Guia Completo sobre UTM: como rastrear e analisar o tráfego com precisão
- Juliana Melo

- 30 de set.
- 14 min de leitura
Mais do que “etiquetas de URL”, UTMs são ferramentas de precisão que fornecem mais controle para quem investe em marketing digital. Com elas, dados sobre os cliques captados por um site se transformam em insights estratégicos de verdade.
Highlights
UTMs permitem compreender a origem dos acessos e o impacto real de cada campanha.
As tags são compostas por cinco tipos de parâmetros (Campaign, Source, Medium, Content e Term), e cada um deles traz informações específicas sobre os cliques em um determinado link.
O uso estratégico das UTMs traz vantagens como precisão nos dados, melhor otimização de investimentos e segmentação aprimorada.
As melhores práticas de criação e aplicação incluem cuidados com a padronização, clareza e consistência.

Você consegue apontar de onde vem cada clique no seu site? Sabe como medir de forma precisa o desempenho das suas campanhas de marketing?
Se você ficou na dúvida na hora de responder a algum desses questionamentos, precisa conhecer as UTMs.
Melhores amigas de quem trabalha com SEO e tráfego pago, essas pequenas tags podem ser adicionadas às URLs para transformar os dados de tráfego em insights estratégicos. Na prática, elas permitem que você entenda quais campanhas, canais ou peças de conteúdo estão realmente gerando resultados para a sua empresa.
Mais do que simples ferramentas de rastreamento, as UTMs são aliadas valiosas para os projetos de marketing digital. Afinal, elas fornecem uma visão do que existe para além dos cliques, revelando padrões de comportamento, pontos críticos da jornada dos usuários e até oportunidades de crescimento promissoras.
Mas não dá pra aproveitar todo esse potencial sem o repertório técnico certo. E é justamente com isso que a gente veio te ajudar hoje: neste guia, você vai descobrir o que são UTMs, como funcionam, melhores práticas de criação e acompanhamento e muito mais.
Confira, a seguir:
Afinal, o que é UTM?
UTM é a sigla para Urchin Tracking Module, um recurso de monitoramento que serve para identificar a origem dos acessos recebidos por um site e medir o desempenho das campanhas e canais de marketing.
Isso é possível por meio dos parâmetros (também chamados de códigos UTM), que são trechos adicionados no final das URLs. É como se você colocasse rastreadores no endereços virtuais das suas páginas web. Assim, quando elas são acessadas, é possível verificar de onde veio o acesso.
Na prática, as UTMs aparecem mais ou menos dessa forma nas URLs:
https://www.sitedamarca.com.br/pagina?utm_source=instagram&utm_medium=instagram-stories&utm_campaign=diadocliente
Pense assim: quando você cria uma campanha ou uma peça de comunicação que contém um link (seja um anúncio pago, uma newsletter ou até um post em redes sociais), o objetivo primário é fazer com que as pessoas cliquem nele, certo?
Então,
. Quando um usuário clica, os parâmetros são lidos pelas ferramentas de análise (como o Google Analytics), permitindo que você visualize qual foi o canal que gerou essa visita e como o visitante se comportou no site.
Daí você consegue determinar:
Se o clique veio do Instagram, do Facebook, do LinkedIn ou de alguma outra rede social;
Qual campanha de publicidade paga ou qual anúncio específico foi responsável pelo acesso;
Qual versão de uma determinada peça teve melhor desempenho.
Em resumo: a UTM transforma links comuns em preciosas fontes de dados, que podem ser usados para otimizar as estratégias de marketing digital.
Por que ela é tão importante para medir o desempenho das campanhas?
Quem trabalha com estratégias digitais sabe que a maioria das marcas conta com diversos canais, campanhas e formatos de comunicação.
O público-alvo pode interagir com a sua empresa por anúncios no Google, posts em redes sociais, e-mails ou conteúdos de influenciadores, por exemplo. Mas isso não significa que todos esses meios têm o mesmo papel dentro do ecossistema de marketing.
