência do tipo “quanto maior for o conteúdo, melhor”. Na verdade, o tamanho ideal para um post depende de vários fatores, como o tema abordado por ele e o nicho do seu blog. As publicações devem ser capazes de cobrir os principais pontos de dúvida do público sem estender desnecessariamente as explicações – em outras palavras, não adianta “encher linguiça” com informações pouco relevantes –.
Crie um Anchor Link para auxiliar na navegação
Um anchor link é um hiperlink que direciona os usuários para partes específicas da mesma página.
Geralmente, esse recurso aparece logo após a introdução do post, na forma de índices clicáveis – ou seja, listas que reúnem os títulos dos tópicos presentes no conteúdo –. Assim, os leitores podem clicar na seção que desejam conferir e pular as outras partes do post sem ter que descer a página manualmente.
Especialmente úteis em posts longos, os anchor links são componentes do código HTML que podem facilitar bastante a experiência de navegação e a satisfação geral dos leitores.
Tom de Voz, legibilidade e estética do conteúdo
Nos blogposts, a forma de expressão é tão importante quanto a própria mensagem passada. E vamos combinar que todo mundo ama uma história bem contada, né?
Isso significa que a riqueza de informações técnicas não é suficiente para determinar a qualidade de uma postagem. Às vezes, até conteúdos abrangentes e completos falham em engajar os usuários por não serem visualmente convidativos. Imagine um post longo com poucas quebras de parágrafo, por exemplo – nesse tipo de situação, a impressão de estar diante de uma “parede de texto” pode acabar espantando os leitores –.
A atenção a esses fatores ligados à estética do conteúdo está longe de ser um mero capricho. Pensar em aspectos como formatação, divisão do texto em parágrafos curtos, tamanhos de fonte e contraste com as cores de fundo é uma etapa essencial para garantir a legibilidade dos seus posts. Sem esse cuidado, a experiência de leitura se torna mais difícil para os usuários e pode até prejudicar o entendimento das informações.
Além disso, é importante manter a coesão no tom de voz adotado na escrita. De maneira resumida, o tom de voz é a identidade textual da empresa (ou seja, é a forma como o seu negócio se expressa). Pense assim: como você quer que a sua marca se comunique com o mundo? Que elementos de linguagem combinam com ela? Quais as sensações que os conteúdos devem despertar nos leitores?
A partir desses questionamentos, é possível definir a personalidade linguística da empresa. Você provavelmente já percebeu que algumas marcas têm comunicações mais irreverentes, descontraídas e até bem-humoradas. Outras adotam um tom mais objetivo e formal. Tudo depende de como a empresa se posiciona, dos temas abordados e, é claro, do público-alvo das postagens.
Para facilitar, aqui vão algumas dicas úteis na hora de elaborar o tom de voz:
Escolha as qualidades que melhor definem a identidade e os valores da sua marca. Liste os adjetivos condizentes com a forma como você quer que ela seja vista: moderna, amigável, tradicional, séria, confiável…
Use uma linguagem capaz de gerar identificação nos leitores. Para isso, estude seu público-alvo e crie personas baseadas em características como idade, gênero, localização, interesses e prioridades. É mais fácil estabelecer um estilo de comunicação eficiente quando você sabe com quem está falando.
Construa manuais de comunicação (como guias de estilo e dicionários de marca) para fortalecer as diretrizes de tom de voz da sua empresa e garantir a consistência da linguagem utilizada nos blogposts e em outros materiais.
Entenda o que é um Sistema de Gerenciamento de Conteúdo (CMS)
Se você voltasse no tempo para o ano de 2000 e fizesse uma pesquisa sobre como criar um blog, perceberia que as coisas eram bem mais complicadas naquela época. É que antes dos CMS, a tarefa de construir e manter um portal online exigia conhecimentos complexos de programação.
Hoje em dia, com a ajuda de um bom Content Management System (CMS), esse objetivo se tornou infinitamente mais acessível. Chamados de sistemas de gestão de conteúdo no português, os CMS são programas pensados para simplificar a criação de sites, e-commerces e blogs. Eles permitem que você idealize e construa plataformas digitais sem precisar mergulhar em códigos HTML.
