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Design responsivo: como adaptar, encantar e converter em todos os dispositivos

  • Foto do escritor: Juliana Melo
    Juliana Melo
  • 24 de abr.
  • 15 min de leitura
Imagem em IA de um smarthone e alguns feixes de  luz  fictícios ao redor


Você já ouviu falar no design responsivo?


Para quem circula nos universos do desenvolvimento web e da criação de sites, a resposta para essa pergunta provavelmente é “sim”. 


Afinal, estamos falando de um conceito que se popularizou bastante nos últimos tempos e marca presença em muitos conteúdos, palestras, aulas, posts e debates ligados às áreas de web design, UX (experiência do usuário), computação e SEO. 


E uma coisa é consenso entre os especialistas de todos esses campos do conhecimento: o boom do design responsivo está longe de ser uma simples “moda”. Nos próximos anos, o esperado é que a abordagem ganhe ainda mais espaço nos ecossistemas digitais. 


Pois é, tudo indica que o futuro da web é responsivo. Aliás, hoje em dia, estima-se que 1.71 bilhões de sites já tenham abraçado a responsividade, o que equivale a 90% de todos os websites do mundo. E você com certeza não quer ficar de fora desse movimento grandioso, né?


É com isso que a gente veio te ajudar hoje. Para descobrir mais sobre os benefícios que a abordagem responsiva pode trazer para o seu site o blog, é só continuar a leitura: aqui, você vai entender de uma vez por todas o que é design responsivo, por que ele virou “celebridade” tão rapidamente e como aplicar os fundamentos na prática para criar experiências de navegação encantadoras.


Confira, a seguir:




O que é design responsivo e por que ele é essencial no mundo digital? 


O design responsivo é uma abordagem do web design e do desenvolvimento de sites que propõe a criação de páginas web capazes de se adaptar perfeitamente às telas dos mais diversos tipos de dispositivos (notebooks, celulares, tablets, computadores de mesa etc) de maneira automática.


Em outras palavras, quando falamos em design responsivo, estamos nos referindo a um conjunto de técnicas e princípios criados para orientar a construção de sites que funcionam com a mesma eficiência no seu smartphone e no seu PC. 


Uma página é considerada responsiva quando é capaz de adequar integralmente seu conteúdo a telas de diferentes tamanhos e resoluções. Isso inclui a adaptação dinâmica do layout e de todas as funcionalidades, sem prejudicar a legibilidade dos textos, a qualidade das mídias, a harmonia entre os elementos visuais, a jornada da pessoa usuária etc.


Muito mais do que um “capricho” dos web designers, o design responsivo é um verdadeiro pilar da experiência do usuário e da acessibilidade digital. Afinal, ele permite que os sites sejam acessados da mesma maneira por usuários que utilizam dispositivos com particularidades distintas, independentemente de como a navegação acontece – seja por toque, com mouse e teclado, só com o teclado, com leitores de tela… –.


É por isso que o designer e professor estadunidense Josh Clark adaptou uma analogia clássica de Bruce Lee para definir o princípio do design responsivo: “o conteúdo é como água”. Assim como um líquido, o conteúdo das páginas web deve ser capaz de se adaptar para caber em qualquer “recipiente” (nesse caso, em qualquer tela).


O conteúdo é como água.


Quando é colocada em uma xícara, a água se torna a xícara.

Quando é colocada em uma garrafa, a água se torna a garrafa.

Quando é colocada em uma chaleira, a água se torna a chaleira

– Josh Clark                       ]


Como funciona um design responsivo? Exemplos e aplicações práticas 


A “magia” do design responsivo acontece por meio da combinação entre técnicas de design e códigos construídos especialmente para proporcionar flexibilidade.


Os sites são construídos a partir do uso de elementos como grids fluídos, layouts ajustáveis, media queries e imagens flexíveis, junto com a mobilização de conhecimentos sobre hierarquia da informação, aprimoramento progressivo com base na detecção de recurso e muitos outros.