É por isso que é tão importante diferenciar as origens dos acessos. Sem essa distinção, fica praticamente impossível entender quais ações estão realmente trazendo frutos para o negócio. Os múltiplos canais de comunicação são como várias portas de entrada para o seu site, e as UTMs são como sensores de movimento que registram toda vez que alguém passa por elas.
Com os parâmetros, cada link passa a carregar uma “etiqueta” única, que acompanha o usuário desde o clique até a navegação dentro do site. Além de mapear a origem do tráfego, isso ajuda a entender quais são os caminhos que levam à conversão.
As UTMs também minimizam o surgimento de pontos cegos nas análises: em vez de ver apenas um número de “tráfego social”, é possível segmentar essa categoria de acessos de acordo com a fonte (Facebook, Instagram, LinkedIn etc).
Todas essas noções são importantes na hora de comparar canais, campanhas e conteúdos de forma justa. Afinal, não adianta analisar somente quais pontos de contato atraíram mais visitantes, mas também quais trouxeram leads mais qualificados ou vendas mais consistentes.
Portanto, as UTMs ajudam a enxergar as partes da estratégia que estão funcionando bem, as que precisam de mais investimentos e as que devem ser revistas. Dessa forma, você consegue ajustar seus investimentos, priorizar canais e otimizar campanhas com base em dados reais.
E como funcionam os parâmetros UTM?

As UTMs funcionam como “etiquetas digitais” que você adiciona às URLs das suas campanhas e materiais de comunicação.
Cada parâmetro carrega uma informação específica, e juntos eles permitem rastrear a jornada do usuário com riqueza de detalhes. Para entender melhor, vamos olhar para a nossa URL de exemplo (que já apareceu ali em cima) com um pouco mais de calma.
Digamos que você tenha uma landing page no seu site voltada para um serviço específico que a sua empresa oferece. A URL dessa página é:
Imagine que esse serviço está disponível em condições promocionais durante a campanha que você está rodando para o Dia do Cliente. Então você usa vários canais para divulgar essa promoção e atrair os usuários até a página.
Se uma das principais plataformas de divulgação é a função de Stories do Instagram, você pode criar parâmetros para rastrear exatamente quantos acessos os seus stories de Dia do Cliente trouxeram. Com os parâmetros, a URL ficaria assim:
Esse seria o link colocado nos stories da campanha.
Perceba que cada tag determina o tipo de informação que está sendo fornecida (source, medium, campaign etc).
Existem cinco parâmetros principais que podem ser aplicados, e a combinação entre eles depende do nível de precisão que você deseja alcançar nas suas análises. A seguir, você descobre um pouco mais sobre os tipos de UTM.
Campaign (utm_campaign)
Esse parâmetro identifica a campanha da qual a peça de comunicação faz parte.
Ele é essencial para diferenciar objetivos distintos dentro da estratégia de marketing. Por exemplo, você pode ter uma campanha de lançamento de produto e outra de promoção de fim de ano, e o parâmetro ajuda a distinguir os acessos que cada uma delas gerou.
O uso correto da utm_campaign garante que, ao analisar os dados, você consiga atribuir as métricas a ações e projetos de marketing específicos.
Exemplo: utm_campaign=blackfriday2025
Source (utm_source)
O parâmetro “source” indica a origem do tráfego, ou seja, o ponto de partida dos usuários que chegaram até o seu site. É a tag que determina a fonte que gerou o clique.
Essa é uma das informações mais importantes, pois permite distinguir se o clique veio do Google, Facebook, newsletter, LinkedIn ou qualquer outra fonte.
Exemplo: utm_source=facebook
Medium (utm_medium)
Já o “medium” se refere ao meio utilizado para veicular a URL.