No caso dos blogs, os CMS são interfaces usadas para organizar, editar e publicar conteúdos de maneira eficiente. Um dos recursos mais importantes trazidos por esse tipo de software é o editor de texto, que tem várias funcionalidades super úteis para a criação de blogposts (como configurações de formatação e cabeçalhos que indicam a hierarquia dos títulos).
Também vale mencionar que os CMS contam com ferramentas de gerenciamento de mídias e controle facilitado de acessos e permissões. Eles ainda podem ser incrementados com plugins (extensões) de SEO capazes de impulsionar bastante a otimização. É o caso do Yoast SEO, ferramenta que funciona no WordPress.
Resumindo: se você quer que o seu blog se destaque em todos os aspectos (organização, design, estética dos conteúdos, experiência do usuário, performance SEO etc), a escolha de um bom CMS é indispensável. Além do campeão global WordPress – que está por trás de sites como o Microsoft News Center e o portal online da The New Yorker –, alguns outros exemplos de sistemas populares são Joomla e Drupal.
Você também pode otimizar suas publicações de blog já existentes para SEO
Como você já sabe, os esforços para otimizar um post não terminam depois que ele é publicado.
Da mesma forma que é possível atualizar as postagens do seu blog regularmente para adaptá-las aos movimentos frequentes dos mecanismos de busca, você também pode repaginar publicações antigas. Em geral, é mais fácil otimizar um post existente do que construir um conteúdo completamente novo sobre o mesmo assunto.
Para melhorar o desempenho de um blog post antigo, faça uma análise das palavras-chave para entender como os termos centrais da sua publicação estão se saindo no volume de buscas. Caso seja necessário, você pode modificar o conteúdo para que ele se concentre em uma nova palavra-chave principal.
Depois, você pode analisar os posts de blogs concorrentes que estão bem posicionados nas SERPs – é uma forma de se inspirar e descobrir como trabalhar as palavras-chave em questão de maneira eficaz–.
Por fim, lembre-se de remodelar também componentes como o título, a URL, a tag title e a meta description. A ideia é garantir a inclusão de palavras-chave com volumes de busca relevantes, adicionar informações atualizadas ao conteúdo e enriquecê-lo de todas as maneiras possíveis (ainda que alguns trechos da postagem original sejam mantidos).
Considerações finais importantes para o seu blog
Agora que você já sabe tudo sobre como criar um blog baseado nas melhores práticas de SEO, é hora de descobrir o poder da otimização na prática, e de construir histórias incríveis para o seus leitores e leitoras. Lembre-se que um bom blog, além de trazer visibilidade e autoridade pra sua empresa, também pode fazer dela uma biblioteca cheia de conhecimentos riquíssimos!
Categorização eficiente, tag titles e meta descriptions estratégicas, análises detalhadas de palavras-chave, link building inteligente e textos alternativos nas imagens: todos esses elementos que você acabou de conhecer são essenciais para obter bons resultados no SEO para blogs. Além deles, também vale a pena trabalhar aspectos como a velocidade de carregamento das páginas (já que os algoritmos de ranqueamento privilegiam plataformas ágeis) e, é claro, a experiência de usuário.
Já deu pra ver que a otimização para SEO envolve muitos detalhes minuciosos, né? Mas ainda, vale um último esforço pra te lembrar que no final de tudo, é como a gente costuma dizer por aqui: se você se preocupa com o usuário, o Google se preocupa com você!
Por isso, tenha em mente que tudo o que te mostramos neste conteúdo, são técnicas válidas e importantes para ajudar os mecanismos de busca a entender que seu site merece estar entre as primeiras posições, mas isso não é tudo. Escolha sempre compreender o usuário e suas necessidades, e então crie conteúdos pensados em o ajudar a tornar sua vida mais fácil.
Quando ele terminar de ler seu post, o problema terá sido resolvido? A jornada dele até ali foi simples e agradável? Se você acha que sim, seu blog já terá caminhado alguns bons passos em direção aos primeiros lugares na SERP.
A gente vai ficando por aqui, mas para saber mais sobre como transformar a visibilidade orgânica da sua marca com um planejamento estratégico completo e personalizado, vem falar com a gente e conhecer melhor nosso trabalho aqui na We Search!
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