Na prática, a estruturação de sites responsivos é possível graças às estratégias usadas nos códigos CSS e HTML que estão por trás das interfaces das páginas. É isso que permite que todas as partes do conteúdo – desde textos e imagens até menus e botões – sejam redimensionadas e reposicionadas de forma automática de acordo com as características de cada tela.


Quer um exemplo? Então a gente te mostra logo dois! Nos prints abaixo, você confere as interfaces dos sites oficiais do Canva e da Netflix em três dispositivos diferentes: um notebook com tela de 15.6 polegadas, um tablet com tela de 10.9 polegadas e um smartphone com tela de 6.6 polegadas.


Print home do Canva para desktop

Site do Canva no desktop (notebook)



Print home do Canva para tablet
Print home do Canva para smartphone

Site do Canva no tablet e no smartphone, respectivamente



Print home da Netflix para desktop

Site da Netflix no desktop (notebook)



Print home da Netflix para tablet
Print da home da Netflix para mobile

Site da Netflix no tablet e no smartphone, respectivamente


O importante é que você perceba que, em ambos os sites, o conteúdo da página é o mesmo: os elementos textuais, visuais e interativos são praticamente iguais, mas aparecem com tamanhos diferentes dependendo das proporções de cada tipo de tela e são posicionados de forma a facilitar a navegação.


Incrível, né? Isso é design responsivo.


Por que ter um design responsivo é tão importante? Conheça as vantagens da abordagem para os usuários


Mas, afinal de contas, por que o design responsivo é considerado praticamente um requisito para quem deseja obter sucesso na web?


Bem, os benefícios dessa abordagem são muitos. A começar, é claro, pelas vantagens que ela traz para os usuários.


Como já mencionamos, a responsividade é essencial para proporcionar boas condições de usabilidade ao máximo de pessoas: as técnicas de design responsivo são pensadas para evitar que os usuários se frustrem durante a navegação ou sofram interrupções na jornada.


Imagina tentar adquirir alguns produtos em um e-commerce pelo celular mas se deparar com uma interface de layout horizontal, claramente projetada para desktop. A necessidade de arrastar a tela para o lado o tempo todo, a dificuldade para ler textos e visualizar imagens… tudo isso faz com que a experiência se torne desconfortável e afastem os usuários dos objetivos de navegação.


Nesse tipo de situação, muitas pessoas desistem de navegar pelo site ou de acessá-lo novamente no futuro. Aliás, mais de 70% dos web designers consideram que a falta de responsividade é o fator número um que leva os usuários abandonarem um site – páginas mal otimizadas tendem a despertar desconfiança e associar a marca a sentimentos negativos –.


E como a abordagem responsiva beneficia as empresas e proprietários de sites?


Pensando nos fatores que mencionamos acima, é fácil entender a perspectiva de outro grupo beneficiado diretamente pelo design responsivo: os proprietários de sites.


Se você tem um site ou blog comercial, precisa enxergar esse portal como o espaço digital da sua marca. Assim como o que acontece com os clientes que visitam estabelecimentos físicos, os usuários que navegam pelo seu site dificilmente se sentirão dispostos a fechar negócio com você se derem de cara com um espaço digital desorganizado e difícil de usar.


É por isso que os sites que não adotam o design responsivo correm o risco de afastar a clientela e perder oportunidades de conversão. Não à toa, 62% dos negócios mencionam o aumento nas vendas como um dos resultados trazidos pela implementação de sites responsivos.


Tenha em mente que mais de 60% dos brasileiros só acessam a internet por meio do celular. Se o seu site não é responsivo, a sua marca provavelmente está deixando de impactar todo esse público que depende da navegação mobile.


Mas os benefícios da responsividade não acabam por aí…


Responsive design e SEO: melhores práticas para bons resultados 


O design responsivo também é um aliado indispensável para as empresas que buscam uma boa performance no SEO.


Afinal, todo mundo prefere sites responsivos… inclusive o Google! O maior site de buscas do mundo tem um mecanismo complexo de classificação de resultados. Esse é o sistema que gera a lista de resultados clicáveis que você recebe quando faz uma pesquisa no buscador. 