Aqui, o objetivo é classificar a natureza da ação, o tipo de tráfego ou o formato de conteúdo: tráfego orgânico, post de rede social, e-mail, mídia paga (CPC), display, entre outros. Esse parâmetro é crucial para entender quais canais têm melhor custo-benefício e desempenho em comparação com outros.
Exemplo: utm_medium=cpc
Content (utm_content)
O parâmetro “content” é usado com menos frequência do que os outros que apresentamos até agora.
Isso porque ele serve para diferenciar variações de um mesmo conteúdo existente dentro de uma mesma campanha, como criativos, botões ou CTAs diferentes. Ele é muito útil em testes A/B, já que permite identificar qual versão do anúncio ou da peça trouxe mais cliques e conversões.
Exemplo: utm_content=banner_azul
Term (utm_term)
O “term” é voltado principalmente para campanhas pagas baseadas em palavras-chave. Ele registra quais termos ou expressões foram responsáveis pelo clique.
Embora seu uso seja mais comum em campanhas de pesquisa paga (Google Ads, por exemplo), também pode ser aplicado em outras situações para dar mais granularidade ao rastreamento.
Exemplo: utm_term=rações_para_gatos
Quais são as vantagens de usar UTM nas campanhas de marketing?
O maior benefício das UTMs é que elas permitem uma visão muito mais transparente e acionável das ações de marketing digital, já que trazem detalhamento e aprofundamento para as métricas.
Ao marcar as URLs com parâmetros específicos, fica mais fácil compreender com precisão o que realmente gera resultado. Assim, é possível tomar decisões mais assertivas e fugir dos “achismos”.
Em geral, as maiores vantagens do uso de UTM são:
Precisão nos dados
Com UTMs, você se livra das suposições. Elas te ajudam a saber exatamente de onde cada clique veio, qual campanha foi responsável e até qual criativo chamou mais atenção. Essa precisão dá mais confiança para a equipe de marketing justificar investimentos, além de reduzir ruídos entre times que analisam os mesmos dados.
Exemplo prático: em vez de atribuir uma conversão de forma genérica ao "tráfego social", a UTM mostra se ela veio de um post orgânico do LinkedIn ou de um anúncio patrocinado no Instagram Stories.
Otimização de investimento
Ao identificar os canais e campanhas que mais convertem, fica muito mais fácil realocar o orçamento de forma inteligente. Assim, as lideranças podem cortar investimentos em ações com baixo retorno e fortalecer os canais que trazem leads mais qualificados. Isso gera eficiência para os projetos de marketing e potencializa o ROI.
Lembrando: UTMs permitem calcular não só o volume de conversões, mas também o custo por aquisição por campanha. Dessa forma, o retorno dos recursos investidos pode ser acompanhado de maneira minuciosa.
Melhoria na segmentação
As UTMs também ajudam a entender o comportamento de públicos diferentes. Ao marcar campanhas específicas para determinadas audiências, é possível identificar quais segmentos respondem melhor a certas mensagens ou canais.
Em outras palavras, os parâmetros te ajudam a entender quais são as mídias mais consumidas pelo seu público-alvo, quais estratégias de persuasão são mais eficazes etc. Esse aprendizado retroalimenta a segmentação, ou seja, permite que as campanhas futuras sejam mais personalizadas e assertivas.
Facilidade de integração com ferramentas de análise
Outro ponto forte é a compatibilidade das UTMs com praticamente todas as ferramentas de análise e automação, como Google Analytics, CRM, Data Studio ou plataformas de BI.
Graças a esse atributo, as informações de tráfego e conversão podem ser facilmente centralizadas e conectadas ao restante da operação de marketing. Na prática, isso significa menos retrabalho manual e relatórios muito mais completos, que oferecem uma visão unificada da performance.
Compreenda a relação entre UTM e a análise de conversões

Quando falamos em conversões, falamos em resultado: converter é levar o cliente a completar uma ação que você propõe. Isso pode significar uma venda concluída, um lead gerado, uma inscrição em newsletter ou até mesmo uma interação relevante com o conteúdo.
E as UTMs são ferramentas essenciais para quem busca entender de fato como cada conversão aconteceu.
Como você já sabe, os parâmetros funcionam como “etiquetas” aplicadas aos links, permitindo rastrear o caminho percorrido pelo usuário até a ação final. Com isso, em vez de atribuir uma conversão a um canal genérico, você passa a saber qual campanha, criativo ou mensagem específica levou o usuário a agir.
Esse nível de especificação – que também chamamos de granularidade – é essencial para tomar decisões estratégicas: se uma campanha de email está gerando muitos cliques mas poucas conversões, por exemplo, os dados podem revelar se a falha está na segmentação do público, no design do criativo ou na oferta.
Mas não acaba por aí: as UTMs permitem analisar não apenas o volume de conversões, mas também a qualidade delas.
Ao cruzar as informações com dados de CRM ou plataformas de automação, é possível descobrir quais campanhas atraem leads mais preparados para avançar no funil e quais apenas geram tráfego superficial. Essa visão integrada dá às equipes de marketing e de vendas a chance de alinhar esforços para otimizar a jornada do cliente.
Por fim, as UTMs também contribuem para o acompanhamento das conversões ao longo do tempo. Com o monitoramento adequado, é possível entender se uma campanha tem efeito imediato ou se contribui para os negócios de forma indireta, nutrindo a relação com usuário até que ele converta (mesmo que isso só aconteça algum tempo depois do contato).
Como criar UTM de forma eficiente? Conheça as melhores práticas
Criar UTMs pode parecer uma tarefa simples: é só adicionar alguns parâmetros no final de uma URL, certo?
Não é exatamente assim! Na prática, a eficiência desse processo depende de estratégia, padronização e consistência. Não adianta rastrear cliques se os dados gerados não fazem sentido para as decisões estratégicas do negócio.
Por isso, na hora de criar UTMs, é importante se atentar a pontos como:
Objetivo da campanha: antes de criar qualquer UTM, pergunte-se “qual é a ação que eu espero do usuário?”. Isso define como os parâmetros devem ser estruturados. Se a campanha busca gerar leads, por exemplo, vale destacar no campo “campaign” o nome da ação específica. Já se o foco é comparar diferentes canais de mídia, o “source” e o “medium” ganham maior relevância. Nada funciona quando a finalidade da campanha não está bem definida.
Alinhamento com as estratégias de negócio: as UTMs devem estar em sintonia com objetivos de negócio claros. É importante alinhar os parâmetros com métricas verdadeiramente relevantes para a sua empresa (como leads gerados, engajamento ou conversões). Assim, você transforma cada link rastreável em um indicador de performance real.
Padronização da nomenclatura: as equipes de marketing muitas vezes cometem o erro de variar termos para designar a mesma coisa nas UTMs (como usar “facebook”, “fb” ou “meta” em momentos diferentes). Essa falta de consistência fragmenta os dados e dificulta a análise. Portanto, defina uma lógica padronizada para todos os parâmetros. Isso inclui decisões sobre abreviações, letras maiúsculas ou minúsculas, separadores, idiomas e convenções internas de nomenclatura.
Documentação: depois de criar as regras de padronização, é hora de documentá-las! Registre e compartilhe as diretrizes de criação de UTMs com toda a equipe de marketing. Essa prática garante que todos sigam o mesmo padrão, evita duplicidades e inconsistências e facilita a integração das informações com ferramentas de análise.
Ferramentas: existem ferramentas específicas para a criação de UTMs, que podem ser grandes aliadas nesse processo, automatizando a geração de links e reduzindo falhas humanas. Mas não se esqueça de que, mesmo com o apoio desses recursos, a eficiência ainda fica por conta de quem está usando as ferramentas. Nenhum gerador de UTMs pode fazer o trabalho estratégico por você! Por isso, a equipe precisa ter domínio sobre o que está sendo rastreado e por quê.