E os algoritmos do Google são configurados para valorizar as páginas que oferecem a combinação entre conteúdo de qualidade e boas experiências de navegação. São esses sites que se destacam nas páginas de resultados das buscas (ou SERPs), chegam a um número maior de usuários e conquistam mais visibilidade orgânica.


Vale mencionar que existe um princípio por trás da classificação de resultados chamado indexação que prioriza dispositivos móveis (mobile-first indexing). Adotado pelo Google e por outros buscadores famosos, ele prova que a capacidade de se adaptar a diversas telas (com destaque para a navegação mobile) é obrigatória para quem quer se dar bem na web. 


Como a gente costuma dizer por aqui: SEO e UX sempre andam de mãos dadas – e o design responsivo é uma parte importante dessa união –.


A seguir, você descobre um pouco mais sobre as boas práticas que podem te ajudar a aproveitar todos os benefícios do design responsivo no seu site.


HTML5 e CSS3 


Quer criar um site responsivo manualmente? Então a nossa dica é utilizar as linguagens HTML5 e CSS3.


Usadas frequentemente nos projetos de design responsivo, essas duas linguagens de marcação contam com recursos bastante modernos que viabilizam a criação de layouts flexíveis e fluidos. O HTML5, versão mais atual do famoso HTML, também tem elementos semânticos que podem contribuir para a acessibilidade e até facilitar a indexação das páginas por parte dos mecanismos de busca.


Na verdade, aqui, a moral da história é: nas etapas de codificação do site, procure adotar tecnologias atualizadas que tenham recursos pensados para a responsividade.


Escolha um bom CMS


Se o tópico anterior soou como outro idioma para você, não precisa se preocupar! Felizmente, você não tem que ser expert em código para ter um site responsivo.


Atualmente, muitas plataformas de CMS (content management system) oferecem o serviço de criação de sites por meio de ferramentas intuitivas e fáceis de usar. Em muitas delas, as páginas já vêm com várias configurações de design responsivo habilitadas por padrão – o seu trabalho é escolher o layout e inserir o conteúdo –.


Para se certificar de que o portal da sua empresa vai funcionar bem em qualquer tela, escolha um CMS confiável e confira atentamente os recursos incluídos na ferramenta de criação de sites. 


Você também pode buscar sites que foram elaborados com sistema que te chamou atenção e ver como eles são exibidos em diferentes dispositivos (acessando a mesma página pelo celular e pelo computador, por exemplo).


Meta tags para dispositivos móveis 


As meta tags são trechos de HTML inseridos no código da página para descrever o conteúdo dela e fornecer orientações úteis para os bots e navegadores. De maneira simplificada, elas funcionam como “etiquetas” que marcam informações importantes sobre a página no HTML.


Na implementação do design responsivo, existem algumas meta tags que ajudam a fornecer flexibilidade aos sites. É o caso da tag viewport (<meta name=”viewport”>), que indica ao navegador que ele pode adaptar as proporções e a escala dos elementos da página para que ela se adapte a diferentes tamanhos de tela.


Também há outras tags úteis na criação de sites responsivos, como a meta tag theme-color, que permite a definição das cores assumidas pela barra de navegação quando a página é acessada em dispositivos móveis.


Otimização de imagens e recursos visuais para diferentes dispositivos 


A otimização de imagens é uma etapa indispensável do design responsivo.


É comum que a navegação em dispositivos móveis envolva condições de conectividade limitadas – em outras palavras, a conexão com a internet tende a ser mais lenta nesses aparelhos em comparação com os computadores –.


Por isso, os navegadores usados em smartphones podem precisar de um tempo maior para “baixar” os elementos que fazem parte da página e exibi-la para os usuários. Isso acaba fazendo com que o site demore a carregar, o que prejudica bastante a experiência. Ninguém gosta de esperar – principalmente na internet –, então o design responsivo precisa caminhar lado a lado com as medidas de otimização da velocidade do site.