Revisão contínua: não vale criar as UTMs e deixá-las estáticas para sempre. É essencial monitorar e revisar os resultados regularmente. Observe tendências, identifique padrões de comportamento e ajuste os parâmetros conforme necessário.
No fim das contas, criar boas UTMs significa construir uma base confiável de dados. A inserção dos códigos nos links é só a “ponta do iceberg”: antes de entrarem nas URLs, os parâmetros precisam ser cuidadosamente planejados de acordo com os objetivos do negócio.
Ferramentas para te auxiliar no uso de UTM
Para tirar o máximo proveito das UTMs, você precisa poder contar com ferramentas adequadas.
Esses recursos fazem toda a diferença na captação e análise das informações rastreadas: eles ajudam a criar, organizar, analisar e interpretar os dados de forma mais eficiente. Assim, as métricas se tornam insights e depois ações.
Algumas boas ferramentas para o uso de UTM são:
Google Analytics
O Google Analytics é a ferramenta mais clássica e completa para acompanhar o desempenho de UTMs. Isso porque ele permite visualizar a origem do tráfego, canais de aquisição, comportamento dos usuários e conversões associadas a cada link.
Com a ajuda dessa plataforma oficial do Google, é mais fácil segmentar o tráfego por campanha, fonte e meio, identificando quais estratégias estão realmente gerando resultados. O GA também conta com funcionalidades como painéis personalizados e filtros, que ajudam na organização visual dos dados e no monitoramento comparativo.
Google Data Studio
O Google Data Studio (ou Looker Studio) permite criar relatórios interativos que combinam dados de diferentes fontes, incluindo UTMs do Google Analytics.
Com ele, você pode transformar os números em gráficos intuitivos, dashboards de performance por campanha e comparativos entre períodos ou canais. Essa visualização facilita a comunicação dos resultados com equipes de marketing e stakeholders, além de ajudar na tomada de decisão baseada em dados.
Ubersuggest
O Ubersuggest oferece insights complementares, ajudando a entender o desempenho de palavras-chave e conteúdo relacionados às campanhas rastreadas.
Embora não seja uma ferramenta de análise de UTMs por si só, ela permite cruzar dados de tráfego orgânico e desempenho de campanhas, ajudando a refinar as tags e parâmetros para otimizar a performance de cada link.
SemRush e Ahrefs
Ferramentas como SemRush e Ahrefs são ideais para complementar o rastreamento de UTMs com análises de SEO e backlinks.
Elas ajudam a identificar quais páginas estão gerando mais tráfego, como os concorrentes estruturam seus links rastreáveis e onde existem oportunidades para melhorar a visibilidade orgânica. Integrar os insights dessas plataformas com suas UTMs garante uma visão mais completa do desempenho das campanhas e do ecossistema digital da sua marca.
Principais erros ao utilizar UTM: saiba o que você deve evitar
O uso de UTMs é uma ótima pedida para quem busca medir e otimizar campanhas digitais. Mas quando essas ferramentas não são aplicadas da maneira certa, elas podem trazer mais confusão do que clareza.
Os deslizes na hora de criar ou gerenciar os parâmetros podem comprometer a qualidade dos dados e a tomada de decisão. Então é importante que você conheça alguns dos erros mais comuns:
Uso excessivo de parâmetros
Adicionar parâmetros demais a um link pode parecer uma forma de capturar mais detalhes… mas, na prática, isso gera complicações na análise e aumenta o risco de inconsistência.
Cada parâmetro extra aumenta a chance de erros humanos, links quebrados ou dados fragmentados no Analytics. Para evitar problemas, priorize apenas os parâmetros realmente essenciais (como campaign, source e medium) e inclua outros apenas quando tiver objetivos estratégicos definidos.
Lembre-se: links sobrecarregados ficam difíceis de ler, compartilhar e gerenciar, além de aumentar o risco de inconsistências na coleta de dados. Foque no que importa.
Adicionar muitos detalhes
Exagerar nas informações nos parâmetros UTM tende a criar múltiplas variações de uma mesma campanha, dificultando a consolidação e a interpretação dos dados.
Por exemplo, pequenas variações no nome do anúncio ou da segmentação podem fragmentar os resultados, dando a impressão de campanhas separadas quando, na verdade, se tratam de uma só. A recomendação é manter um equilíbrio entre detalhamento e simplicidade.
O objetivo é garantir rastreabilidade precisa sem sacrificar a visão global.
Falta de padronização
A gente já falou desse ponto aqui… mas ele é tão importante que vale a pena reforçar!
A ausência de padrões claros de nomenclatura é uma das principais causas por trás dos dados confusos e inconsistentes derivados das UTMs.
Diferentes equipes ou profissionais podem criar UTMs para a mesma campanha de formas distintas, dificultando comparações e análises futuras. Então o cuidado de criar uma convenção interna e compartilhada de nomenclatura é essencial para manter consistência e facilitar a consolidação de métricas.
Inconsistências na nomenclatura
Erros de digitação, uso de maiúsculas/minúsculas ou abreviações variadas podem gerar múltiplas entradas no Analytics para uma mesma campanha. Por exemplo, “Facebook”, “facebook” e “FB Ads” podem aparecer como fontes separadas, distorcendo a análise.
Revisar os links antes do uso ajuda a garantir dados limpos e confiáveis.
Não monitorar os resultados
Gerar UTMs sem acompanhar seu desempenho é quase como jogar tempo fora.
Se os parâmetros são ferramentas de monitoramento, eles precisam ser parte da rotina de mensuração das estratégias digitais! Sem acompanhamento contínuo, não dá pra identificar campanhas bem-sucedidas, ajustar investimentos ou corrigir problemas em tempo hábil. O ideal é acompanhar as métricas regularmente e estudar o que cada parâmetro está mostrando ao longo do tempo.
Criar UTM sem analisar os dados gerados
O verdadeiro poder das UTMs não está em gerar links, mas em oferecer perspectivas úteis para a otimização das campanhas. Então não adianta criá-las “só por criar”.
Repetindo: essas tags servem para te ajudar a compreender o comportamento do público, identificar oportunidades de melhoria e justificar decisões estratégicas. Para extrair valor real, é fundamental que elas sejam analisadas a fundo e integradas a todo o planejamento de marketing digital. Em outras palavras, os dados precisam ser úteis para a sua empresa!
Entenda como as UTMs são utilizadas no SEO para impulsionar seus resultados

Embora façam sucesso principalmente no rastreamento de campanhas de mídia paga, as UTMs também desempenham um papel estratégico no SEO.
Afinal, elas permitem compreender de onde vem o tráfego orgânico, quais páginas estão gerando mais engajamento e como as diferentes estratégias de conteúdo contribuem para os objetivos do negócio.
Quando você publica conteúdos otimizados em diferentes canais (blogs, newsletters, redes sociais ou parcerias), as UTMs permitem identificar quais formatos, tópicos ou palavras-chave estão realmente atraindo visitantes e convertendo leads. Assim, você consegue direcionar o trabalho de SEO de maneira mais assertiva.
Além disso, UTMs bem estruturadas ajudam a monitorar jornadas de conversão mais complexas, identificando o papel de cada ponto de contato na experiência do usuário. É possível analisar como o tráfego orgânico interage com campanhas específicas, landing pages ou ofertas. Tudo isso gera aprendizados valiosos sobre sobre comportamento do público, intenção de busca e padrões de engajamento.
Esperamos que tenha curtido este conteúdo e aproveite para conhecer nossos outros conteúdos, como o super guia de atualizações de IA no Google e os relatórios de altos de baixos do mercado. E se precisar de uma ajuda pra colocar em prática essas e muitas outras estratégias, vem falar com a gente!



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