Imagens e outros recursos visuais são elementos que costumam “atrasar” o carregamento das páginas em dispositivos móveis. Para evitar esse efeito, utilize técnicas de compressão para compactar as mídias presentes no seu site e diminuir o tamanho dos arquivos. Nossa dica é buscar pela ferramenta online TinyPNG.


Também é interessante disponibilizar versões alternativas das mídias para que as imagens sejam exibidas em tamanhos adequados às proporções de cada tela. Por fim, implemente o lazy loading para priorizar o carregamento dos recursos essenciais para a navegação.


Testes de compatibilidade em múltiplos dispositivos e navegadores 


Ilustração em IA de um mesa com tablet, smartphone, notebook e desktop, todos com a mesma imagem adaptada para cada formato


Nas áreas tech, quase tudo precisa ser testado várias vezes antes de chegar aos usuários. E isso se aplica aos sites criados por meio do design responsivo.


Afinal, só tem um jeito de descobrir como as suas páginas reagem quando são acessadas em diferentes dispositivos: testando. Testando muito!


Por isso, não coloque o site no ar antes de realizar testes minuciosos para garantir que o padrão de usabilidade se mantém consistente nos mais diversos ambientes de acesso. Confira o desempenho das páginas em telas de vários tamanhos e resoluções, avalie a responsividade nas duas orientações (horizontal e vertical) e não se esqueça de testar no maior número possível de navegadores.


Além disso, você pode realizar testes mais específicos nos dispositivos que o seu público-alvo utiliza com frequência. 


Velocidade de carregamento para dispositivos móveis 


Quando falamos sobre otimização de imagens, explicamos um pouco sobre como a velocidade do site é importante para a experiência dos usuários que utilizam dispositivos móveis.


Mas além de prestar atenção nas mídias, existem outras medidas que você pode tomar para fazer com que o seu site responsivo também seja rápido na navegação mobile. Para melhorar a velocidade de carregamento nos dispositivos móveis, a gente sugere:


  • Usar o mínimo possível de arquivos externos de JavaScript e CSS. Os arquivos e scripts pequenos podem ser inseridos in-line no código HTML do site, desde que sejam rápidos de executar e essenciais para a renderização.

  • Habilite o armazenamento em cache no seu site. Assim, os navegadores utilizados pelos usuários podem “pescar” alguns recursos estáticos da memória de cache na hora de exibir as páginas (em vez de carregar tudo de novo a cada acesso).

  • Sempre dê prioridade ao carregamento dos conteúdos visíveis localizados acima da dobra (above the fold). Assim, o site entrega primeiro os elementos mais importantes para a navegação enquanto os demais recursos terminam de carregar.

  • Escolha um bom serviço de hospedagem e prefira a hospedagem dedicada em vez da compartilhada. Você também pode utilizar uma CDN (Content Delivery Network) para garantir que os conteúdos das suas páginas chegarão aos usuários com mais rapidez.


Link Building para mobile 


O design responsivo inclui algumas preocupações com os elementos de link building do site – que também estão entre as prioridades do SEO –.


Isso significa que você precisa se assegurar de que todos os links presentes nas páginas do seu site podem ser visualizados e acessados de maneira igualmente eficiente em todos os tipos de dispositivos. 


Na prática, o ideal é tomar medidas como:


  • Avaliar se todos os links distribuídos nas páginas do site são funcionais e fáceis de acessar em dispositivos desktop e mobile.

  • Conferir se os hiperlinks presentes nos textos aparecem com o destaque adequado em todas as variações de telas.

  • Garantir que botões e outros elementos de CTA (call-to-action) tenham proporções e locais adequados em dispositivos mobile. Botões muito pequenos ou mal posicionados podem dificultar a interação via touch, por exemplo.

  • Construa a arquitetura do link building de maneira estratégica, para facilitar a navegação por diferentes espaços do site e proporcionar uma usabilidade intuitiva em dispositivos móveis.


Confira os aspectos que você não pode ignorar: 


Até aqui, você já aprendeu sobre muitos elementos fundamentais do design responsivo.


E para te ajudar a aprofundar ainda mais os seus conhecimentos, elencamos algumas dicas e observações adicionais sobre os principais pontos de atenção que fazem parte dos projetos focados em responsividade.


Conheça, abaixo, os aspectos que merecem um cuidado especial quando você for criar sites baseados no design responsivo:


Conteúdo 


O grande astro das páginas web é o conteúdo.


Em sua definição mais ampla, esse termo se refere a tudo que existe na página: elementos visuais, textos, botões etc. Mas aqui, neste tópico, estamos direcionando o foco especificamente ao conteúdo textual.


Geralmente, os textos são os maiores responsáveis por transmitir as mensagens e a identidade da marca. Por isso, é essencial que todo o projeto de design responsivo gire em torno do objetivo de destacar o conteúdo principal da página.


Lembre-se de escolher os recursos visuais e o layout de modo a garantir que os blocos de texto estejam sempre visíveis, organizados de maneira lógica e fáceis de ler – independentemente do dispositivo utilizado no acesso –. A sua mensagem precisa ser clara e compreensível para todos os usuários, e a adaptação automática aos diversos tamanhos de tela não pode prejudicar a absorção do conteúdo.


Resumindo: quando o assunto é conteúdo no design responsivo, as palavras de ordem são legibilidade e hierarquia da informação.


Layout


O princípio por trás da criação de layouts responsivos é elaborar unidades visuais flexíveis, que possam ser ajustadas a telas de diversas proporções.


Além de viabilizar a legibilidade e ser visualmente atrativo, o layout responsivo precisa ser consistente. Isso significa que os elementos-chave (como blocos de conteúdo, imagens, menus, botões etc) devem seguir um padrão reconhecível em qualquer dispositivo. As posições em que eles aparecem, assim como as cores e formas, precisam ser as mesmas em todas as telas.


Dessa forma, mesmo que as experiências em dispositivos móveis tenham algumas diferenças em relação à navegação no desktop, os usuários sempre serão capazes de reconhecer o site da sua marca de imediato e retomar as interações iniciadas em aparelhos diferentes.


Animação e vídeo 


Já falamos sobre como as mídias estáticas (imagens) exigem uma atenção diferenciada nos projetos de design responsivo. 


Para mídias como vídeos e GIFs, a lógica aplicada é a mesma: é essencial investir em medidas de otimização e rodar vários testes para garantir que a presença desses elementos não vai prejudicar a jornada do usuário e nem a velocidade do site.


No caso de animações (recursos de motion), o processo é ainda mais complexo, especialmente nos casos em que o movimento é um fator importante para a experiência que você quer proporcionar aos usuários.


Nesse tipo de situação, é possível que você precise elaborar várias versões diferentes dos elementos de motion graphics – uma voltada para desktops e outra para dispositivos móveis, por exemplo –. O importante é se esforçar para que as experiências de visualização, navegação e interação com a página sejam bem parecidas para os visitantes mobile e para quem acessa pelo PC.


Tipografia


Nem todas as fontes que ficam perfeitas na tela de um computador funcionam tão bem em um smartphone.


Por isso, vale a pena pensar com carinho na tipografia utilizada nos blocos de conteúdo do seu site – principalmente se ele tiver muitas páginas voltadas para textos mais longos, como no caso dos blogs –.


Antes de “bater o martelo” na escolha das fontes, analise o desempenho de todas as opções em telas com as mais diversas configurações de tamanho e densidade de pixel (PPI). O objetivo primário é sempre manter a legibilidade, mas o ideal é que a tipografia também esteja alinhada à identidade visual da marca.


Método de interação


O conceito de mobile-first, que praticamente domina a web atual, parte da ideia de que as interfaces digitais devem ser projetadas pensando prioritariamente no acesso via dispositivos móveis.


Portanto, as páginas do seu site precisam ter um design responsivo que funcione bem com o método de input interativo das telas touch: o toque. Entretanto, elas também devem manter todas as funcionalidades e a mesma facilidade de acesso para quem navega utilizando mouse e teclado.


Como os desktops têm particularidades que os diferem dos dispositivos móveis, é essencial que o site ofereça as mesmas possibilidades de interação em ambos os ambientes de navegação.


Ah… e lembre-se de que uma boa peça de design responsivo também deve ser acessível. Portanto, além de avaliar a compatibilidade das suas páginas com os métodos de input mais comuns (touch e combinação de mouse + teclado), não deixe de pensar nos usuários que navegam no desktop usando somente o teclado – é algo bem comum entre as pessoas cegas e de baixa visão que utilizam leitores de tela para acessar a web –.


Como fazer um design responsivo de forma eficiente? Descubra as dicas fundamentais!


Desktop sobre uma mesa junto com um teclado e um bloco de notas. Na tela  está a palavra  SEO


Como você já deve ter percebido, a criação de sites com design responsivo exige atenção a um grande número de aspectos diferentes. 


Felizmente, a gente ainda tem algumas dicas preciosas para compartilhar. Se quiser criar experiências fantásticas que funcionam em qualquer dispositivo, você pode usar os tópicos que listamos abaixo como “passo a passo” no processo de elaboração e aprimoramento das suas páginas.


Confira a checklist de design responsivo elaborada pelos nossos especialistas em desenvolvimento web:


  1. Escolha do framework: para otimizar o processo de desenvolvimento do seu site, escolha um framework responsivo, que ofereça recursos como grids flexíveis e componentes pré-estilizados. Nossos favoritos são o Foundation, o Bootstrap e o Materialize.


  1. Uso de media queries: na estruturação dos códigos CSS, as media queries viabilizam a definição de estilos específicos para os diferentes tipos de tela, com base em características como tamanho e orientação. Você pode usá-las para determinar breakpoints e fazer com que o layout se ajuste a diferentes contextos de navegação.


  1. Foco no conteúdo e na funcionalidade: no design responsivo, as prioridades são sempre destacar o conteúdo e preservar as funcionalidades da página tanto no desktop quanto nos dispositivos móveis. Para atingir esses objetivos, é possível que você precise refinar o design para remover elementos supérfluos (não essenciais) e reorganizar a hierarquia dos blocos de conteúdo de tempos em tempos.


  1. Testes regulares: a gente já falou sobre esse tema por aqui, mas ele é tão importante que vale a pena repetir! Os projetos de design responsivo exigem testes na maior variedade possível de dispositivos e navegadores. Tanto os testes manuais quanto aqueles realizados em emuladores de dispositivos podem te ajudar a identificar e corrigir problemas de usabilidade.


Com o design responsivo, suas páginas se destacam na experiência do usuário e no SEO 


É, parece que o design responsivo realmente merece toda essa fama que conquistou nas redes.


A popularidade é justificada, já que a abordagem desempenha um papel importantíssimo na construção de boas experiências de navegação para as pessoas usuárias. Isso sem falar, é claro, no impacto positivo que o design responsivo pode trazer para o aumento das vendas e para a performance SEO dos sites.


Com este guia, você já tem tudo que precisa para começar a aproveitar as muitas vantagens do design responsivo no site da sua marca. 


Para fechar com “chave de ouro”, deixamos um lembrete importante: os estudos e tecnologias ligadas à responsividade estão em constante evolução. Por isso, não deixe de acompanhar o universo do web design responsivo de pertinho, para ficar sempre por dentro das tendências e novidades que podem te ajudar a manter o seu site em sintonia com as técnicas mais atuais.


Aliás, se quiser continuar aprendendo sobre vários temas relevantes para as áreas de desenvolvimento web, SEO, marketing de conteúdo e estratégias digitais, é só acompanhar nosso trabalho aqui no Blog da Wesearch! A gente sempre posta conteúdos tão informativos quanto este que você acabou de ler.


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